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Olá querido Marco,
Fico muito feliz por ter conseguido chegar onde chegou, pois só com coragem, força determinação, e muita, mas muita persistência se consegue atingir os objectivos alcançados. Pessoas como o Marco, merecem alcançar a estrela mais bonita do céu, pois são um testemunho, para aqueles que pensam em desistir nos primeiros obstáculos que surgem ao virar da esquina! Estudar não é uma tarefa fácil, para quem é trabalhador estudante, e , só com muita dedicação e persistência se consegue bons resultados. Não é fácil o mundo académico, ao longo da caminhada, vamos encontrando pessoas amigas que nos ajudam, outras que ficam indiferentes ás dificuldades e limitações de cada um. Também ás vezes não é fácil obter apoio junto dos Docentes, é os Discentes por vezes têm que arranjar estratégias para sobreviverem no mundo académico! Bom estou a ver que o Marco é um jovem super dotado, arriscava mesmo a dizer um menino índigo! Ele é poemas maravilhosos .ele é Mestre em Psicologia bem.. Ena temos pernas para andar, a nossa querida Céu vai ser assistente social, bom pelo andar da carruagem, ainda vamos abrir uma instituição ao mais alto nível. Eu faço a parte da Jurisdição só precisamos de uma secretária e um técnico de informática! Temos que arranjar nome para a nossa sociedade gargalhadas bem já estou eu a inventar
Beijos e abraços grandes
olá Maria tudo bem contigo?!
Olha de certo que vai correr tudo bem e vais conseguir entrar em Agosto,mas tu estas a trabalhar correcto?!
Eu sei que existe um prova que se chama mais 23, e que podes concorrer para teres acesso directo, não sei se isto te ajuda em alguma coisa, eu quando entrei para a Universidade, só tinha o 12 anos e como estava a trabalhar entrei fazendo esse exame que te dá acesso.
Bjs
Querido Marco!
Obrigada pela força! Mas só em Agosto é que eu vou saber se o meu pedido foi aceite...ou não! Seja o que Deus quisr! Se não conseguir, para o ano faço de novo a específicas...nem tudo está perdido! Ena! Eu já tenho 32 anos...! Estou perto dos 35...Mas obrigada por me tirares 2 anos...
És mesmo fixe!!! Beijinhos!
Olá Querida Maria!
Sim, vamos apoiar a Céu! Ela é muito inteligente e uma pessoa maravilhosa e sinto-me um bocadinho triste por ainda não a conhecer pessoalmente para reforçar essa certeza.
Ela de certeza absoluta será uma excelente assistente social, mas vai depender muito da sua força de vontade e dos apoios que receber. E essa profissão é de grande responsabilidade e de tacto que a Céu com os seus 30 aninhos ainda é uma jovem nesse campo.
A Maria perguntou-me se eu estava no processo de Bolonha que incluía mestrado e a resposta é afirmativa. Estou na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias em lisboa, e não existe absolutamente nada para os estudantes DV... (Repare que ainda por cima é privada.)
Então deve estar a perguntar-se como raio é que eu entrei lá e cheguei ao Mestrado? Foi precisa muita força de vontade e insistência em mudar algumas mentalidades fechadas e ao verem em mim um jovem dotado, a Casa Pia apostou em mim, e não somente em mim, mas também noutra rapariga surdocega cheia de coragem e de capacidades.
Isto, a meu ver, é que são verdadeiros incentivos mais importantes do que jantares e missas às escuras. Nada tenho comtra isso, mas acho que a surdocegueira é menos apostada do que a DV ou a surdez em separado.
Beijinhos e boa noite
Querida Céu,
Fico contente por estares a estudar, nunca é tarde para fazer-mos alguma coisa,devemos de lutar sempre pelos nosso sonhos, e nunca baixar os braços ás pequenas dificuldades que nos surgem! Cada obstaculo que contornamos, é uma batalha ganha! Costumo dizer, feicha-se uma porta, abre-se um JANELÃO!
O curso de Psicologia é muito bom, mas o de segurança social também não fica atrás, e se é esse que te realiza, força...claro que vais entrar,iremos certamente canalizar o nosso pensamento e energia, para que entres! Vamos rezar todos cada uma á sua maneira,e vais ver que a tua entrada já é garantida!
Não, não acredito que o Marco, depois de Vip se esquece-se de nós!..Duvido,,,,jámais elea faria isso! Olha adorei os poemas do Filipe e do Marco, bem...temos homens poetas!,,,
Um beijinhos para voçês!
