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Últimos comentários

  • RaquelXV comentou a entrada "Como obter o convite do "webvisum" e, baixar o mesmo" à 13 anos 11 meses atrás

    Já tem 3 dias que solicitei o convite mas não chegou nada no meu e-mail. Será que alguém pode me mandar?
    E-mail: ra_vitu@yahoo.com
    Muuuito obrigada!
    Raquel

  • lucas tito comentou a entrada "Cegos no mundo da programação" à 13 anos 11 meses atrás

    mlk se liga..
    sou um cego normal, eu faço tudo o que uma pessoa que encherga faz e até mais.
    passei pra ufrj pra engenharia computacional, e farei no inicio d janeiro um curso de java.
    realmente ele é melhor sim na área de programação e juntamente com o novo sistema androide é o futuro da tecnologia da informação.
    sou do rio de janeiro, acho que o dosvox é uma merd*, aulas online poderiam ajudar em poucas coisas basicamente na teoria entretanto o melhor é o presencial pois pegar no teclado e saber como o programa reagiria a determinado comando com um instrutor com atenção é bem melhor.
    muuuuito boa mesmo sua proposta do curso e poucos ligam para alguem que não encherga que não seja igual. ta d parabens.
    em relação aos leitores d tela eu prefiro o NVDA ele le mt melhor q o jaws.
    qualquer coisa fala ae cmg lucassousatito@hotmail.com
    vlw ae leq abraçao

  • Daniel Serra comentou a entrada "O mito da acessibilidade cara, dispendiosa e impraticável" à 13 anos 11 meses atrás

    Filipe acho que me expresssei mal. Não disse que os filmes portugueses são em inglês. O que disse é que os filmes que estão nas salas de cinema são de origem estrangeira e por esse motivo são falados em inglês. Filmes portugueses são poucos, e alguns de qualidade duvidosa. Em Espanha os filmes estrangeiros são dobrados em Espanhol, e acho que no Brasil são dobrados uma boa percentagem de filmes estrangeiros.

    O que disse é que a audio-descrição é importante, já vi uns 2 ou 3 filmes e gostei muito, contudo é muito limitativo e pouco inclusivo apenas podermos utilizar esse recurso nos filmes portugueses, que são uma clara minoria. A dobragem e a audio-descrição são coisas totalmente diferente e ambas são importantes. Mas no panorama actual, se tivesse de escolher entre ter filmes dobrados e filmes audiodescritos, preferia os filmes dobrados, contudo creio que tal é muito difícil de conseguir. Temos que nos contentar em ver filmes no computador com as legendas a serem lidas por voz sintética.

  • jfilipe comentou a entrada "O mito da acessibilidade cara, dispendiosa e impraticável" à 13 anos 11 meses atrás

    Eu acho q a ACAPO tem feito caminho, mas sinceramente acho que esta deveria assumir um papel mais activo !
    Defendendo os interesses dos DVS com dentes e unhas !
    Neste contexto, acho q a APD tem feito bastante mais, e reindivica fortemente os nossos direitos, e tem intervido bastante mais !
    Mas é o meu ponto de vista .... não quero q ninguém fique ofendido .... !

    Obviamente se as associações e movimentos existem será para alguma coisa e não só pra empatar tempo, senão amigos como dantes e cada 1 pra seu canto !
    Reconheço q nem sempre funcionam como deveriam funcionar, mas temos q caminhar nesse sentido !

    Agora, cabe tb a nós assumir um papel verdadeiramente activo no meio disto tudo !
    Fazendo parte de 1 associação ou movimento, devemo-nos empenhar para a impulsionar e dar cada vez mais respostas !
    E aí ocupamos, nós deficientes um papel fundamental, demonstrando q apesar de deficientes poderemos ser seres activos na construção da sociedade !

  • Filipecanelas comentou a entrada "O mito da acessibilidade cara, dispendiosa e impraticável" à 13 anos 11 meses atrás

    Viva Daniel.

    Por acaso acredita que tenho a firme convicção que todos os filmes são dobrados em português.
    Pelo menos na Tv isso sucede, tanto que me recordo que os meus professores de inglês aconselhavam precisamente os meus colegas a verem muitos filmes e respectivas legendas para se familiarizarem com esse idioma.
    No cinema, efectivamente não tenho a certeza, é apenas uma mera convicção, mas faz todo o sentido que as legendas apareçam para que quem não dominar o idioma original do filme o possa entender.
    Partindo do princípio que esse trabalho já está feito, tudo se torna mais fácil, e bastará no caso do cinema haver um sincronismo entre o filme e o áudio, e difundir essa informação nos auscultadores colocados na cadeira.
    Concordo quando dizes que este processo e a áudio descrição não estão interligados. Uma coisa não substitui a outra!
    Também vi o filme que falaste mas no cinema, não comprei o dvd, mas se de facto ele é inclusivo, trata-se de mais uma prova inequívoca que é perfeitamente possível pôr a tecnologia ao serviço da integração.
    Abraço.
    Filipe.

