Comentários efectuados por tadeu
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No passado dia 14 fui mais uma vez informado por uma funcionária da CP de Braga de que não podia ser acompanhado por uma pessoa cega. Entretanto ´devo dizer que foi muito simpática e até me disse que se eu viesse comprar o bilhete sozinho que mo vendia porque aí seria eu e não ela que assumiria a responsabilidade do acompanhante que levava. Devo confessar que concordei, pois creio que a lei não obriga ninguém a levar o acompanhante para comprar o bilhete.
Entretanto gostava de saber se alguém já tem acesso à famosa norma interna.?
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A minha queixa relativa à situação que se passou comigo tb já seguiu para a CP. Aguardo agora uma resposta da parte deles.
O que é um CMS? é um programa para o computador, é um servidor onde se colocam conteúdos. Gostaria que me esclarecessem.
Obrigado
Os meus blogs
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Esse subsídio viria substituir os benefícios fiscais? Seria o correto.
Isto ajuda muito, mas não é tudo.
Primeiro gostaria que me desse a referência deste documento que sitou no seu comentário. Isto porque, numa próxima oportunidade, quero apresentá-lo a quem estiver na bilheteira.
Quando pretendi comprar o Bilhete, o chefe da estação informou-me que o acompanhante não poderia ter deficiência e que, beneficiando eu de acompanhante, não poderia ter qualquer tipo de ajuda de outra pessoa durante a viagem. Algum documento que faça expressamente essas afirmações? Se sim qual?
Outra questão? o que significa passageiros em trânsito: significa que, mesmo com acompanhante eu posso comprar o bilhete dentro do comboio?
De salientar que o chefe de estação vendeu-me o bilhete. Mas não por achar que eu tivesse razão, mas para não se "chatear", palavras dele. Acho que percebeu que, sendo domingo de manhã, eu não tinha pressa e poderia passar ali o dia inteiro se preciso fosse até ele me vender o bilhete 2 em 1.
Cumps
Tadeu
Porque não aceita que possam existir opiniões diferentes das suas e insiste em achar que todos os que discordam de si são burros e nnão entendem nada?
Eu pessoalmente acho que uns passeios às escuras seriam bem mais produtivos, mas confesso que té gostava de participar num jantar desses. Era uma boa forma de encher o bandulho, pois adoro comer, mas também era uma bela forma de ir roubando qualquer coisinha do prato do parceiro, pois afinal ele nem ia notar. Continuo a recomendar a leitura do "Ensaio sobre a cegueira" do nosso falecido Saramago..
Um passeio às escuras com uma bengalinha na mão, pelas movimentadas ruas das nossas cidades, eis o que se devia fazer.
Confesso que me sentiria horrorizado com a simples ideia de me fazer de surdo-cego, nem que fosse por 5 minutos. No entanto tivemos o belo exemplo de Helen Keller que nunca deixou de lutar por aquilo em que acreditava.
Já reparou, Maria, que muitos de nós discordamos de si e concordamos e entendemos o posissionamento crítico e irónico do Gato? Será que não é o momento de a Maria refletir e pensar que as pessoas apenas pensam de forma diferente em vez de sair por aí a destratar e a ofender quem não vai à sua missa?
Conheço bem o Filipe e tenho a certeza que a Maria ficaria chocada com a forma como ele brinca com a cegueira. Mas devo dizer-lhe que, a prova de que aceitamos as nossas limitações, é quando sabemos brincar com elas.
E por favor, não passe o tempo a chamar de imaturos e mal resolvidos todos aqueles que discordam de si, pois o argumento ad Homini revela uma grande falta de maturidade.
Tadeu
Contudo, temos perspectivas um pouco diferentes das questões, e da discussão sadia nasce a luz.
Sou cego total de nascença e não tenho qualquer percepção de claro ou escuro, nem de nem da mudança de luz. Não vejo absolutamente nada, mas isso para mim não é escuro.
Recordo o livro de Saramago e a cegueira branca. No livro, tratava-se de uma cegueira experitual e mais não sei quê, mas na realidade essa cegueira branca existe. Existem pessoas que depois de cegas vêem apenas um pano branco.
Bom, para perceber se o jantar foi mesmo pedagógico, teria eu que lá ter estado e assim confirmar.
Não tenho grande dificuldade em deitar vinho, sumo ou água no copo. Quanto a partir a carne ou desfiar o peixe, bem são das poucas coisas que nunca aprendi. Se vou a um restaurante, peço para cortarem a carne ou arranjarem o peixe. Se não mo fizerem, tenho várias hipóteses:
Peço outra coisa que não tenha que cortar;
- agarro a carne com a mão e nem quero saber de quem esteja a olhar. Depois é só limpar ao guardanapo e ir lavar as mãos com água e sabão;
- não volto mais ao restaurante.
Confesso que prefiro não saber utilizar correctamente os talheres do que não saber utilizar a bengala como acontece com muitos cegos que conheço.
Quanto ao artigo 13º da CRP, infelizmente ainda ninguém reparou que falta lá a deficiência.
Infelizmente, como cego e homossexual, sinto na pele que a discriminação é maior pela deficiência do que pela orientação sexual.
Aliás, para muitos, um deficiente são como os anjos: todos muito bonzinhos e sem sexo. No entanto, muitos se esquecem que Lúcifer e os demónios tb eram anjos.
Cara Maria, está enganada se pensa que só homossexuais e bissexuais frequentam o quarto escuro. Também os existem para heterossexuais, sim é verdade. Mas naturalmente, sendo eu homossexual e frequentando uma ou outra sauna gay, fale apenas dos quartos escuros para homossexuais.
Agora, gostaria que me explicasse em que é que os "eventos às escuras" ensinam os normovisuais sobre a cegueira? Confesso que não entendo, mas se me explicar, talvez me convença. Não estou a ser irónico, embora pareça.
Nunca consegui compreender em que é que tapar os olhos a um normovisual vai fazer com que eles aprendam que a cegueira não é escura nem clara, sendo portanto um tipo de evento com que não concordo, pelo menos até prova em contrário.
Acho inclusive esses eventos divertidos, pois aí é que se invertem os papéis, passamos a ser nós os guias dos normovisuais e eles, coitadinhos, cheios de medo de cair a cada passo vacilante que dão agarrados ao braço do cego.
Esclareço que o quarto escuro é um jogo de putos parecido com brincar às escondidas e depois quem procura e encontra o escondido deve adivinhar quem é ele.
Nada tem portanto a ver com o o quarto escuro das saunas e bares gays a que me referi na minha mensagem anterior.
Gostaria de perguntar se a Maria é cega, amblíope ou normovisual?
Joana, é verdade que uma criança não deve ficar restrita à família, mas também não podemos arrancá-la dos braços dos parentes por causa de uma lei que resolve acabar com os professores de apoio nas escolas e criar escolas em que as crianças supostamente vão ter todo o apoio. Fazendo uma comparação, por causa de leis desse tipo, a Alexandra foi para a Rússia com a mãe biológica e a actual situação da menina é a que se conhece. Infelizmente Portugal é um país em que se continuam a aprovar leis que o mundo inteiro já aboliu. Enfim, o país dos brandos costumes e da tolerância que leva à indiferença!
Tadeu
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