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Comentários efectuados por Isabel Cardoso

  • Isabel Cardoso comentou a entrada "Liberdade aprisionada" à 16 anos 1 mês atrás

    Olá, Ldias!

    Tenho 38 Anos, e ceguei aos 20 anos de idade.
    Parabéns pela sua franqueza!!!
    Acho que é generalizado, este sentimento de liberdade aprisionada, entre nós cegos.
    Mas já pensou, a capacidade que nós, cegos, temos em rasgar barreiras, constantemente, a ultrapassar limites. Enquanto outros, estando munidos de todas as capacidades, perdem tempo com coisas que não valem a pena e vão deixando a vida passar, sem que cresçam interiormente. Já deve ter ouvido alguém, dizer-lhe que, se sente pequenino em relação a si.
    E isto porquê?
    Penso, que, enquanto a conversa ou a observação, que nos fazem, provoca nas pessoas uma consciencialização de si próprios. E perante uma força da natureza, sim, porque somos todos forças da natureza, sentem-se pequeninos.
    Acho, que, são estes sentimentos que fazem com que nos digam: “coitadinha” ou “fantástica”, dependendo se a pessoa estiver a captar de nós a força que sentem em nós, ou se sentem aflitos, pensando que lhes pode acontecer a cegueira. E se já com as capacidades todas são o que são, então cegos...
    Já me alonguei demais, e posso começar a divagar, se é, que já não o fiz.

    Já me esquecia, em relação, às minhas compras, tento perceber das pessoas que me rodeiam, quem é melhor a escolher roupas, sapatos, coisas de decoração, e tudo o resto.
    O que me custa muito para além de estar sempre à mercê dos outros, é, a falta de compreensão, exigindo sempre a minha compreensão. É tão cansativo!!! Muitas vezes apetece-me fechar em mim mesmo.
    Beijinhos para todos e votos de muita força e muitas vitórias!!!
    Maria Isabel Cardoso

  • Isabel Cardoso comentou a entrada "Como é ver???" à 16 anos 9 meses atrás

    Olhar e sexto sentido!

    Como sabes, eu, já vi!
    Nunca soube o que é isso do sexto sentido!
    Sei que muitas das vezes, sinto verdades, sobre as pessoas ou situações que mais tarde se comprovam.

    Quanto ao não conseguir cruzar olhares com quem conheço, ou, acabo de conhecer, só mais tarde é que aprendi a conhecer as pessoas pela voz que tem ou a forma como se expressam.
    Tenho muitas saudades de ver. Há rostos e corpos que são uma verdadeira obra de arte! Tenho saudades!
    Até mesmo num relacionamento mais chegado, sinto que falta aquela emoção de cruzar olhares com quem se gosta. Sobre esta questão haveria muito a dizer! Pois como em todo o ser humano, existem necessidades fisiológicas, trocas de afectos, etc. Tema que é muito pouco discutido, por vergonha, muitas das vezes porque não se consegue falar deste tema, sem que, se misture a maldade ou a promiscuidade.

    A intuição existe numa pessoa, quer ela veja ou não. Intuindo e podendo ao mesmo tempo ver, é muito mais fácil.
    Já tive situações que, por não ver, e, ao falar sobre um assunto com uma pessoa, não me apercebi da sua expressão de rosto, e, estava a tocar num assunto que não era confortável para a mesma e estava a magoá-la. Só parei, porque fui chamada a atenção por uma outra pessoa que também estava presente! Não sei se me fiz entender?
    Beijinhos para todos e desejo de um feliz 2008
    Isabel Cardoso

  • Isabel Cardoso comentou a entrada "Quais as diferenças entre deficiênte visual e cego" à 16 anos 10 meses atrás

    Olá!
    Por vezes não consigo perceber, se o autor da participação é português ou brasileiro.

