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+Filipe Azevedo
Olá, Maria.
Não se trata de fazer críticas negativas. Simplesmente de dizer que este caminho não serve, é preciso encontrar outro.
Como sabe, os deficientes visuais ainda são encarados como uma classe. É algo que eu repudio com todas as minhas forças, mas actualmente a realidade que temos é essa.
Quando uma pessoa cega se porta mal no trabalho, a entidade patronal, se estiver perante a primeira experiência de integração, vai pensar que todos os outros cegos também são maus trabalhadores, e numa grande parte das situações já não repete a ideia de integrar um colaborador com deficiência visual.
O problema do livro amarelo é que nós não o podemos preencher com os nossos próprios meios.
E as soluções que a Maria preconiza podem ser postas em prática, desde que tenhamos alguém da nossa confiança que esteja do nosso lado. E como sabe hoje à cada vez mais cegos que andam sozinhos, vão a jantares sem a presença de normovisuais, fazem compras nas mesmas circunstâncias, e neste ponto de vista são claramente prejudicados.
Este problema tem sido discutido, e até ver ainda ninguém conseguiu encontrar uma alternativa que fosse justa, mas creio que ela irá aparecer à medida que formos reflectindo.
A solução do livro em Braille tem um grave problema. Regra geral não andamos com apetrechos para escrever em Braille, e depois temos o problema da descodificação. Como é que as autoridades iam decifrar a queixa do cego. Teria de se encontrar uma alternativa para escrever em Braille e a negro, mas isso ainda implica usar mais apetrechos do que escrever só em Braille.
O facto de ainda não se ter encontrado uma alternativa, não implicava que um cego que participou no tal jantar pretendesse reclamar, embora que essa intenção fosse meramente simbólica. Ao menos podia fazer com que mais gente ficasse sensibilizada para o problema, e pudessem encontrar uma outra alternativa que eu pelo menos não esteja a vislumbrar.
Finalmente, quero dizer que vale sempre apena debater e reflectir à cerca das actividades, ou pelo menos do tipo de actividades que devem ser realizadas. Precisamente por haver pouco debate, e por não haver uma ideia clara da forma como se pretende sensibilizar a sociedade civil, é que as pessoas vão actuando de uma forma desgarrada. E seria bem melhor que houvesse uma ideia nítida do tipo de actividades que deviam ser promovidas, para que aqueles que queiram, e que se sintam com vontade de fazer algo, possam ter uma base para saberem como proceder.
E isso repito não são críticas destrutivas, mas sim concluir de que forma podemos atingir o nosso principal objectivo.
E a ideia que deve ser sempre tida em conta, é usar os próprios cegos para sensibilizar as pessoas, nunca utilizar os nornovisuais, porque por muita bondade que aja na realização da iniciativa, eles nunca vão ficar a conhecer verdadeiramente as dificuldades de um cego.
Um abraço.
Filipe.
Olá Nina !
Há um ditado q diz "Querer é Poder", e quando a gente quer muito consegue, certo ?
Essa força vem de dentro, e parte de um passo muito importante: estebelcer objectos para essa fase da vida (estudar, trabalhar .... )
Depois de os termos em mente, só temos q ter alguma coragem e sem medo prosseguir em frente no alcance desses objectivos .... !
Vão haver momentos díficeis, claro q sim ? Mas não podemos desanimar, e mais não sendo vamos buscar forças a DEUS .... !
Qualquer pessoa, normal ou deficiente, que queira consegue, é garantido ! lool
Pois esse é um dos problemas: complicar a vida em vez de a simplificar, os medos, .... !
Felicidades pra si tb !
Beijinhos
+Filipe Azevedo
Caros amigos.
Tive o grato prazer de estar presente na inauguração desta exposição do António Capela, que se chama Madeira à minha maneira.
Em boa ora, o museu Etnográfico de Vilarinho das furnas, deu oportunidade ao nosso amigo Capela de expor o seu trabalho.
Digo-vos sinceramente que vale bem apena ir visitar a exposição e comungar do talento, da criatividade, do perfeccionismo e do carinho que o António Capela empresta aos trabalhos que faz.
Estão expostos trabalhos de grande qualidade, que comprovam bem a classe que sai das mãos do António.
Costuma dizer-se que um homem, para deixar a sua marca na humanidade, ou tem de escrever um livro, plantar uma árvore, ou ter um filho.
O António nem escreveu um livro, nem teve um filho. Mas esta exposição que foi inaugurada no passado Sábado, representa a plantação de uma árvore. E o que eu desejo mesmo é que isto dê início à abertura de uma imensa floresta, cheia de árvores carregadas de bons frutos.
Eu por mim, sei que não posso ajudar o António a preencher a floresta, plantando mais e mais árvores, mas tenho imensa vontade de continuar a apreciar o seu trabalho.
Após ter visto esta exposição, a minha ideia do António ficou muito clara. Ele é um verdadeiro artista.
Todos pudemos ouvir as palavras do António, que nos prometeu que ia fazer mais trabalhos. E que bem que me soube ouvir essas palavras, e como eu anseio por esse momento.
Espero que daqui para o futuro, mais museus possam dar oportunidade ao Capela de expor o seu talento, para que possamos todos ver a floresta a crescer e as árvores de fruto a florirem.
Abraços para todos.
Filipe.
Caros amigos, essa matéria postada pelo amigo Sérgio vem mais uma vez provar aquilo que não precisa ser mais provado: que as pessoas com deficiência são como quaisquer outras, têm o direito de sonhar e ver seus sonhos realizados. Para a pessoa com deficiência que luta, que não quer viver uma realidade de "coitadinho", como o nosso caro António, essa visibilidade é a coisa mais natural do mundo, a consagração de um período de dedicação. É de se parabenizar aqueles que o apóiam, que acreditam num trabalho desenvolvido com afinco. Abraço.Michel
Parabéns ao sérgio por nos ter dado a conhecer mais um vencedor! E parabéns ao António, pois tem mãos de um verdadeiro artista! Fico muito feliz por saber que muita gente o apoia e o incentive para a divulgação do seu talento!!!
