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Meus caros amigos.
Quero agradecer sinceramente os vossos comentários.
Fico muito satisfeito por perceber que foram expressos vários pontos de vista, e acreditem que é com muito agrado que leio todas as opiniões, porque quando se consegue estabelecer um debate sério, sem preconceitos, sem limitações de ordem ideológica, e essencialmente com elevação e educação, é algo muito positivo, porque como diz o nosso caríssimo companheiro Nidros, creio que nenhum de nós tem a pretensão de ser o dono da verdade.
O Daniel levantou uma questão curiosa. Se bem percebi aquilo que ele defende é que a jornalista estava a representar uma pessoa que tinha acabado de cegar, e que não tinha necessariamente de ser pedagógica, apenas tinha de ser verdadeira, e tentar mostrar a reacção de um cego recente.
Até aceito esta tese. A questão no meu ponto de vista é que este trabalho não foi uma simples peça jornalística. Foi uma reportagem informativa, que deveria também ter a componente pedagógica. E aí é que eu penso que o caminho seguido deveria ser outro, porque realçar o comportamento de uma pessoa que acaba de cegar, não me parece relevante, e não espelha nem pouco mais ou menos, aquilo que pode ser a vida da pessoa quando se reabilitar.
Se formos por aí, também podemos começar a mostrar a reacção daqueles que acabam por ficar tetraplégicos, amputados etc. Não faria sentido! Porque seja qual for a limitação, ela exige sempre um tempo de adaptação, preparação, habilitação e reabilitação.
Também fiquei muito sensibilizado com o testemunho da Patrícia, ainda para mais vindo ele na primeira pessoa. Não duvido nada que a maioria das reacções à reportagem tenha sido positiva. No entanto, creio que o feedback podia ser ainda melhor se a personagem central da reportagem não fosse a jornalista que se mascarou de cega, mas sim as pessoas reabilitadas, e que podem e devem ser encaradas como exemplos a seguir.
E sinceramente não acho que isto seja o tradicional bota abaixo. Parece-me que é tempo de os cegos neste caso serem protagonistas das coisas, demonstrarem aquilo que querem, e de uma vez por todas começarmos a olhar para a cegueira como algo natural, como olhamos para outro tipo de patologias.
Verifico que só em relação à cegueira, é que há a necessidade de vendar os olhos, não sei muito bem para quê. Só se for para maximizar e criar ainda mais preconceitos sobre a cegueira na cabeça daqueles que não convivem diariamente com pessoas cegas.
Não vejo ninguém a simular outras deficiências, para encarnar a pele do deficiente. Só vejo isso com a deficiência visual. Provavelmente dará que pensar!
Não me digam que a deficiência visual é diferente de todas as outras. Naturalmente é diferente, mas todos sabemos que em muitos casos até pode ser menos limitativa, logo tudo o que se faz em torno da cegueira para mim é meramente espectáculo para todos verem, menos os próprios interessados que são os cegos!
Mais uma vez muito obrigado pelos vossos comentários, e agradeço do coração as palavras muito amáveis e simpáticas do nosso caríssimo Nidros.
Um abraço para todos.
Filipe.
Olá, após ler alguns comentários muito bem postos, tentei reavaliar minha perspectiva, mas continuo achando que a informação foi passada de maneira incompleta.
É sempre bom saber que comunicadores se interessam em esclarecer as pessoas a respeito da cegueira, a iniciativa foi boa, a intenção admirável. Mas a chamada do programa no site diz que a matéria mostraria as dificuldades pelas quais o cego passa, quando mostrou as dificuldades pelas quais quem acabou de cegar passa.
Talvez seja apenas uma questão de semântica...
Abraços.
Olá Dorinha!
Não conhece a tifloteca?
Lá pode baixar livros e de todos os gostos. Basta registar-se e enviar para lá o seu atestado de incapacidade multiusos!
Eu também já baixei alguns e estou satisfeitíssima!
Cumprimentos, Céu
Olá amiga!
Como estás? Há séculos que não sei nada de ti...!
Mas voltando ao tema aqui abordado...
Ontem eu e o Marco estávamos exactamente a falar desta reportagem e fui eu que sugeri ao Marco para a comentar. Acho que foi uma grande reportagem e é absolutamente normal para um normovisual ou alguém que tenha ficado de repente cego duvidar das suas capacidades e sentir-se complertamente perdido! É um redescubrir de nós mesmos e do mundo que nos rodeia, reaprender a viver!
Beijinhos, Céu!
Olá Shirley !
Eu também acho q o Facebook em geral é acessível, embora algumas partes sejam bastante inacessíveis, tais como os jogos, enviar frases, perguntas .... !
Mas no principal, desde consultar as nnovidades, comentar, enviar msgs ... acho q é bem acessível ! lool
Mas melhor do q eu, só mesmo vós DVs para testarem a acessibilidade !