    Por exemplo, em Portugal, não se chama monocular a uma pessoa que veja só de um olho. Estes são denominados amblíopes.
    Cego de nascença é um cego congénito. Um cego que já viu e por qualquer razão perdeu a visão, é um cego com deficiência adquirida.
    Em Portugal existe a Associação de cegos e amblíopes de Portugal
    Nos hospitais existem as consultas de sub-visão, onde se dirigem todos os indivíduos, que são cegos totais ou amblíopes.

    Em relação à palavra invisual, penso que não é correcta a sua utilização. É controversa esta opinião, mas, eu concordo com ela.
    A palavra invisual, remete mais para uma coisa que não se vê.
    E ao que eu saiba as pessoas cegas só não vêem, mas podem ser vistas. Lol

    Quero, falar sobre uma pessoa que cega durante o seu percurso de vida, que foi o meu caso. Dizer que sou cega ou pensar nessa palavra, é aterrorizador! Fez-me engolir em sêco, muitas vezes. Existe ainda o termo ceguinho, que, quando o ouvia, fazia-me chorar e sentir que sangrava por dentro.

    Hoje em dia, já lido bem com isso!
    E já descobri que realmente há ceguinhos e cegos! Lol
    Nesta diferença estão incluídos todos os indivíduos, isto é, os que vêem bem, os que vêem menos bem, e os que não vêem nada.

    Descobri, que, o espírito é que pode ser cego ou ceguinho. Lol

    Uma pessoa que veja muito bem, mas não tenha orientação, sensibilidade, é ceguinho. Lol

    Quando se junta a cegueira física com a espiritual. É de fugir!

    Não concordam comigo?

  • Isabel Cardoso comentou a entrada "Ajuda Urgente.." à 17 anos 2 meses atrás

    Olá, Marlon!
    Simplesmente, participo, para dar os meus parabéns pelo discurso que fez!
    Ninguém se pode esquecer, que os cegos, antes de tudo, são pessoas!
    Como tal, todo e qualquer um funciona de maneira diferente, no seu dia-a-dia!
    Obrigada pela sua explicação tão prática!
    Beijos e abraços
    Isabel Cardoso

  • Isabel Cardoso comentou a entrada "Ajuda a Respeito da Culinária" à 17 anos 5 meses atrás

    Olá, Ana!
    Para começar, concordo com tudo o que o Sidarta disse, sobre, só a experiência de cada um, é que nos permite fazer as coisas.
    Quanto ao virar os bifes, faço como o Sidarta, acrescentando só um pormenor!
    Quando coloco os bifes memorizo a forma e a posição como os ponho. Para virar os bifes, uso o garfo na mão direita e ponho-o entre a frigideira e o próprio bife e com o indicador da mão esquerda seguro contra o garfo e viro-o. Faço isto porque a parte de cima do bife ainda se encontra mais ou menos fria, uma vez que está crua.
    Quanto aos hambúrgueres, utilizo uma escumadeira ou espátula igual à que se usa para os ovos estrelados. Dentro dos talheres de cozinha existem pelo menos 2 tipos, a que eu chamo escumadeiras, uma tem a forma redonda e com furos e a outra, não sei como explicar, mas é parecida com uma espátula mais ou menos rectangular e com umas tiras, do mesmo material, espaçadas entre si.
    Coloco esta última por debaixo do hambúrguer até o sentir todo em cima da escumadeira, e depois auxiliando com a mão esquerda volto a parte crua para o molho.
    Brincando um bocadinho! É claro que com estas minhas técnicas “esmeradas” volta e meia sinto uma ligeira temperatura na ponta dos dedos.
    Enfim, a lei da sobrevivência impera!
    Falando agora do estrugido, no início vai sentir a cebola dura e volumosa. Conforme vai mexendo, a cebola vai perdendo volume e tornando-se mole. Só no início é que tenho o lume no máximo, quando o azeite começa a ficar muito quente, ponho o lume no mínimo, e, quando a cebola começa a ficar mole, mantenho-me a mexer por mais uns instantes e em seguida adiciono o que pretendo. Não me preocupo muito se está no ponto certo, porque o estrugido não deve estar muito tempo ao lume, não só porque se queima, mas, porque também quanto mais refugar a cebola menos saudável se torna.
    Quando adiciono tomate à cebola e ao alho, aqui sim, deixo estar mais tempo para apurar, ou seja, ao adicionar o tomate maduro o refugado torna-se mais aguado e então eu deixo estar por mais tempo ao lume, até perder alguma ou quase toda a água, desta forma fica o sabor mais apurado. Neste processo mantenho o tacho tapado.
    Beijinhos e desejo todo o sucesso para si e para todos que acabaram de ler este texto. Lol
    Isabel Cardoso

