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Porque não aceita que possam existir opiniões diferentes das suas e insiste em achar que todos os que discordam de si são burros e nnão entendem nada?
Eu pessoalmente acho que uns passeios às escuras seriam bem mais produtivos, mas confesso que té gostava de participar num jantar desses. Era uma boa forma de encher o bandulho, pois adoro comer, mas também era uma bela forma de ir roubando qualquer coisinha do prato do parceiro, pois afinal ele nem ia notar. Continuo a recomendar a leitura do "Ensaio sobre a cegueira" do nosso falecido Saramago..
Um passeio às escuras com uma bengalinha na mão, pelas movimentadas ruas das nossas cidades, eis o que se devia fazer.
Confesso que me sentiria horrorizado com a simples ideia de me fazer de surdo-cego, nem que fosse por 5 minutos. No entanto tivemos o belo exemplo de Helen Keller que nunca deixou de lutar por aquilo em que acreditava.
Já reparou, Maria, que muitos de nós discordamos de si e concordamos e entendemos o posissionamento crítico e irónico do Gato? Será que não é o momento de a Maria refletir e pensar que as pessoas apenas pensam de forma diferente em vez de sair por aí a destratar e a ofender quem não vai à sua missa?
Conheço bem o Filipe e tenho a certeza que a Maria ficaria chocada com a forma como ele brinca com a cegueira. Mas devo dizer-lhe que, a prova de que aceitamos as nossas limitações, é quando sabemos brincar com elas.
E por favor, não passe o tempo a chamar de imaturos e mal resolvidos todos aqueles que discordam de si, pois o argumento ad Homini revela uma grande falta de maturidade.
Tadeu
Olá querido Marco,
AMEI!...AMEI...AMEI...bem tu és divinal! Ó Céu...o nosso querido Marco,está feito com nosco.Vamos querer poemas e mais poemas agora que tem tempo para os fazer , não é Céu?!..lol...ah...já não falando do livro que queremos as duas...Olha Marco estás a fazer o Mestrado em Psicologia, mas já tinhas tirado o curso e agora foste fazer o mestrado, ou é daqueles cursos do Bolonha ja com mestrado incluido?! Eu adoro psicologia, tive para tirar um curso de psicologia mas na area de recursos humanos, mas optei pelas ciencias juridicas...leis...e mais leis...é comigo!..
Lol..beijinhos para os dois
Olá Céu e Maria!
Obrigado e fico contente por terem apreciado o meu escrever poético! Tenho poemas realmente bonitos e profundos, mas não escrevo apenas poemas sobre a deficiência visual. Também escrevo sobre outros temas, e o tema central é o amor.
Desculpem-me, mas ao ler as quadras do Filipe comecei a rir porque isso de fazer rimas é o que menos torna um poema espontâneo... Só vejo incovenientes nas rimas, porque é mais natural deixar o pensamento fluir e os meus poemas agora já não respeitam quaisquer regras rígidas como as rimas.
Escrevo assim:
Quando ergo o rosto para o céu à noitinha
E procuro um trilho de luz,
Uma brisa que acende a minha lâmpada de cristal,
Sorrio para as estrelas que coroam o meu coração
Com o seu calor e resguardo
Que o tecto do céu é uma casa cheia de luz!
Não, não, me peçam mais! Lol!
Beijinhos para as duas
Meu bom Filipe:
Também te dou os parabéns pelas tuas notas que, pessoalmente, são sempre boas no superior!
Vou-te contar uma coisa gira... Criei o meu blog no lerparaver em Janeiro deste ano e foi fantástico! Fiz amigos, li artigos e testemunhos que me abriram muitas janelas e me fizeram sentir menos só para partilhar com os outros as mesmas dificuldades e experiências. E que eu saiba neste site só conheço dois surdocegos: o José Pedro Amaral e o Tiago Duarte. Se estivesses comigo também terias de conhecer os meus meios de comunicação - língua gestual e escrita na palma da mão - caso eu tirasse o meu implante coclear e deixasse de te ouvir. Mas ias gostar de aprender a conviver com pessoas com outras potencialidades.
Olha, vou preparar o meu livro de poemas e dar-lhe um título. Agora que tenho todo o tempo do mundo posso fazer isso, mas acho que fiz bem em recolher as vossas opiniões aqui no lerparaver. Foram sem dúvida um incentivo!
Abraços
Cara Maria.
Veja que no diálogo comigo volta a içar a bandeira da maturidade.
