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Boa tarde, Aquilino
Muito obrigada pela preciosa informação, que me vai ser muito útil.
Agradeço imenso a sua correcção:tinha a ideia de que ao dizer apenas "os cegos" estaria a excluir as pessoas
que têm baixa visão.Obviamente estava errada.
É por isso que trocar impressões com quem lida com estas questões é fundamental:torna-nos a todos mais saborodres e converteza mais
profissionais no trabalho que tentamos fazer.
Um grande bem-haja.
Cristina Trabazos
Cara Cristina trabazos,
Tenho experiência de trabalho com várias bibliotecas na área da deficiência visual, quer na produção de livros em braille quer na edição de audiolivros. Sugiro que consulte a secção de dowloads em www.electrosertec.pt, onde poderá encontrar na secção "Educação Especial", folhetos com soluções específicas para produção de audiolivros e centro de recursos para a deficiência visual.
Pode também falar com os responsáveis das áreas de deficiênia visual das seguintes bibliotecas:
- Biblioteca Nacional
- Biblioteca Pública Municipal do Porto
- Biblioteca D. Dinis, de Odivelas
- Biblioteca Municipal de Gaia.
Já agora, permita-me um cometário: actualmente considera-se mais correcto dizer "os cegos", ou "pessoas com deficiência visual", e não "os invisuais".
Boa sorte!
Aquilino Rodrigues
Cristina Trabazos,
penso que poderá contactar o Dr. João Leite da Biblioteca da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, tem desenvolvido este tema, assim como a Biblioteca Nacional que tem tido invisuais a trabalhar e tem também algum material sobre este assunto, assim como a Direcção da BAD que lhe poderá contactos úteis
http://www.apbad.pt/Quemsomos_Secretariado.htm
anataveira2008@hotmail.com
Muito obrigada pela sugestão, Abrahão. Eu entretanto também fui verificar como é que as outras bibliotecas portuguesas tratam a questão.É uma boa maneira para ter uma noção do que fazer.
Cristina Trabazos
Ana, boa tarde. Estou fora do prazo de uma semana, mas, mesmo assim vou contar-te minhas experiências com perguntas estranhas.
Faço palestras sobre inclusão aqui no Brasil. Nessas palestras também ouvi algumas perguntas, no mínimo diferentes. Aí vão elas:
1) em uma palestra em um curso de pedagogia, um aluno me perguntou "Como é a menstruação para uma mulher cega?". Pacientemente respondi: apesar de ser homem possa dizer que é como o de qualquer mulher. A cegueira em nada muda esse processo para mulher. OBS.: na época eu era casado com uma mulher com deficiência visual.
2) Em uma palestra, também em uma universidade me perguntarão "se os cegos não se vêem, como podem se atraírem para o namoro e o casamento?" Respondi-lhe com uma pergunta: Você nunca se sentiu atraído por ninguém pela maciês do som da voz da pessoa, ou por sua inteligência? Completei: mesmo quando você é atraído pela beleza física, o que faz você namorar ou casar? Não seria o toque, o cheiro, a voz, a maneira de ser?
3) Essa sempre me fazem: Você sonha enxergando, ou sem enxergar? O sonho é colorido, ou preto e branco?
4) Essa foi interessante: "como você faz para ir ao banheiro? Você ponha mão no vaso sanitário?
Quando lembrar de mais eu lhes enviarei.
Abraços
Sérgio.
Cara Cristina:
é elogiável essa sua disposição em facilitar o acesso de portadores de deficiência visual na biblioteca onde trabalha.
Moro no Brasil e não tenho como responder à todas as suas perguntas. No entanto, gostaria de sugerir que procurasse, aqui mesmo no Lerparaver, informações sobre leitores de tela (ou leitores de ecran) como os softwares Jaws e Virtual Vision, ambos são muito úteis para a leitura de livros eletrônicos. Sugiro também que faça contato com a Fundação Dorina Nowill (http://www.fundacaodorina.org.br/FDNC/Quem_Somos.html) que possui experiência de 60 anos em publicações para cegos..
Atenciosamente.
Abrahão
"CICLO DA INVISIBLIDADE"
>>Pessoas com deficiência não conseguem sair de casa, portanto, não vistas pela sociedade, assim,
>>Deixam de ser reconhecidas como parte dela, por esse motivo,
>>Não são consideradas suas garantias de acesso a bens, direitos e serviços, desta forma,
>>Não há como serem incluídas na sociedade,
>>Conseqüentemente, continuam invisiveis.
Lei nº 558 de 01/09/2000- Dispõe sobre a inclusão da Língua Brasileira de Sinais-LIBRAS, no currículo escolar da Rede Municipal de Ensino.
Lei nº 567 de 09/11/2000 - Assegura a informação e o atendimento aos Deficientes Auditivos em orgãos públicos do Municípo, por meio da Língua de Brasileira de Sinais-LIBRAS.
Lei nº 569 de 09/11/2000 - Assegura matriculas aos estudantes portadores de deficiência locomotora em escolas, da rede municipal de ensino, mais próxima de suas residências.
Esse entendeu?? Desculpa!! Sou surda mesmo. Luta continua...
Fique tranquila!
Os riscos de uma cirurgia de estrabismo: são mínimos.
Chances de não dar certo:toda cirurgia tem 50% de chance de dar certo, 50% de não dar; mas tenho 24 anos de experiência na área e a porcentagem de cirurgias que não deram certo foram menos de 10%.
Visão: a cirurgia mexe nos músculos que estão fixados na parte externa do globo ocular, sua visão está preservada pois depende da retina- parte interna do globo.
Isto mesmo: não houve nenhum paradigma desafiado!
Técnicas utilizando recuos e ressecções acima de 5mm é comum nas cirurgias.
E a opção por operar os dois olhos se dá porque dessa maneira, diminui-se as chances de causar limitações de movimentos do olho operado causadas justamente por recuos e ressecções amplos.
Francisco realmente vcs podem ter e ser qualquer profissional q queiram, continue firme e forte e ñ deixe q o preconceito lhes impeçam.
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