  • Isabel Cardoso comentou a entrada "O que é belo?" à 17 anos 6 meses atrás

    Olá, Luciana!
    Pelo que tenho percebido, é brasileira, não é?
    Parecendo que não interfere em nada, penso, que não posso participar muito, no que se refere a telemóveis; dando a minha opinião, é que é sempre baseada na minha experiência de vida. Portugal e Brasil, são sociedades diferentes, com mais ou menos recursos. Não sei muito o que se passa em Portugal, no que toca a novas tecnologias, e, como deve calcular, muito menos tenho noção do que se passa no Brasil.
    Mas quanto ao belo!
    Está correcta e certa no que diz em relação às sensações provocadas pelos sentidos. Acabam por ser mais exigentes!
    Sobre os telemóveis, para mim, são objectos muito necessários!
    Embora não veja a cor, gosto de possuir coisas com cores quentes. Cores que existam na natureza! Mas os tons pastel, também fazem parte da minha vida, mas não para telemóveis. São cores que transmitem, tranquilidade, leveza.
    Quanto à forma, deve ser um aparelho, leve e muito prático de utilizar, deve ter um teclado de fácil orientação. Por exemplo, numa situação de urgência, em que me possa encontrar mais desconcentrada, as teclas devem estar posicionadas de uma forma saliente e com algum intervalo entre elas, sempre com a tecla n.º 5 assinalada.
    Não sei se ajudei, mas, qualquer outra questão, em que eu não tenha sido devidamente explícita, não hesite em interrogar-me.
    Obrigada pelo seu interesse e para terminar quero desejar-lhe todo o sucesso, não deixando também de lhe dar os meus PARABÉNS!

    Isabel Cardoso

  • Isabel Cardoso comentou a entrada "Como é não ver? O que é ser deficiente visual?" à 17 anos 6 meses atrás

    Olá, Amigo MAQ!

    Fiquei sem perceber muito bem o que me quis transmitir!
    Eu sou cega, passo, por muitas situações de discriminação! Isto só porque quero viver!
    Quando, no meu dia-a-dia, decido coisas, faço tarefas encarando isso como normal e necessário, como interveniente numa sociedade
    E depois em resultado disso obtenho comentários, que me fazem sentir uma extraterrestre ou criança. Fico a pensar o quê?
    Normalmente, falo em limitação, para que quem não esteja habituado a lidar com a deficiência visual, tenha abertura para obter informações, sobre as nossas dificuldades.
    Perguntas como:
    Como é que faz?
    Quem é que escolhe a sua roupa?
    Como é que sabe quando a comida está pronta?
    Como é que sabe que a minha loja é aqui?
    Como é que sabe que sou eu?