Tadeu eu aceito opiniões contrárias ás minhas, posso é não concordar com elas! Agora pelos vistos, muitos aqui não concordam com as minhas, nem as aceitam o que é bem diferente! Ninguém chamou ninguém de burro, agora se alguns se consideram isso nada tenho a opinar! Eu, não chamei ninguém de burro, e só se ofende com as coisas que não se sente bem!
Era uma boa forma de encher o bandulho, pois adoro comer, mas também era uma bela forma de ir roubando qualquer coisinha do prato do parceiro, pois afinal ele nem ia notar olhe Tadeu, eu jamais seria incapaz de roubar comida, do prato seja de quem quer que ele fosse, cega, Ambliope ou normovisual.mas, sei que estava a ironizar!
Um passeio às escuras com uma bengalinha na mão, pelas movimentadas ruas das nossas cidades, eis o que se devia fazer .Tadeu tome a iniciativa e organize um passeio desses, quem sabe se os normovisuais não participam!!! Nada como se tentar temos que começar por algum lado, agora ficarmos de braços cruzados não vamos a lado nenhuma!!
Confesso que me sentiria horrorizado com a simples ideia de me fazer de surdo-cego, nem que fosse por 5 minutos. No entanto tivemos o belo exemplo de Helen Keller que nunca deixou de lutar por aquilo em que acreditava :Tal o Tadeu diz e bem sentir-se-ia horrorizado com a simples ideia de se fazer de surdo-cego, pois algumas das pessoas que participaram no jantar, tiveram essa experiencia, porque o simples facto de estarem de olhos vendados, a audição deles não estava preparada, e gerou-se alguma confusão a nível de sons, percepção do espaço, equilíbrio.. etc etc etc.. Cada um é livre de defender o que acha certo ou errado, o Tadeu , todos podem defender o Gato, a Maria, o Manuel etc etc etc somos todos livres de nos expressarmos como queremos! Nada a nível da deficiência me choca, nada, já vi muito, e já passei por muito! Nem sempre o facto de brincarmos com a nossa deficiência é sinónimo de a aceitar-mos, por vezes é uma mascara de protecção! Não estou a dizer que seja o caso do Filipe, nem do Joaquim, atenção
Cumprimentos,
Olá Maria!
O Marco é mesmo bom, não é? É o meu grande herói! O pior é se ele com o sucesso dos seus poemas, se esqueçe de nós...e se se deixa infuenciar pelo mundo dos VIPS! Ficaria muito triste se ele me esquecesse...
Eu vou retomar os estudos. Pedi mudança de curso de Psicologia para Serviços Sociais! Rezo para que o meu pedido seja aceite...
Beijos
Bom dia caro Filipe,
Se vocês discordam da forma como todos os outros fizeram ou tentaram de certo modo apelar a sensibilização, azar, cada uma faz o que acha que deve ser feito. Se vocês acham que se deve fazer de outra forma óptimo! Façam para que os outros vejam, e que possam participar, a minha opinião é esta e ponto final, Tal como a vossa opinião é a que adoptaram! E como tal a vossa e a minha tem que ser respeitada, quer concordemos ou não uns dos outros! Como frisei, todos somos muito bons a criticar, mas a realizar somos muito péssimos. É tudo muito giro na teoria porque na pratica, não vejo nada. Ando todos os dias na rua, vou para o trabalho sozinha, ao café, ao banco, ao supermercado, apanho táxi, apanho transportes públicos, faço a minha vida diária normal, como qualquer normovisual , dentro das minhas limitações. Quanto aos comentários vindos dos outros, do coitadinho do ceguinho , não , nunca ouvi esse comentário, se o fizeram só nas minhas costas, porque presencialmente nunca senti nem ouvi qualquer comentário. Nem no meu local de trabalho, nem no meu leque de amigos, nem na rua. Mas mesmo que o façam qual o problema eu não me considero de coitadinha! Estou bem comigo própria, agora se não estiver se calhar começo mesmo a pensar que sou uma coitadinha, uma invalida bla bla..bla isso é o mesmo que entre normovisuais dizerem uns para ou outros, epá tas gordo! Se ele estiver bem com a sua gordura vai ficar ofendido por isso??!..Não, ele vai ignorar, agora se estiver mal..assim certamente vai se achar a pior pessoa do mundo, vai ficar a pensar fogo pá sou gordo ninguém me quer !bla bla bla..
Quererem aceder a uma repartição pública e não poderem por causa das escadas, quererem caminhar num passeio e terem de ir para a estrada porque o mesmo se encontra obstruído, quererem ir à missa e muitas vezes as igrejas não terem rampas, e muito mais.
