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tenho uma deficiencia fisica, 26 anos graduada faço MBA , sou fluente em espanhol e estudo ingles + vejo que as vagas são inferior ao meu conhecimento, fico triste com isso pois sempre acreditei em mim mais vejo que a sociedade e alienada tenho pleno conhecimento que tem que haver duras regras e um melhor preparo dos gestores nas empresas no Brasil, espero chegar um dia no nirvana!!!!!!!!!!!!!!!!!mais sua filha deve continuar nesse caminho pois o conhecimento um dia e reconhecido temos que ter fé em dias melhores.................continue nessa caminhada com muita determinação.
obrigada
Ana Catarina Rocha RuaOlá Aninhas, parabéns por estes posts. Eu no meu primeiro ano de faculdade não tinha materiais de nada. e numa cadeira que tinha fui um dia com um colega ao gabinete do profesor para lhe pedir os apontamentos das teóricas em formato digital que ele a primeira se recusou e ainda teve a lata de me dizer na cara que eu não tinha capacidades de estar num curso de faculdade ainda mais informática. O meu colega ficou abismado não queria acreditar como eu. Mas como falei com a comissão de curso ele teve de me dar os apontamentos mas nunca facilitou a vida. Graças a deus tinha uma prof das práticas espectacular q me ajudou bastante e eu no exame atirei-lhe com um 19 na cara. Bjs Ana
Sou leitor mais ou menos assíduo deste site e como subscritor da newsletter, recebo com frequência todos os novos comentários.
Vou só referir, a título de lamento, que a Língua Portuguesa tem sido muito maltratada por aqui.
Na realidade verifica-se que existe muito pouco cuidado quer com a escrita quer com o significado dos vocábulos escritos.
Descriminar em vez de discriminar foi a palavra que fez com que o caldo se entornasse.
A palavra descriminar quer dizer retirar o crime enquanto a outra palavra discriminar quer dizer diferenciar, separar
Propunha que as pessoas, que o possam fazer, usem um bom processador de texto e um bom corrector ortográfico e só depois façam copiar e colar nestas páginas.
Eu sei que estas coisas nem sempre são fáceis mas sempre é a nossa língua, o Português, seja ele escrito à moda de Portugal ou à moda do Brasil.
E depois, esta palavra, até foi recentemente alvo de grande polémica pois, num monumento evocativo da morte pela Inquisição dos judeus em Portugal, que se encontra agora no largo de S. Domingos em Lisboa, ali se escreveu (e ainda não emendou) que houve descriminação quando deveriam ter escrito discriminação.
Ouvidos bem abertos e sempre a pensar nas palavras é uma maneira de estar na vida! A Língua Portuguesa, por mais maltratada que seja será sempre um dos mais ricos legados culturais que deixaremos às gerações futuras. Procuremos tratá-la com o respeito que ele merece.
A Todos os meus agradecimentos pela atenção dispensada.
Luís Neto
Olá amiga!
Antes de mais, deixa dar-te os parabéns pelo post que publicaste.
Também já fui alvo de muitas descriminações ao longo destes anos, quer por parte de alguns professores, quer por parte de muitos colegas de escola. Ora, o que me revolta ainda hoje, ao recordar-me dessas coisas, é o facto de muitos desses colegas serem, tal como eu, cegos. Lembro-me que, quando andava no Instituto S. Manuel, muitos me punham de parte e não me deixavam participar em jogos que faziam em grupo e aproveitavam a minha deficiência auditiva e pouca autonomia para me prender no próprio quarto e enganar-me em certos caminhos. O mais grave disto tudo é que os professores/monitores nada faziam, e eu, que era tímido e fechado, não me queixava,sofrendo silenciosamente as consequências das coisas.