    Expressões como:
    É fantástica!
    Coitadinha!
    Cuidado!!!! E depois não dizem mais nada !
    Pessoas que se assustam e fogem!
    Falarem de mim, pensando que pelo facto de não ver também não ouço!
    Enfim, MAQ, existem inúmeras situações, que me levam a dizer que a cegueira é mais uma das limitações com que eu tenho de viver! Mas nunca me esqueço nem quero, que para efeitos de convivência em grupo sou e apresento-me como deficiente visual!
    Em termos de convivência pessoal, ou seja, comigo mesma, tive que encarar a cegueira, nada mais nada menos, como uma limitação! Pois não queria ficar, entregue aos outros, andar de mão em mão, achar que não ver era não ser capaz de fazer nada!
    Quando, comecei a conquistar pequenas, mas mesmo muito pequenas, vitórias e a perceber que era capaz de fazer as mesmas coisas como quando via. As mesmas coisas, não! Existem coisas que já mais as voltarei a fazer!
    Mas voltando à descoberta de que afinal era possível fazer coisas. Comecei a achar que tinha sempre que experimentar, pois só assim, ia sentir as dificuldades e aprender a contorná-las. Percebi que não posso querer ser super-mulher, nem o sou! Existe sempre o não em tudo que procuramos, porque se não tentarmos, como vamos saber que somos capazes! Já me surpreendi comigo mesma, mas nunca me derrotei, pois quando fracasso numa tarefa, não desisto há primeira, mas penso nas conquistas que já fiz!
    Talvez por me ter proposto a viver assim, surja em mim, a necessidade de encarar a deficiência visual, como, uma das limitações que sou portadora!
    Mas, sou uma cidadã portadora de deficiência visual, em termos mais comuns sou cega, em termos globais enquadro-me na frase: todos diferentes, todos iguais!
    Continuo a dizer que não me sinto deficiente em nada porque as capacidades básicas para que seja um ser humano autónomo, essas eu possuo, só preciso de me esforçar mais um pouco, obter ajuda de outros seres humanos para que possa ultrapassar obstáculos transponíveis, porque existem sempre obstáculos intransponíveis para todo e qualquer ser humano!
    Quero ser diferente, porque sou um ser humano, quero evoluir na minha mentalidade, quero que me encarem como uma pessoa especial na minha forma de agir, pensar, porque isto engloba muito trabalho da minha parte!
    Ser diferente, porque sou deficiente visual, ou, cega, não me move para nada, pois esta diferença não fui eu que a criei!
    Para mim chega de ser fantástica ou coitadinha, porque não me considero nem uma coisa, nem outra!
    Quero voltar a ser simplesmente gente! Portadora das minhas qualidades e defeitos! Tentando a cada dia suavizar os meus defeitos, para que os outros vivam bem junto a mim! Pois estou sempre pronta a ajudar, é uma forma de derrotar limitações!
    Para terminar, quero, agradecer ao Amigo MAQ, a sua opinião! Conto com resposta a estas minhas palavras! Pois acredito, que o confronto de opiniões é que leva à construção e evolução do ser humano!
    Obrigada MAQ!
    Beijinhos a todos
    Isabel Cardoso

  • Isabel Cardoso comentou a entrada "Ajuda a Respeito da Culinária" à 17 anos 6 meses atrás

    Olá, Sónia!

    É tão difícil!
    Qualquer coisa que possa escrever, pode ir ou não, ao encontro das suas necessidades!
    Em relação à batata, usei como exemplo, para que possa utilizar noutras actividades culinárias.
    Sobre a carne, sempre que posso, peço ao senhor do talho para me arranjar a carne a meu gosto.
    Não gosto da forma como cortam o frango, peço só para cortar em 4 partes, ou seja separar os peitos e as pernas. Arranjei um martelo de madeira, daqueles que se usam para partir marisco, uma faca e uma tábua e depois coloco o pedaço de frango na tábua e com a faca assente na parte que eu quero cortar dou com o martelo até partir o osso. É que por exemplo tenho medo de me cortar e assim faço a tarefa sem correr qualquer risco e corto os pedaços de frango a meu gosto.
    Em relação ao peixe, também peço na peixaria que me amanhem o peixe. Hoje em dia os peixes congelados, também já vem mais ou menos preparados.
    Sobre os fritos , para mim é particularmente complicado, tenho imenso medo de o fazer, não consigo perceber quando é o momento de os virar ou se já está frito. Só as batatas fritas é que faço sem qualquer problema. Uso uma fritadeira de fogão com um cesto de rede, o barulho vai alterando consoante as batatas vão ficando fritas, no fim retiro uma e provo. Usando o cesto na fritadeira é muito seguro e controlável, antes de tirar umas e colocar outras ponho sempre o lume no mínimo, para que o óleo não aqueça muito.
    Mas conheço pessoas que não tem qualquer problema em fazer fritos, também já perguntei como fazem, o que me apercebo, é que é muito intuitivo, ainda não consegui obter qualquer regra a utilizar, as pessoas que o fazem, conseguem-no e mais nada. Necessita de muita observação para o fazer e no processo de aprendizagem ainda mais.
    Não é nada fácil, mas é possível, acredito e sinto que são tarefas que temos que nos propor a fazê-las sozinhas
    Uma receita de doce simples e muito boa.
    Uma lata de leite condensado
    3 pacotes de natas daquelas de cartão, salvo o erro, de um quarto de litro.
    4 folhas de gelatina branca
    Bolachas maria