Recuso isso terminantemente. Apesar de a Maria não me conhecer, deixe-me dizer-lhe que a minha amiga não é mais matura do que eu no que à consciencialização da cegueira diz respeito. Felizmente muitos à que pensam como eu, e devo dizer que mesmo que fosse eu o único a pensar dessa forma não influenciava nada a minha posição.
Imagino que a Maria Dias não é cega congénita, já pensou que o problema pode estar em si? Um cego congénito, que sempre fez a sua vida como cego, que sempre trabalhou no meio de normovisuais, e até já liderou grupos constituídos única exclusivamente por normovisuais é imaturo?
Se a Maria soubesse o quanto eu brinco com a cegueira ficaria altamente escandalizada. E digo isto porque os meus amigos normovisuais escandalizam-se bem mais da forma como eu abordo a cegueira do que os meus amigos cegos.
Recentrando a discussão no essencial. Já viu se agora começássemos todos a fazer passeios de cadeiras de rodas, a tentar perceber o que sentem na pele os nossos irmãos paraplégicos?
Imagina-se numa actividade onde todos fôssemos convidados a desempenhar o papel de surdos?
E creia que para os nossos políticos uma viagem de cadeira de rodas era bem mais produtiva do que um jantar às escuras.
Porque eles iriam ter de ir para os seus locais de trabalho, dar de caras com as viaturas nos passeios a obstruir a marcha da cadeira, ter de entrar em locais inacessíveis, e afinal terem de ficar à porta que o acesso é feito só por escadas, e muitas outras dificuldades.
E essas privações tanto sente um cadeirante reabilitado como um curioso que está a brincar aos paraplégicos.
Porque não se faz isso? Porque já se fizeram passeios de olhos vendados, e nunca se fizeram passeios de cadeiras de rodas?
Eventualmente, a Maria poderá pensar nisso se quiser.
Eu não digo que o objectivo de quem participa e promove estas iniciativas é rebaixar as pessoas cegas. O que eu digo é que essas actividades não trazem resultados práticos porque ninguém fica com a ideia do que é ser cego, e das dificuldades que um cego experimenta no dia a dia, e na pior das hipóteses fomenta nas pessoas normovisuais que participam nas iniciativas, sentimentos de comiseração e piedade.
Eu bem sei as limitações que tenho. Ninguém melhor do que eu me conhece, infelizmente para mim tenho outras limitações para além da cegueira, como sucede com todos. Mas limitações todos temos, e eu prefiro valorizar e potenciar as qualidades nas pessoas do que me centrar nas suas deficiências.
Tudo o que não seja tratar toda a gente de igual forma independentemente da sua deficiência ou da sua limitação é uma mentalidade medíocre e pré-histórica.
Deixe-me dizer-lhe que eu tenho amigos e amigas cegas que já por várias vezes foram abordadas na rua, onde lhes foi perguntado como davam um beijo à namorada, ou como praticavam relações sexuais. Infelizmente ainda temos gente em que cujo as suas preocupações andam por aí por esses campos.
Saiba também que já se tentaram fazer estudos, e dar-lhes uma importância quase que científica sobre as relações amorosas dos cegos. Já muitos artigos se escreveram sobre isso em revistas conceituadas.
Como se os casos e relacionamentos amorosos dos cegos fossem diferentes dos outros!
Olhe que o que eu disse na minha primeira postagem, que se nós cegos não ganharmos juízo, ainda vamos ter um aventureiro a propor que se faça algo mais intimo assim às escuras, para que os normovisuais saibam partes da vida íntima dos cegos, não está assim tão descabido. Experimente dar uma entrevista a um jornal ou revista sobre a sua vida pessoal e se deixar a conversa correr, há-de dizer-me para onde ela vai acabar por resvalar.
Finalmente. Quer uma ideia muito mais produtiva do que os jantares às escuras?
Fazer uma caminhada com pessoas cegas, que dominem as técnicas da mobilidade, pela baixa de uma cidade, e levar atrás, vestidos nos seus uniformes os engenheiros da respectiva câmara municipal responsáveis pelo planeamento urbanístico.
Cumprimentos.
Filipe.
Boa tarde,
No meu ponto de vista não. Regra geral os normovisuais que participam nelas, e que tomam contacto assim a frio com a cegueira , ficam com a sensação que ser cego é algo de absolutamente monstruoso e limitativo ---------quanto a este comentário só pensa assim quem não tem a maturidade suficiente para ver as coisas noutro prisma, porque quem realmente tem a maturidade suficiente sabe muito bem que ser cego, nada tem haver com limitado ou monstruoso. Se um normovisual partir uma perna, passa a ter uma limitação, então vamos definir como monstruosa e limitada a deficiência dele ,embora por um tempo limitado?!!!!