Repare, Maria, que essas dificuldades são bem reais e os nossos amigos paraplégicos, mesmo que se encontrem devidamente reabilitados e que aceitem a sua deficiência não as podem vencer.Isso ao menos daria para que os políticos quando aprovassem os projectos, pensassem, que, bom, não podemos aprovar isto porque se não uma pessoa de cadeira de rodas aqui não entra! Agora neste caso do jantar, o que é que as pessoas ficaram a saber. A diferença é que enquanto no caso dos paraplégicos, eles mesmo que queiram não conseguem fazer as coisas, por causa da incúria do poder político, mas os cegos conseguem colocar as bebidas no copo, conseguem comer, identificar os talheres etc.
Diga me uma coisa, você enquanto cidadão, já fez junto dos órgãos competentes uma reclamação acerca dos carros nos passeios, a falta de acessibilidade aos edifícios públicos e privados entre outros? Pois eu já fiz e muitas, e continuarei a faze-las sempre que achar necessários, quando podia escrever, eu própria escrevia nos livros de reclamação com a minha mão, como actualmente não posso, peço a quem o faça e assino por baixo, não cruzo os braços á espera que as coisas mudem sozinhas, sem tentar fazer algo primeiro. Como disse anteriormente, nós somos sempre muito bons a criticar todos e todos, mas ter o papel principal de fazer algo e tentar mudar alguma coisa, assim já é mais difícil!!
Boa tarde
Peço desculpa por me intrometer nesta conversa que não é minha. Não sou portadora de deficiência e venho de vez em quando a este site porque o acho interessante. Quero dar a minha opinião simples e singela sobre algumas coisas que aqui tenho lido e que me fazem confusão, algumas vezes, e outras me deixam profundamente chocada.
Em primeiro lugar: não compreendo a discriminação. Não sei porque se há-de de duvidar da competência de um professor cego, de rejeitar alguém por ser cego ou ter outra deficiência.
Não compreendo aqueles que não compreendem as limitações que um mundo feito a pensar nos normovisuais cria para quem não vê.
Compreendo ainda menos aqueles que não fazem uma tentativa para tentar compreender. Noutro dia fui incapaz de acertar com o carregador do telemóvel na ranhura do telemóvel para o pôr a carregar, simplesmente porque estava de luz apagada. Em coisas tão pequenas e simples, não é precisa muita imaginação para imaginar o resto.
Quanto à iniciativa de comer às escuras, achei interessante e sinceramente gostava de experimentar. Quanto a andar na rua de olhos vendados...não contem comigo.
O Gato Silvestre parece-me alguém com coragem, nada auto-comiserador. São estas pessoas assim, com coragem, que dão força aos outros para seguir em frente. Há deficiências piores que as visuais, acreditem.
Felicidades
Joana C.
Olá, Maria.
Afirma que só pessoas mal resolvidas são capazes de rejeitar a sensibilização.
A Maria está a confundir tudo. Acha que algum de nós está contra que se sensibilize a sociedade civil?
A questão é, a forma como se faz.
Já lhe dei um exemplo que no meu ponto de vista seria muito mais produtivo, porque ia sensibilizar aqueles que têm responsabilidade no ordenamento das nossas cidades.
A Maria é capaz de acolher esta ideia? Que acha dela?
Também não me importaria de fazer de surdo, desde que fosse apenas por uns breves instantes! Lol. Mas eu que já estou consciente de algumas dificuldades vividas pelos meus irmãos surdos, não vejo nenhum proveito em fazer de propósito para ficar sem ouvir.
Desejo é que a moda não pegue, porque se começamos a brincar às deficiências, vamos ter muitos jantares para fazer, e como bem sabe isto anda em crise, não se pode ir a um jantar desses todos os dias!
Relativamente à minha analogia, o que eu disse é que um passeio de cadeira de rodas ia permitir aos participantes sentirem na pele as dificuldades dos cadeirantes. Quererem aceder a uma repartição pública e não poderem por causa das escadas, quererem caminhar num passeio e terem de ir para a estrada porque o mesmo se encontra obstruído, quererem ir à missa e muitas vezes as igrejas não terem rampas, e muito mais.
Repare, Maria, que essas dificuldades são bem reais e os nossos amigos paraplégicos, mesmo que se encontrem devidamente reabilitados e que aceitem a sua deficiência não as podem vencer.
Isso ao menos daria para que os políticos quando aprovassem os projectos, pensassem, que, bom, não podemos aprovar isto porque se não uma pessoa de cadeira de rodas aqui não entra!
