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Comentários efectuados por Isabel Cardoso
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Olá, António!
Não entendi que fosses contra nada!
Quando me referi à minha não participação nos movimentos associativos, apenas quis justificar o porquê de não falar sobre elas.
Por vezes, estamos a construir o raciocínio, escrevemos ou falamos e esquecemo-nos que quem está por receptor, não está dentro de tudo que nos vai no pensamento.
Peço desculpa, mas não foi com qualquer intenção, nem sequer pensei nisso.
O meu objectivo foi simplesmente participar e colaborar contigo.
Li a tua proposta, imediatamente comecei a reflectir e em seguida desatei a escrever.
Estou desculpada? e compreendeste-me? Lol
Sou muito espontânea, e por vezes sou mal interpretada!
Beijinhos
Isabel Cardoso
Olá, António Marciel!
As associações são muito importantes!
A Formação profissional, também!
Mas...
Não participo no movimento associativo, portanto tenho é que ficar caladinha!
Mal ou bem, existem pessoas que tentam fazer o seu melhor! Se não participo, nem para o bem , nem para o mal, também não posso comentar nada! Para poder criticar e normalmente as críticas são quase sempre negativas, é necessário criticar e em seguida apresentar a solução para a melhoria do que acho estar mal!
Em relação à formação profissional, podia ser melhor!
Aqui, sim! Posso apontar pelo menos uma solução, que acho, pertinente!
Por exemplo, na região de Lisboa, existindo, a ACAPO e algumas instituições, todas estas a dar Formação Profissional, referindo que, a formação profissional recai no mesmo tipo de cursos.
Uma das soluções é:
A união de todos, aproveitando os espaços físicos, e, então um dos espaços seria para formação e outros para dar seguimento ao que se aprende nos cursos.
Criando projectos de trabalho protegido.
Por mim, a frequência nos cursos, é para receber a bolsa, mas não só!
É para aprender, participar, desenvolver-me como ser humano que sou, e encontrar alguma realização pessoal. E o convívio? É tão importante!
Para terminar, o papel das associações é importantíssimo! É necessário!
É bom! mas, com um pouco mais de empenho de todos, podia ser melhor!
Quando falo de todos, falo, dos portadores da deficiência; estes são os principais interessados; falo também do interesse dos técnicos que nos acompanham e orientam.
Nos dias de hoje, existe muita competição em todas as áreas da sociedade!
Mas, eu , por mim digo:
Competição?! Não!!!!
Cooperação?! Sim!!! Venha ela!
Espero comentários de todos!
Quem sabe, debatendo este tema e em cooperação, possamos encontrar juntos, melhorias para o que já existe!
Cumprimentos
Isabel Cardoso
Olá, Cristiana!
Obrigada pela dica!
Vou tentar enviar o pedido de ajuda!
Beijinhos
Isabel Cardoso
Olá, Minha Querida Rose!
Desculpe, tratá-la assim, mas gosto que tenham este mesmo trato comigo!
Ao ler a sua resposta, também recebi não só um carinho virtual, como fiquei feliz por alguém ter recebido, quem sabe, uma onda de energia positiva.
É bom e não é, achar que as nossas limitações são pequenas ou inexistentes, perante a dos outros!
Cada pessoa passa por momentos frágeis na sua caminhada, não interessa se é pequeno ou não o problema, o que é facto é que é um problema, senão não sofreríamos. Acho que está no ponto certo para agir!
Forte, não é o que nunca cai, mas sim, o que cai e se consegue levantar!
Vamos Rose, para a frente é que é o caminho! Está na hora!!!
Só quero deixar no ar uma questão!
Andar constantemente entregue ao que não temos, ao que gostaríamos e não conseguimos, etc.
Já resolveu alguma coisa na sua vida?
Na minha não!
Ou só puxamos para nós mais e mais angústias, doenças, problemas, conflitos com os outros e até connosco mesmos?
Não quero dizer com isto que não o faço! Pois não saberia falar, sobre, o que é entregar-me aos problemas! E depois o trabalhão que tenho para sair deles!
Beijinhos
Isabel Cardoso
Olá, Leonard!
Obrigada pela pronta ajuda!
O que se passa, na realidade, é que navego bem no que toca ao envio e leitura de mensagens. A maior dificuldade, prende-se com outro tipo de acções de navegação num webmail.
Já descobri algumas formas de navegar rápidamente na página e também uso muito a pesquisa virtual do Jaws.
Aminha dificuldade recai, por exemplo, como eliminar contactos da minha lista.
Mais uma vez, muito obrigada, pela atenção
Isabel Cardoso
Olá, Paty!
Não ver é...
É uma resposta muito individual!
Diariamente esqueço que não vejo, pois há coisas a fazer, a resolver, etc.
Habituamo-nos de tal forma a viver assim, que já faz parte!
O Ser Humano tem capacidades fabulosas! Uma delas é a fantástica adaptação às circunstâncias! Mas só descobrimos isso, depois, de nos surgir uma adversidade.
Nunca ninguém pense que: Está preparado para qualquer coisa! Nunca ninguém pense que sem ter passado por uma situação igual à do outro pode sentir ou sofrer o mesmo que ele!
