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Sei muito bem que tempo é dinheiro, mas será que se as empresas tivessem nos seus quadros pessoas que soubessem construir as páginas com acessibilidade, os negócios não correriam melhor? Será que a acessibilidade faz mal aos olhos das pessoas com visão? (risos)
O grande problema é que quando surgem novos produtos os desenvolvedores de um determinado site podem alterar tudo... deve estar aí o grande problema...
Tiago Duarte
Olá, Marlon.
Gostei imenso de ler o seu post. Nele tem muita verdade. Pode muito bem alertar consciências que o lerem.
A mim só confirmou aquilo que tenho feito, de acordo com os meus modestos conhecimentos. Nunca ignorei, sempre levei determinadas questões para a frente, quer a programadores de páginas web que conheço, quer através de blogs ou fóruns de discussão.
Por isso, dou-lhe os parabéns pelo que tem feito.
Quanto ao problema da Yahoo!, já assinei logo que a informação me chegou às mãos, mas parece-me sinceramente que eles sabem da existência deste problema, só ignoram e dizem simplesmente que telefonam para as pessoas que solicitaram ajuda. Mas isso não é verdade, pelo menos podemos esperar sentados, pois uma vez solicitei ajuda e nada!
Vamos esperar por melhores dias, e lutar para que os programadores do futuro, isto é, os mais novos, recebam formação de forma a estarem conscientes dos problemas de acessibilidade que possam afectar as pessoas com deficiência, seja ela qual for.
Um abraço.
Tiago Duarte
Parece-me que sim, e transcrevo aqui o artigo de onde depois retirei esta informação.
HISTÓRIA DA BENGALA
Desde a antiguidade, tem-se notícias do uso de bastão ou vara para a locomoção de deficientes visuais. Como o patriarca bíblico Isaac e Tirésias o profeta.
Mas somente no século XX que registraram tentativas concretas e valiosas para descobrir um meio seguro e eficaz para locomoção dos deficientes visuais.
Em 1930, o Lions Club Peoria Illinois (EUA), apresentou uma proposta lei que após ser aprovada foi chamada Lei da Bengala Branca. Dava prioridade no trânsito
ao deficiente visual que portasse uma bengala branca.
1931, reunião no Lions Club de Toronto (Canadá), estabeleceu o dia 15 de outubro como "Dia Mundial da Bengala Branca",
que passou a divulgar a lei.
1945, o exército americano sentia-se passivo e inoperante diante dos soldados cegados na guerra; 2358, recrutas recebendo pensão do governo e com sua locomoção
comprometida.
Primeiro Tenente Oftalmologista, Richard Hoover, junto com sua equipe, propôs estudar e tratar o problema da cegueira e o mecanismo da marcha.
Hoover criou um método revolucionário de locomoção. Usando um instrumento que lembrava um bastão, mas com função, material e comprimento diferentes.
A aplicação desta técnica foi um sucesso extraordinário.
Hoover desenvolveu um sistema de exploração para ser efetuado com o toque da ponta da bengala, que transmitiria todas as sensações táteis detectadas por
ela.
1948, terminada a primeira etapa, Hoover estendeu o projeto aos demais soldados cegos. Vendo o interesse da sociedade civil, educadores e familiares dos
cegos civis, a partir daí difundiu-se, a todos os interessados, a técnica da bengala longa.
A técnica de Hoover pela sua comprovada eficácia, segue sendo a única em vigor em todo o mundo.
1957, Joseph Albert Apenjo, enviado pela ONU ao Brasil, veio transmitir as técnicas de orientação e mobilidade ao primeiro grupo de profissionais interessados.
Bibliografia:
Deficiência Visual - Técnicas de Orientação e Mobilidade
Helena Flávia R. Melo
http://intervox.nce.ufrj.br/~amigosbr/historia.html
Pelo que deduzo da tua mensagem, então este senhor foi o inventor da Bengala. Certo?
Abraços,
Tiago Duarte
Olá amiga.
Para não variar, nesta história que contas, temos muita coisa em comum, senão reparemos:
Os professores também foram os meus maiores amigos. Puxavam muito por mim, e eram os que mais me ajudavam. Também vivi aquela situação em que os colegas se organizavam para me acompanharem um por dia, mas nem isso fez com que arranjasse amigos, pois nem sequer me convidavam para ir com eles, e muitas vezes também ficava sozinho, e nessas alturas por vezes ia para o pé dos funcionários, outra classe que se mostrou solidária comigo.
É, parece que crescemos mais depressa e não vivemos as coisas como as crianças normais.
Mas isso acabou por trazer as suas vantagens, e é nelas que devemos pensar. Tal como disseste, assim acabamos por ultrapassar facilmente os maus momentos, levantando a cabeça e seguindo em frente.
Fico à espera de um novo capítulo da tua história.
Beijinhos deste amigo que te admira.
Tiago Duarte
Olá!
Antes de mais, dou-te os parabéns pela originalidade com que começaste este teu poste... parabéns, és um génio!
Quanto à resposta, o boneco é o leitor de ecrã que, através do sintetizador de voz, lê-nos o que lá aparece, e o teclado pode ser a linha braille...
Abraços,
Tiago Duarte
Creio que nas delegações da Acapo com formação profissional, são ministrados cursos de braille.
Tiago Duarte
Olá!
Felizmente no curso de informática que frequentei eram incluídas aulas de Jaws, leitor de ecrã usado naquela instituição, e isso ajudou-me a conhecer este excelente leitor de ecrã na sua globalidade.
Se vocês consultarem na secção truques e dicas deste portal, procurando por Jaws, encontram uma grande variedade de dicas postadas por mim, as quais aprendi no curso.
Bom proveito!
Ah! Quanto ao Window-eyes, também há comandos na secção truques e dicas, cujo tema tem o nome deste leitor de ecrã, embora em menor número do que o jaws.
Tiago Duarte
Olá amigos.
Está a decorrer no site:
http://www.petitiononline.com/yabvipma/petition.html
uma petição que tem como objectivo que o yahoo siga o exemplo do blogger, colocando números no em áudio no lugar das letras, de modo a facilitar a vida dos deficientes visuais, caso queiramos criar uma conta ou grupo.
Por isso, aproveitem e assinem.
Tiago Duarte
Esta minha mensagem é somente para reforçar, publicamente, o agradecimento dado pelo Daniel Serra ao Filipe pelo interesse que teve em colocar esta discussão no seu blog.
Realmente, é com muita satisfação que vejo este profissional de aplicações para a Web interessar-se por questões de acessibilidade.
Conheci o Filipe há dois anos, e desde que soube que exercia aquela actividade, aproveitei o seu interesse e força de vontade, para o sensibilizar para as questões de acessibilidade na web, incentivando-o a inscrever-se em listas de discussão onde podesse, aos poucos, discutir esses temas, como o querersaber, e mais recentemente o lerparaver.
Mesmo não tendo grande conhecimento de programação, mas através da minha experiência em navegar na net, que já lá vão 3 anos e tal, fiz a minha parte para mostrar a este Homem alguns dos cuidados que devemos ter ao criar-se um site.
Acho que se cada um de nós tentássemos fazer o mesmo, talvez houvesse mais respeito universal.
Um grande abraço ao Filipe, e no sábado lá nos vemos! lol.
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