    Bate-se as natas até ficarem duras, verifico com o indicador a consistência das natas, enquanto a cabeça do dedo não ficar marcada, não deixo de bater
    Em seguida mistura-se o leite condensado, bate-se por alguns segundos para ficar bem misturado nas natas
    Em relação às folhas de gelatina, estas devem ser colocadas num recipiente com água fria para irem amolecendo, enquanto faz o resto do doce
    Depois de ter batido as natas e ter adicionado o leite condensado
    Retira as folhas da água fria espreme as folhas com as mãos, vai sentir uma ligeira goma nas mãos, e, as folhas não se vão desfazer, mas já estão amolecidas
    Em seguida, coloca o montinho de folhas numa tigela seca e adiciona um pouquinho de água quente, mas a água tem que ser mesmo muito pouca, porque senão vai tornar o doce muito líquido, não tenha medo porque não se queima, pois a água quente como é muito pouca ao entrar em contacto com as folhas frias vai arrefecer no momento e pode com o indicador misturar até ficar líquido
    Agora adicione esse líquido ao doce, volte a bater tudo
    Por fim verta para tigelinhas ou uma taça de doce grande
    Decore com as bolachas maria, que tem que ser previamente esmigalhadas, uso o 1 2 3 ou o ralador de cenouras naquela parte que tem os furinhos mais pequenos
    Boa sorte e vai ver que é fácil!
    Esta tarefa não tem qualquer tipo de perigo, a não ser a utilização correcta da batedeira.
    Beijinhos
    Isabel Cardoso

  • Isabel Cardoso comentou a entrada "Ajuda a Respeito da Culinária" à 17 anos 6 meses atrás

    Olá, Sónia!

    Temos todos aptidões!
    O facto de se embaraçar na cozinha, não a torna menos capaz noutras áreas.
    Eu, por exemplo, revelo grandes dificuldades na mobilidade, em espaços exteriores, quando tenho que fazer os trajectos sozinha, não por falta de orientação, mas, por que desencadeio ansiedades que me limitam. Mas quero muito ser independente e quebrar essas barreiras! Cheguei ao ponto de dizer-me a mim própria: “Só tu podes fazer isso por ti!”
    Com isto quero dizer; tem que experimentar, tarefas culinárias, sempre com muita calma.
    Comece, pela tarefa que considere mais simples!
    Em primeiro lugar, interiorize a tarefa, ou seja, transporte para o cérebro uma imagem das coisas que as mãos sentem, os sons e os cheiros que estão presentes no momento em que as realiza.
    Depois de fazer as vezes que necessitar até se sentir confiante, passe para uma segunda fase, que é:
    Antes de realizar a tarefa, comece a fazer um trabalho mental sobre o que vai ter e querer fazer.
    É natural que em determinados momentos, lhe surjam pensamentos limitativos !
    Penso que, o segredo esteja aqui, não dê força a esses pensamentos, porque eles vão ser mais fortes que a sua vontade de fazer actividades culinárias. Respire fundo, derrote os pensamentos limitativos, dê hipóteses a si mesma de falhar, mas diga sempre que vai conseguir!
    Querer é poder!
    Estou a utilizar estas palavras consigo, mas também servem para mim!
    Tem a imagem de uma batata?
    Tem a imagem do momento em que pega numa batata?
    E a faca? Esta usada com muita calma, não faz mal nenhum, bem pelo contrário, ajuda-nos a preparar alimentos que usamos principalmente para a nossa sobrevivência e depois alimentos que nos dão imenso prazer.
    Tem a imagem das suas mãos a pegarem na batata e na faca?
    E agora já chegou ao momento imaginativo de; com uma mão rodar a batata e com a outra que segura na faca começar a fazer uma ligeira pressão para retirar a casca?
    Sónia, espero ter feito um clique qualquer dentro de si!
    Quem sabe, um dia destes, vá ter consigo, para assistir aos seus belos cozinhados! lol
    Vamos força!
    Eu para as minhas caminhadas e a Sónia, para, servir grandes refeições aos seus amigos e familiares!
    Ainda vou ouvir falar de si como uma das maiores cozinheiras! Lol
    Desejo-lhe muitas felicidades e uma Santa e Doce Páscoa
    Sempre disponível!
    Isabel Cardoso