  • jfilipe comentou a entrada "O mito da acessibilidade cara, dispendiosa e impraticável" à 13 anos 11 meses atrás

    Neste aspecto concordo plenamente com o Daniel !
    Então nós temos potencial fazem-se vários filmes portuguêses, e são dobrados em Inglês ? Por alma de quem ?
    Acho q 1 vez q somos portugueses, os nossos filmes deveriam ser obrigatóriamente dobrados em Português, é uma questão de honra, de defender a nossa língua !
    Claro q não tiro a devida importância à áudio descrição !

    Outro aspecto que discordo profundamente: vai um político ao estrangeiro, e fala prás tvs portuguêsas noutra lingua q não a nossa, mas porque carga de água ?
    Será q eles não tem orgulho na língua portuguêsa ?
    Enfim ... há mta coisa q tá mal .... !

  • Daniel Serra comentou a entrada "O mito da acessibilidade cara, dispendiosa e impraticável" à 13 anos 11 meses atrás

    Não menosprezando a importância da áudio-discrição em filmes, nesta temática há um aspecto que considero mais importante e que pode ou não ser mais difícil de conseguir. Em Portugal a grande maioria dos filmes são em língua inglesa, pelo que nestes casos mais importante que a áudio-descrição é a dobragem para língua portuguesa. O problema é que em Portugal tirando os filmes infantis, não há tradição na dobragem, e uma dobragem profissional é bastante cara. Uma possibilidade seria usar vozes sintéticas, mas teria um resultado longe do desejado.

    Quanto a filmes em DVD, vi um dvd de um filme com áudio-descrição, creio que é o “voando nas nuvens”, em que o menu do dvd é falado, pelo que é perfeitamente acessível e inclusivo.

  • Filipecanelas comentou a entrada "O mito da acessibilidade cara, dispendiosa e impraticável" à 13 anos 11 meses atrás

    Meus caros amigos.

    em primeiro lugar quero agradecer-vos sinceramente as vossas reflexões, altamente oportunas.
    Permitam-me aflorar alguns comentários sobre as questões que têm sido levantadas.
    concordo com o caríssimo Manuel, quando afirma que muitas das soluções com vista a melhorar a acessibilidade são concebidas e implementadas, sem que o público alvo seja consultado.
    Isto normalmente tem consequências muito negativas, porque a minha experiência diz-me que quem desenvolve essas medidas, não domina a especificidade da deficiência visual.
    Por outro lado, verificamos que regra geral, quando se desenvolve um produto é obrigatório auscultar a sensibilidade das pessoas, para aferir se ele vai ou não de encontro ás necessidades e expectativas do público alvo.
    No caso dos deficientes, isto logicamente não pode ser diferente.
    No entanto, verifico com particular inquietação e revolta que ainda há quem pense que para os deficientes qualquer solução serve. E eu próprio já ouvi reacções do tipo, os deficientes são ingratos, numa tentativa de atirar o ónus do insucesso não para quem desenvolve o produto sem contactar a população deficiente, mas sim dessa própria comunidade que segundo o dizer desses personagens, nunca está contente com nada!
    Já não falo, daquelas situações onde o único objectivo é o lucro, uma vez que podemos inclusive estar a falar de situações de fraude e aproveitamento torpe da deficiência para enriquecimento próprio.
    O Carlos e a Maria levantaram outro problema que eu considero muito pertinente, que é o papel que as associações de e para deficientes devem ter em tudo isto.
    Creio que por direito próprio no caso da deficiência visual, a Acapo, por ser a instituição certificada, e que por isso é a legítima representante dos interesses das pessoas com cegueira e baixa visão, tem de servir de intermediária entre o poder político e procurar ter voz activa junto de empresas que compram os serviços, e também das outras que os produzem.
    Por vezes é muito difícil construir algo de palpável, tal é a falta de sensibilidade que mina por inteiro este campo.
    Relembro a questão que envolve a decisão da Erc, em obrigar as televisões a difundirem em voz as legendas com as traduções, e neste caso o que aconteceu?
    A sic e a TVI interpuseram uma providência cautelar para suspender esta deliberação da erc, e o tribunal deu razão as estações televisivas.
    Ou seja, uma decisão altamente positiva da entidade reguladora para a comunicação social, não foi cumprida porque o tribunal deu razão aos incumpri dores.
    Podemos e devemos discutir as decisões dos tribunais, mas a questão é que agora só com a acção principal este assunto pode ser melhor discutido, e sabemos o quan é lenta a nossa justiça.
    É também curioso que a sic e a TVI gastaram mais dinheiro na providência, e na acção que se irá desenrolar, do que em implementar a medida em si.
    Só por aí podemos ver o tipo de postura que os operadores de televisão privada têm nesta situação.
    Obviamente que neste caso, o papel da Acapo ou de outra qualquer instituição fica muito limitado, porque se nem perante a lei as televisões querem permitir o acesso dos cegos e amblíopes às legendas, quanto mais ao nível da diplomacia!
    Finalmente, quero comentar a declaração do nosso caríssimo Manuel relativamente à áudio descrição.
    Eu concordo com o facto de ninguém ter descoberto o ovo de Colombo, e de isto não ser nem de longe nem de perto uma panaceia para resolver os problemas dos deficientes no que concerne ao acesso aos conteúdos multimédia.
    no entanto, creio que tecnicamente é perfeitamente possível obrigar a que todos os filmes venham com áudio descrição incorporada. e quando falamos de um dvd, é um facto que não é acessível escolher num vulgar leitor a opção de áudio descrição. No entanto, no computador é perfeitamente possível aceder a esse menu, e mesmo no tal leitor convencional, apesar de o processo variar de máquina para máquina, não seria nada difícil uniformizar a escolha dos menus, e a pessoa cega pedia a um normovisual que o ajudasse a seleccionar o menu, automatizando mentalmente os passos a dar para realizar essa tarefa.
    isso meu caro Manuel, é o que se faz no dia a dia, nos equipamentos de ar condicionado, nas televisões, e em muitos outros equipamentos que não oferecem acessibilidade e em que é preciso criar uma série de automatismos, e saber de cor sequências de botões a serem premidos.