Por exemplo, entre mim e a minha família, e tendo em conta a minha limitação, para mim já não é um monstro, de vez em quando surgem dias mais negativos, mas, para a minha família sofrem porque acham que todos os dias eu sofro muito não sou é de me queixar. Por muito que eu lhes explique, eles acham que não! Dizem que é só para os aliviar! Enfim! querem sofrer! Então! Eu, não, quero é viver! Sei que a viver vou sofrer, mas, também vou rir, brincar! A hora de sofrer, quando chegar, logo vejo se me apetece aturá-la! Sim, porque, às vezes também é necessário entrar um bocadinho na fossa, mas só um bocadinho!
Deixar de ver é...
Aprender a conviver com a pena social; (coitadinha, fantástica. E onde fica o ser gente?
Sentir que passa muita coisa por nós, sem que nos consigamos aperceber.
Sentir que tudo ficou feito em cacos.
Perder o espaço familiar; (superproteção ou abandono)por exemplo.
Perda de amigos;
Perda de emprego; etc, etc...
Não esqueço, que, esta é a minha experiência. Muito há a dizer. Muitos não concordarão com isto, outros acrescentam mais coisas.
Não ver, para mim, é uma limitação! Não uma deficiência!
Pode ser controverso, mas, é assim que penso! Sou e estou plena de todas as capacidades essenciais, que um indivíduo possui para se integrar na sociedade.
Penso, sinto, ajo/interajo, reajo, formulo a minha opinião, organizo a minha vida e ajudo a organizar a vida dos meus familiares mais chegados. É neste viver que surgem as limitações de quem me rodeia e que eu estou lá para ajudar, pois a mim é me fácil contornar esta ou aquela situação. E quando sou eu a esbarrar com as minhas limitações, uma das quais é não ver, lá está alguém para me ajudar!
Em que é que me posso sentir deficiente? Acho que a sociedade é que é deficiente!
Tenho 16 anos de cegueira.
Já aprendi muito, mas, ainda há outro tanto para aprender. Ufa! Ufa!Porque é que não nascemos ensinados?
Mas; afinal!
Quem não tem limitações?
Para que é que existe uma sociedade?
Não é, porque, o ser humano, precisa de viver em companhia de outros, com os quais se identifica, se une e constrói?
Beijinhos para ti e para todos os que acabaram de ler
Isabel Cardoso
Olá, Sidarta!
Tive acesso a um texto que dizia, que a um normovisual basta fechar os olhos para sentir o mesmo que um cego.
É relativo!
Existem diferenças entre todos os seres humanos. Existem, ainda, diferenças entre cegos de nascença e cegos que perderam a visão durante o seu percurso de vida.
Quando há a perda, é uma catástrofe!
A vida dá uma volta de 180 graus. Por momentos na vida, perde-se tudo! Principalmente a identidade!
Por isso eu digo, que, a um normovisual, não basta fechar os olhos, para saber o que é não ver. Existe toda uma carga emocional que temos que carregar, que jamais quem fecha simplesmente os olhos não sente!
Mas, sim, para fazer uma pequena abordagem, a uma dificuldade sentida por quem não vê, pode fechar os olhos . É a forma, que os técnicos de reabilitação, utilizam para encontrar soluções para quem precisa de conhecer o mundo ou aprender a vê-lo de outra maneira.
De olhos fechados ou vendados, é tão simples! Aoprimeiro medo, constrangimento, desorientação, basta, abrir os olhos ou tirar a venda.
Quem me dera ter só os olhos fechados ou vendados.
Espero ter contribuido com a minha experiência normovisual/cega.
Isabel Cardoso
Olá, Paty!
Ver?
Como é Ver?
Olhar, não é ver! É o cérebro quem vê tudo!
Cegos, não cegos, todos vemos!
Quantas vezes, numa conversa telefónica, e, fazendo uma descrição de qualquer coisa, dizemos:
Estás a ver?
É, óbvio, que quando os nossos olhos vêem, há mais cor, há um todo.
Quando não vemos, as imagens, as cores, transformam-se em sensações.
Acredita, não sendo bom, não ver, que, já descobri coisas bonitas depois de segar. Não sei se o tinha descoberto se visse!
Por exemplo. Já tenho estado em grupo, em que a única cega sou eu, e, levo-os a descobrir sons ou cheiros, que a visão não lhes permite ver.
Numa praia, falo sobre o som das ondas, quando o mar está sereno. E o cheiro a maresia? Tão bom! Sentir o sol, acompanhado de uma brisa cálida e suave, ao fim da tarde, tocando a nossa maçã de rosto. Acreditas que muitos dos meus conhecidos, ainda, não tinham descoberto estas sensações?
Desde criança, que sou muito dada a observação de toda a Natureza que nos rodeia. Quer paisagens, bonitas ou feias, quer rostos, quer olhares.
Hoje, em dia, não me resta mais nada a não ser a memória visual que tenho dessas coisas. E quando, me deparo com qualquer uma delas, sinto o que está há minha volta e recorro logo no imediato à minha memória visual.
Quero com isto dizer, ver com os olhos ou com os outros sentidos, não é nada mais, nada menos, que aprender a viver!
Temos é que viver!
E pintamos o quadro conforme as cores que gostamos!
Gostava de ter o teu E-Mail.
Beijinhos para ti e para quem ler este desabafo
Isabel Cardoso
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