Mais tarde, quando entrei para o 5º ano, começava uma nova vida para mim. Mas a descriminação continuava, e vi-me num muito muito confuso,, pois nunca tinha estado numa escola dita normal (exceptuando-se o período em que estive no infantário, onde, segundo os meus pais contam, fui muito bem tratado, embora com o tempo tenha perdido o contacto de muitos amigos),e não sabia como reagir . Como não me desenrrascava de uma forma autónoma, comecei a aprender, com a ajuda da professora de ensino especial, os caminhos que achava essenciais na escola e apercebi-me de que as professoras diziam aos meus colegas para não me ajudarem em nada, e estes aproveitavam para me deixar isolado nos intervalos, fazendo tudo sozinho e não me integrando na própria escola. Felizmente tive excepções, mas foram passageiras, embora contribuíssem, confesso, para levantar o astral e ter força para ultrapassar certas barreiras. Mas quem, a juntar à cegueira, tem problemas auditivos, é duro, meus amigos!
Se não fosse a minha força de vontade, se não tivesse alguém lá em cima que me dissesse "vai em frente, vai para Lisboa", isto poderia ficar muito mau para mim. pois foi em Lisboa que recuperei muito a minha auto-estima e ganhei alguns amigos. Hoje, que estou longe, mantenho contacto com muitos deles e, graças às novas tecnlogias, tenho conhecido gente com quem tenho aprendido bastante.
Âs pessoas que sentiram descriminações que relatei acima ou semelhantes, quero deixar aqui uma palavra amiga, e que, através desta história, consigam arranjar forças para lutar pela sua dignidade, e não se deixem abater pelo isolamento. Se precisarem de desabafar, não só têm este espaço, como os meus contactos:
MSN:
tiagoduarte.pt@gmail.com
Skype:
duartecompanhia
Muita força e coragem.
Ana, continua a ser quem és.
Beijinhos.
Tiago Duarte
Ana Catarina Rocha RuaA minha vida é normal só sou vigiada a nível renal pois para além da perda da visão total aos 15 anos e de deficiencia auditiva de grau médio é o órgão mais afectado. Se quiser falar comigo escreva para: alanarocha@sapo.pt, pois terei muito gosto em falar sobre o assunto. bjs Ana
anacristina
Continua assim! pois se não és de ficar calada, és como eu. Talvez arranjemos alguns inimigos, mas as verdades são para se dizer. Isso é um dom e uma grande coragem.
Continua!
E mais uma vez obrigada pelo teu comentário
anacristina
Apesar de tudo, temos de mostrar que somos capazes. Pode ser que assim consigamos acalmar as feras.
Força para ti!
Obrigada pelo teu comentário
Bem, o Ler para Ver gira por dois países Portugal e Brasil, por isso às tantas certas informações que são veiculadas pelo Brasil tem repercussões em Portugal e vice versa.
Portugal mudou recentemente a Lei de Educação Especial a qual vem bem artilhada para o Apoio Educativo Especial aos Invisuais, aos Surdos e ao Autismo e síndrome de Asperger. Porém quem lê atentamente essa lei, que faz referência à Classificação Internacional de Funcionalidade, fica um pouco aflito por a Deficiência Mental não ter sido contemplada, a não ser que essa mesma deficiência torne quase impraticável qualquer aprendizagem.
gostaria de saber como conviver com a doença e como é a sua evoluçâo , pois tenho um parente , uma criança de 9 anos com a doença.
Atendimento Educacional Especializado- AEE
O que a Educação Especial orefece garantindo a verdadeira Inclusão educacional para pessoas com deficiencia.
1º módulo AEE- Atendimento Educacional Especializado
2º módulo DV- Deficiencia Visual
3º módulo Df - deficiencia física
4º módulo DM - deficiencia mental
5º módulo PS - Pessoa com surdez
No AEE vemos as leis que garantem essa inclusão, e nós conhecedores dessa verdade e lecionamos para essa clientela, estamos nos capacitando para assim iniciar e acompanhar essa luta que não é fácil, mas estamos cientes que temos que persistir e muito.
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