Qual é o feedback que temos deste tipo de iniciativas? Os normovisuais que se vestem de cegos, não conseguem colocar líquido no copo, não conseguem partir a carne, não sabem muito bem como comer, por vezes não identificam nem os talheres nem o parceiro do lado. E agora, os cegos são todos assim?..Alguem disse que os cegos são assim??...alguma vez alguém colocou isso em causa????!!!..não me parece!!! O feedback destas iniciativas é esse mesmo, os normovisuais perceberem o quanto é difícil, todas as adaptações que um cego ou Ambliope tem que fazer ao longo da sua caminhada, e só passando por essa experiencia nem que seja 1 minuto na vida, percebe-se muita coisa!!
Eu continuo a frisar que pessoas que não aceitam estas iniciativas, são pessoas na minha opinião, que das duas uma, ou ainda lidam muito mal com o facto de serem cegas ou Ambliopes, que ainda não conseguiram integrar que têm uma limitação, e então acham que qualquer forma de sensibilização é uma forma de rebaixar ou inferiorizar as pessoas cegas ou Ambliopes. A questão aqui não passa por rebaixar ninguém, nem fazer do cego coitadinho, por amor de DEUS!! As sensibilizações passam sim, por começarmos a mudar a mente de algumas pessoas, que ainda acham que ter uma deficiência é factor de descriminação quer a nível profissional quer a nível social!
Mal de um cego ou Ambliope que não conseguisse comer! Era sinal que não tinha mãos, mas mesmo assim iria arranjar uma forma de utilizar outros meios para comer,
A verdade é que estas iniciativas podem ser mediáticas por estarem na moda, mas não trazem resultados palpáveis . os resultados só podem ser palpáveis quando a mente humana mudar, enquanto a mente humano for medíocre ai nada se pode fazer , cai-se no ridículo e não se evolui espiritualmente!!!
Não embarco neste enxurro de críticas pejorativas ao texto. Concordo com a sua essência, porque na verdade se nós cegos não ganharmos juízo, ainda vamos ter um aventureiro a propor que se faça algo mais intimo assim às escuras, para que os normovisuais saibam partes da vida íntima dos cegos.
Olhem que isto daria uma boa capa de revista cor de rosa, e não iriam faltar curiosos a quererem saber como é que os cegos fazem certas coisas, sem verem!.....Sem comentários!!!! Nada se pode comentar acerca disto ou então até se podia .
Há Muitas formas e metodologias bem mais eficazes de podermos levar a carta a Garcia. Fiquei curiosa .podia me explicar que forma e metodologias bem mais eficazes se pode levar a cabo??? Já agora é sempre bom ficar a conhecer que os que estão contra estas forma de sensibilização têm outros métodos que podem ser implantados, assim ao partilharem junto daqueles que desconhecem, podem enriquecer a sua essência!
Olá Filipe !
De Filipe pra Filipe ! looool
Achei a tua reflexão mto boa, e bastante impertinente, no sentido exclarecedor .... !
Se calhar refeições ... às escuras, não é melhor caminho pra sensibilizar, pois os normovisuais podem ficar com uma ideia errada dos cegos .... !
Sensibilizações sim, mas há q escolher estratégias q valorizem os DVs .... !
E q tal um campo / colónia de férias com cegos ? Eu acho genial ! lool
Vou-vos contar uma pequena história real ....
Uma vez eu fui pra um campo de férias, e a coordenadora disse-me q eu iria ficar no quarto com o Tiago Duarte, que é cego e surdo .... !
Xiiiii, eu a pensar, como é q me vou safar desta ? lool
E à noite quando ele tirava os aparelhos dos ouvidos, acabou, eu falava, falava, e ele tava a zeros, nem me respondia .... a princípio senti-me mal .... !
Mas depois, ao longo dos 8 dias, começamos a conhecermo-nos melhor, ele explicava quando eu tinha dúvidas acerca da deficiência dele, começamos a sermos bons amigos ... !
E eu começei a entender o mundo dele ... !
E hoje somos grandes amigos, amigos verdadeiros ... !
Foi graças a ele, que me incentivou a entrar no lerparaver e no querersaber .... !
Tiago, onde quer q estejas, desejo q estejas bem, e um grande abraço ... !