    Um abraço para todos, e mais uma vez, muito obrigado sincero pelos vossos contributos.
    +Filipe Azevedo

  • glaucia alves comentou a entrada "PROBLEMAS NAS RELAÇÕES FAMILIARES OU NO NAMORO, QUE ENVOLVAM A DEFICIÊNCIA VISUAL" à 13 anos 11 meses atrás

    Olá a todos eu ouvi falar deste portal mas não imaginava que podia ser tão interessante pensei que era apenas um cite de informações básicas mas fiquei surpreza com discuçóes sobre assuntos da nossa vida diária de forma tão bem colocada quero fazer contatos com todos pra trocar impressóes beijos glaucia

  • Géssica Michelle comentou a entrada "PROBLEMAS NAS RELAÇÕES FAMILIARES OU NO NAMORO, QUE ENVOLVAM A DEFICIÊNCIA VISUAL" à 13 anos 11 meses atrás

    Olá, menina!

    Eu sou cega e o meu marido é normovisual, pra mim não tem crise. No começo, às vezes eu ficava pensando se ele sabia mesmo o que é que ele estava fazendo, mas depois de nós termos alguns arranca rabos e de eu constatar que nenhum deles teve haver com a deficiência, a idéia se dissolveu.

    Olha, a respeito da particularidade do relacionamento, preocupe-se mais com a personalidade de vocês dois do que com a deficiência dele. É claro, esstas são palavras de uma mulher cega sobre o relacionamento com um normovisual, antes de levar em consideração aquilo que eu digo, ouça também a opinião de normovisuais que tenham relacionamentos com cegos.

    Quanto aos "espectadores", não tem jeito menina, assim como eu sinto uma fisgada no ego quando me chamam de coitadinha, o mesmo acontece com o meu marido. Esse tipo de coisa só se deixa com o tempo e a maturidade, aliás, tenho descoberto que maturidade e ego são inversamente proporcionais. Alguns constrangimentos são comuns à adolescência e simplesmente desaparecem com a idade., se não desaparecerem, não se relacione com um cego, ninguém merece ter um namorado ou namorada que tenha vergonha da gente.

    Quanto a família do meu marido... ora, bem, todo mundo me adora, mas isso é porque eu sou incrivelmente encantadora! kkkkkkkkk!

    Acho ótimo que você tenha trazido seus questionamentos, acredito mesmo que quando as decisões são tomadas de forma ponderada a possibilidade de dar certo é muito maior. Poderia me estender um pouco mais, mas esse comentário já está tããão grande, vou deixar outras observações para os outros usuários do site.

    Independente da sua decisão, eu te desejo toda felicidade do mundo... bem, talvez não toda, tem que sobrar um pouquinho pra mim! kkkk!

    Abraços!

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