Agora neste caso do jantar, o que é que as pessoas ficaram a saber. A diferença é que enquanto no caso dos paraplégicos, eles mesmo que queiram não conseguem fazer as coisas, por causa da incúria do poder político, mas os cegos conseguem colocar as bebidas no copo, conseguem comer, identificar os talheres etc.
O que eu queria ver por exemplo, era um desses participantes no jantar a preencher o livro de reclamações do restaurante! Pois mas isso eles não fizeram. Era giro que o fizessem, não era?
Ainda queria ver como é que alguém que tivesse responsabilidades, ia usar o livro amarelo.
Por isso refuto a acusação de estar a rebaixar os cadeirantes, muito longe disso. Esses sim é que precisavam que os políticos dessem uma voltinha na sua cadeira, a ver se ganhavam juízo.
Espero que tenha entendido a minha ideia. Devemos é sensibilizar para questões práticas.
A Maria tem um discurso estranho. E fundamento esta minha observação no facto de ter dito que quem está bem com o seu ego, nada importa, se foi efectuada missa ou jantar, ou se foi efectuada qualquer outra forma de sensibilizar quem quer que seja.
Quer dizer que agora, nós por ser cegos temos de concordar e aceitar todo o tipo de iniciativas.
Não podemos ter opinião, não nos podemos posicionar contra o que quer que seja, temos de adoptar uma atitude subserviente e submissa, e acatar aquilo que os outros pretenderem fazer por nós.
Saiba que infelizmente esse discurso foi apanágio de muitos sectores da sociedade civil.
Apesar de nos dias de hoje ser em menor escala, ainda não nos conseguimos libertar totalmente daqueles que não entendem nada da cegueira e que pensam que sabem o que é melhor para nós.
Imagine se a ordem dos advogados não fosse única exclusivamente gerida por advogados? Se a ordem dos médicos não fosse exclusivamente gerida por médicos, etc.
Parece que os cegos é que acham que não conseguem dar conta do recado, e imploram para que a solução venha de fora! Isso cara Maria está muito longe de fazer parte de uma mentalidade contemporânea, isso é voltar ao passado e ressuscitar velhos hábitos que eu imaginei estarem definitivamente postos na gaveta.
Saiba que, podemos ter opiniões divergentes, mesmo que eventualmente sejamos cegos inseridos na sociedade, de bem com a nossa vida, e com maturidade suficiente para abordar e encarar a cegueira de uma forma construtiva.
Esta argumentação que a Maria me sugeriu nesta sua mensagem, é a mais viva encarnação da tal mentalidade retrógrada que a minha amiga aludiu.
E já que estou com a mão na massa, pretendo esclarecer um possível mal entendido.
Quando manifestei a minha discordância por este tipo de iniciativas, não me inspirei obviamente na iniciativa do Algarve. Já me posicionei contra noutras ocasiões.
É muito salutar que as pessoas queiram sensibilizar, mas eu como cidadão com opinião e vontade própria, digo que ficava muito feliz se o caminho passasse por organizar outras iniciativas diferentes. Que fique claro que o meu objectivo não é destruir, mas ajudar a que futuramente se possam fazer outro tipo de eventos, esses sim para sensibilizar verdadeiramente o público alvo.
Nada tenho contra quem organizou esta iniciativa. Desejo que possam ter energia, motivação e vontade para abarcarem outro tipo de realizações mais profícuas.
Mas à outra passagem nesta mensagem da Maria que me deixa sinceramente tão ou mais preocupado.
A Maria diz que só se sentem sentimentos de comiseração e piedade, quem não tem a sua auto-estima bem trabalhada, porque quem tem jamais poderá sentir esse tipo de sentimentos! E volto a frisar pessoas imaturas é que vêm nos outros pensamentos que eles próprios sentem e tentam culpabilizar quem não os sente!
A Maria anda todos os dias na rua? Nunca presenciou aquele discurso lamechas do Ceguinho, do coitadinho, do Deus tira uma coisa mas dá outra, do era melhor morrer do que ser cego, como amigos meus já vivenciaram?
Bom realmente começo a pensar que a Maria vive mesmo noutro planeta!
Ou será que não é uma tentativa de mascarar a realidade? É que o problema é mesmo esse. O que nos torna realmente bons ou maus são sobre tudo as nossas práticas, porque se as palavras não baterem certo com as atitudes, estamos perante uma palavra vã.
Eu não tenho a mania da perseguição. Constato factos que qualquer cego que ande todos os dias na rua já viveu. Depois à um super proteccionismo mais refinado, mas o que eu raramente encontro é um tratamento em radical igualdade com os restantes concidadãos, e esse é em última instância o meu grande desejo e objectivo que pretendo que juntos possamos atingir.
Cumprimentos.
Filipe.
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