Mas, é mesmo disto q a sociedade precisa, q é conviver com os cegos, para conhecer o seu mundo, as suas potencialidades, ....
Abraços,
Filipe
Olá Marco !
Ena pá, parabéns, excelentes notas sim sr .... ! loool
Continua assim, e quando te sentires mais em baixo lembra-te dos nossos testemunhos e luta como um guerreiro .... ! loool
Eu, na Faculdade de Ciências do Porto, de 1995 a 2000, quando tirava um 10 já ficava mto contente .... ! loool
O curso era puxado pra caramba .... mas valeu a pena, e vale sempre a pena .... ! loool
Quanto à públicação do livro, tens o meu apoio, e calma pessoal q os livros chegam pra todos !! loool
Abraços,
Filipe
Olá, amigos.
O problema dos jantares e das missas às escuras, e dos passeios com olhos vendados, deve ser visto sob o prisma da sensibilização dos problemas que os cegos enfrentam.
Assim, se considerarmos que o objectivo destas iniciativas passa por sensibilizar a sociedade civil, deixo uma pergunta no ar. Será que esse é o melhor caminho?
No meu ponto de vista não. Regra geral os normovisuais que participam nelas, e que tomam contacto assim a frio com a cegueira , ficam com a sensação que ser cego é algo de absolutamente monstruoso e limitativo.
E como todos sabem, uma pessoa cega reabilitada, executa na perfeição as tarefas que os normovisuais são convidados a executar neste tipo de encontros às escuras.
Se assim é, faço outra pergunta. Para quê este tipo de realizações? Para dar uma ideia sinistra da cegueira? É o que estamos a fazer!
Qual é o feedback que temos deste tipo de iniciativas? Os normovisuais que se vestem de cegos, não conseguem colocar líquido no copo, não conseguem partir a carne, não sabem muito bem como comer, por vezes não identificam nem os talheres nem o parceiro do lado. E agora, os cegos são todos assim? Os cegos diários não conseguem pôr as bebidas nos copos? Não conseguem identificar o colega do lado pela voz? É um sinal evidente que esses convidados mascarados de cegos não ficam a conhecer nem de longe nem de perto a realidade da vivência de uma pessoa cega.
E depois, que sensibilização estamos a querer fazer? Estamos a dizer às pessoas para fazerem a papinha toda aos deficientes visuais?
A verdade é que estas iniciativas podem ser mediáticas por estarem na moda, mas não trazem resultados palpáveis.
Penso que o esclarecimento passa por mostrar à sociedade questões práticas do dia a dia, mas em que os intervenientes sejam os próprios cegos. De uma vez por todas temos de fazer com que sejamos e estejamos integrados na plenitude. No meu vocabulário não existem os cegos e os outros, temos seres humanos e ponto final!
Se este texto humorístico servir para despertar as consciências, e nos ajudar a reflectir sobre o melhor caminho para valorizar a imagem das pessoas cegas junto da sociedade civil, então bem-dito seja ele.
Não embarco neste enxurro de críticas pejorativas ao texto. Concordo com a sua essência, porque na verdade se nós cegos não ganharmos juízo, ainda vamos ter um aventureiro a propor que se faça algo mais intimo assim às escuras, para que os normovisuais saibam partes da vida íntima dos cegos.
Olhem que isto daria uma boa capa de revista cor de rosa, e não iriam faltar curiosos a quererem saber como é que os cegos fazem certas coisas, sem verem!
Compreendo o argumento dos amigos que defendem que é preciso sensibilizar os normovisuais. Mas dessa forma não serve. Há Muitas formas e metodologias bem mais eficazes de podermos levar a carta a Garcia.
Um abraço para todos.
Filipe.
Olá Céu!
Então e que tal foi o teu dia de praia?!
Olha eu este ano só fui ainda dois dias á praia, nós no Algarve temos praias maravilhosas, e na zona do sotavente as águas são quentes e o iodo é espectacular, ficamos com um bronze divinal.A minha praia de eleição é praia do barril em Santa Luzia , e ilha de Tavira. Sempre que posso vou para lá.Já li os poemas do Marco...bem são divinais, é um turbilhão de sentimentos enorme. Acho que temos que fazer força para ele lançar um livro, mas aviso-te desde já que sou a primeira a adquirir o primeiro exemplar...risos.
Claro que vai ser um grande psicologo! Não tenho qualquer sombra de duvida. E tu Céu também andas a estudar correcto?!
Beijinhos
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