Olá Amigos, trago uma poesia minha, espero que gostem dela.
Abraços, Almir.
Cego Equilibrista
Meus olhos de cego, sempre estão de luto
Percorro os caminhos, no escuro absoluto
Atravesso todos os dias, um longo viaduto
Guiando-me por um barulho, que quase não escuto
Basta uma pedra, me deslocar
Impedindo a linha de chegada, de eu cruzar
subir no pódio, em primeiro lugar
Um copo de água limpa possa saborear
Na platéia um imenso vazio
Um aplauso vale mais do que mil
Se um filho é a flor de uma mãe , Minha mãe , sempre me aplaudiu
do meu jeito de amar, com a meiguice infantil
Cruzo a cidade, com minha bengala de artista
Faço traquinagens de equilibrista
Mesmo que esteja, lá por Boa Vista
Ponho um sorriso nessa cara otimista
Tenho a esperança, de permanecer de pé, até o final da linha
Mesmo estando desta maneira
Subindo os degraus dessa escada, que é só minha
Pois o espetáculo, continua pela vida inteira
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Parabéns, Almir! Continue
Parabéns, Almir!
Continue escrevendo seus versos.
continue assim
Muito bonito seu poema,é um grande incetivo na vida de quem vive sem ver a luz do dia,mais que sente como ninguém o calor que o sol produz.Muito lindo adorei...
Almir,sou professora de
Almir,sou professora de alunos cegos.Quando li seu poema fiquei impresionada ,da maneira real que expressou seus sentimentos, tive a sensaçao que te conhecia.