Claro q todos devemos ter os mesmos direitos, o q nem sempre acontece, porque em boa parte há pouca preocupação em desenvolver sites acessíveis ! :-(
Mas há excepções, e ainda bem q as há !
Isto só com acções de sensbilização, com videos q mostrem a realidade dos DVs (tenho visto bastantes no Facebook), é q as mentalidades mudarão .... !
Beijinhos
Julgo que, para não variar, os cegos estão também sempre prontos a criticar. Obviamente que a reportagem teve pontos negativos e todos sabemos quais foram. Agora tomara, e reprito: tomara, que todas as reportagens sobre os ceguinhos deste país fossem como esta. Claro que a jornalista nunca poderá ter a real sensação como é deixar de ver e ter essa condição como permanente, mas ao menos tentou. Lembram-se de outra reportagem nestes termos? Ela mostrou exemplos de autonomia, inclusão, etc. Este "bota-abaixismo" (que não é, obviamente, exclusivo dos cegos) nunca trouxe nada de bom. Pá... Enquanto houver pontos positivos há que aproveitar! Tirando o comentário do Daniel, poucos referiram realmente a diferença que esta reportagem fez em relação a muitas outras.
Just my 2 cents.
Caro Filipe,
Como deficientes visuais não gostamos de ser olhados pelos normovisuais como "debéis mentais", mas penso que o objectivo da reportagem não foi passar uma imagem negativa dos cegos, mas sim mostrar a grande ignorância de quem enxerga e não imagina como é a vida de uma pessoa cega.
O que eu penso é que a jornalista ao fazer aquelas perguntas sobre como bebemos ou como o cão-guia sabe distinguir a direita da esquerda estava a fazer as mesmas perguntas que muitos normovisuais fazem. Ela não estava a pensar nos cegos, mas sim no que os normovisuais pensam do que é ser cego.
Foi muito bem ter mostrado como há tanta coisa que os normovisuais não sabem, e isso não é razão para nós, cegos, ficarmos ofendidos.
Realmente, teríamos gostado que a jornalista se tivesse focado nos sucessos de pessoas cegas que, por meio da reabilitação, têm uma vida normal. Eu acho que a ideia da reportagem foi mostrar como pessoas que perderam recentemente a visão vivem as dificuldades que a jornalista experimentou.
Cumprimentos
OI!!!!! eu particularmente adoro ler/ escrever. e graças ao pc, consegui ler vários exemplares de livros que jamais encontrei em braille. estes, foram substituídos pelos aldio livros, e pelos digitalisados. eu adoro ler em braille, mais sinto q é um costume que os cegos estão perdendo. gostaria que me indicassem sits para baixar livros. beijos.
Olá!!!!
Adorei a poesia escrita pelo Almir, que realmente expressa, uma relação sólida entre dois dvs.
Eu particularmente, aprovo a união de dvs, porquê é mais fácil conviver com aquele (a) que tem a mesma limitação que você, parece que o amor é mais completo.
Meu noivo é dv, e nossa relação se solidifica a cada obstáculo superado, e estamos aí, vensendo o preconseito, com um único objetivo:
Ser feliz.
Os mais recentes desenvolvimentos relacionados com a qualidade dos dados espaciais apresentados em Coimbra
Os mais recentes desenvolvimentos nas diversas áreas relacionadas com a qualidade dos dados espaciais vão ser apresentados no Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra (UC), entre os próximos dias 12 e 14 de outubro, numa Conferência que reúne meia centena de investigadores, provenientes de cerca de duas dezenas de países.
O 7º Simpósio Internacional sobre a Qualidade dos Dados Espaciais (7th International Symposium on Spatial Data Quality ISSDQ 2011) é promovido pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores de Coimbra (INESC Coimbra) e pelo Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC.
A produção de dados espaciais e geográficos «tem aumentado exponencialmente nos últimos anos, em virtude do grande desenvolvimento das tecnologias como o GPS (Sistema de Posicionamento Global), os Sistemas de Informação Geográfica e a recolha de imagens da superfície terrestre a partir de sensores instalados em satélites artificiais. São muitas as formas de extrair informação a partir dos dados recolhidos e de processa-la para os mais variados fins, obtendo-se diferentes níveis de precisão e exatidão em função das metodologias utilizadas», afirma Cidália Fonte, da organização do evento científico.
A questão da qualidade dos dados espaciais produzidos sempre foi importante. No entanto, prossegue a investigadora da UC, «com a crescente utilização de informação espacial em formato digital, que permite o seu processamento em computador pelos mais variados utilizadores, bem como a sua utilização em aplicações que muitas vezes têm consequências importantes na sociedade, torna a questão da qualidade dos dados espaciais cada vez mais uma questão atual e fundamental».
Fonte:
Escrito por CienciaPT
10-Oct-2011
http://www.cienciapt.net/pt/index.php?option=com_content&task=view&id=10...
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