  • Isabel Cardoso comentou a entrada "Ajuda a Respeito da Culinária" à 17 anos 6 meses atrás

    Olá, Sidarta!

    Não sei se vou conseguir ajudar com algumas técnicas que utilizo.
    Mas... Aqui vai!
    Consigo sentir o cheiro que existe há minha volta, mas, tentei colocar-me no seu lugar.
    Em relação aos ovos:
    Ovos cozidos, Numa panela com água, colocar os ovos crus e verificar com a mão se eles permanecem no fundo ou, se em vez disso, ficam a boiar. Se verificar que os ovos estão à superfície da água, então significa que estão estragados.

    Ovos para estrelar ou para bolos, colocar um por um num recipiente, e com a mão em gesto suave, verificar se a gema do ovo está inteira, a gema tem que estar rijinha e inteira.
    Quando usar os ovos para estrelar, depois de verificar o seu estado, verte o ovo para dentro do óleo .
    Para usar os ovos em bolos, depois de verificar, um a um, vai vertendo o ovo para o recipiente que vai utilizar para bater os ingredientes do desejado bolo.

    É importante que a verificação dos ovos, seja feita, um a um, porque corre-se o risco, se houver um deles que esteja estragado ao misturá-lo com os outros vai ter que deitar todos fora.

    Em relação aos bifes
    Também não tenho uma regra definida, mas pode, usar o ouvido e mais ou menos o tempo que está na frigideira, depois de virar, com algum cuidado, experimenta com o indicador e vai sentir uma textura diferente. Só experimentando é que vai arranjando soluções, nas primeiras vezes o melhor é utilizar o espirito de aventura e comer como está. É o que eu faço quando quero fazer qualquer coisa de novo.
    Mas com os bifes, temos 3 coisas que podem acontecer:
    Uma é ficar frito ao nosso gosto; outra é ficar mal passado e temos que o voltar a pôr na frigideira e por fim o bife pode ficar muito passado e aqui já não há solução a não ser comê-lo.
    Sidarta estou a brincar um bocadinho com a descrição feita. É só para tornar as coisas um bocadinho mais fáceis.

    Em relação às medidas de líquidos,
    Junto envio uma tabela que retirei de um site .

    1 chávena de arroz
    = 180 g

    1 chávena de farinha
    = 100 g

    1 chávena de margarina
    = 180 g

    1 chávena
    = 2 dl
    = 13 colheres de sopa
    1 copo de água
    = 2 dl
    = 13 colheres de sopa
    1 copo de vinho
    = 1 dl
    = 6 colheres de sopa
    1 cálice
    =0,5 dl
    = 3 colheres de sopa

    1 colher de sopa
    = 15 cc

    1 colher de sobremesa
    = 10 cc

    1 colher de chá
    = 3 cc

    Espero ter contribuído, para o seu sucesso na cozinha.

    Beijinhos e sempre disposta a qualquer solicitação

    P.S.: O que sei já houve alguém que me ensinou e ajudou!
    Beijinhos Isabel Cardoso

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