Cumprimentos
Céu
Olá Querida Maria!
Sabe Maria, eu fico sempre fascinado com pessoas com uma grande determinação seja no que dizem seja no que fazem. São pessoas que têm bem definidos os seus princípios e valores pelos quais lutam com lealdade e frontalidade. A Maria é advogada e isso faz jus com a sua personalidade e com as suas convicções, lol! Eu escolhi a Psicologia por necessidade de encontrar respostas para as minhas dúvidas e porque a minha personalidade está voltada para as questões da existência e da felicidade. Tanto eu como a Maria temos profissões que contribuem para uma sociedade melhor, em que as pessoas vêem reconhecidos os seus direitos e se auto-realizam com plenitude.
Oh Maria para se ser sobredotado é necessário além de se ser inteligente numa determinada área do saber, muitíssimo persistente e criativo. Eu estudei a sobredotação e talvez nas letras eu tenha uma capacidade que me permite destacar-me do resto dos colegas, e que a minha motivação seja mais intrinseca do que a busca de reconhecimento, mas nunca fiz nada de inovador nem tive ideias divergentes. Mas acontece que algumas crianças com essa capacidade de sobredotação se conformem com o sistema escolar tradicional e ninguém repare nelas. Além disso, sou péssimo a Matemática, nunca evidenciei sinais de precocidade na linguagem ou noutros aspectos...
Está a ver como sou um jovem talentoso e não sobredotado? Há quem faça confusão com talento, sobredotação e QI elevado. Louis Braille era sobredotado, Homero, Helen Keller, Milton... Pode-se ser sobredotado em qualquer área do conhecimento desde que haja inovação e ôs sujeitos tenham um grande destaque pelo seu brilhantismo.
Obrigado pela definição de menino indigo. Quem me dera ser um menino que transporta dentro de si a mudança e que não está nada satisfeito com os valores inquestionáveis e o adormecimento da sociedade. São meninos que querem algo de novo e que está por se fazer mas que o emtorpecimento da alma constitui um obstáculo à mudança. Serão crianças com uma missão que não deve ser impedida pois essa missão é para toda a humanidade poder evoluir cada vez melhor.
Não sei o que sou Maria, confesso-lhe que tenho um bocadinho de cada coisa mas que não me considero especial apesar de os outros acharem que sim, que tenho uma força de vontade admirável, um sentir as coisas muito intenso e original, um jeito fantástico para a poesia, um sorriso muito natural que me aflora aos lábios sem eu conseguir impedi-lo, que escuto o meu coração a toda a hora e sei como ele se sente e o que me diz que faça. E porque será que Deus não quis que eu morresse no acidente? Porque queria Ele que eu sofresse tudo com coragem e ainda por cima era uma criança com apenas 8 anos?
Este é um mistério muito grande e olhe Maria sou uma pessoa feliz e tenho o sinal de uma folha de amoreira por cima do coração. É mesmo uma folha que quando a minha mãe estava grávida trabalhava na escola primária e sem o notar uma folha de amoreira foi-lhe cair no peito em cheio no coração!
Beijinhos e já é muito tarde, lol! Vou dormir
Preclaro colega,
Me parece ser um jurista, tive esta impressão ao analisar seu comentário.
Pois bem, seu comentário tem momentos felizes, e momentos infelizes. Concordo em partes e discordo em outras.
Vejamos então. Será que os deficientes tem a mesma oportunidade que os NORMAIS ? Acredito eu que não, nobre colega, a algum tempo atrás, quando eu não era deficiente, poderia acreditar que eram iguais, ou melhor, acreditava que era mais fácil pra eles que pra nós NORMAIS, mas hoje eu não sou mais NORMAL, hoje eu sou deficiente, hoje eu utilizo uma cadeira de rodas. Sabe o que eu aprendi com isso? Aprendi, que as diferenças não estão na vontade, claro que existem pessoas que extrapolam, que se destacam, mas a grande maioria meu amigo comentarista, a grande maioria, nem de casa sai.
As diferenças estão no físico, estão no intelecto, estão nas pernas, estão na visão, estão na perda dos sentidos. Nós deficientes somos mais sensíveis, somos mais frágeis, somos menos independentes, não digo a respeito do financeiro, porque deficiência não é sinônimo de pobreza, mas é sinônimo de dependência. Dependemos sim, dependemos dos NORMAIS, precisamos de vagas em concurso, de vagas especiais para estacionar, de cadeiras especiais nos cinemas, de poltronas diferenciadas nos aviões.
A CF tem um princípio chamado ISONOMIA - "TRATAR OS IGUAIS DE MANEIRA IGUAL E OS DESIGUAIS DE MANEIRA DESIGUAL NA MEDIDA DE SUA DESIGUALDADE"
Os deficientes já sofrem tanto com seus próprios problemas, mas não são coitados, são pessoas com deficiência. Eu tinha uma vida normal, tinha 24 anos, tinha namorada, tinha carro, tinha dinheiro, não precisava de ninguém, eu não precisava de ninguém, tinha tudo que precisava e até mais que precisava. Mas EU, estacionava nas vagas de deficiente. O tudo que eu achava que tinha, na verdade não era nada, perdi simplesmente os movimentos do peito para baixo, sabe o que isto me tirou? Isto me tirou a independência, não me tirou o carro, porque comprei outro, não me tirou a namorada, ou melhor, até tirou, mas logo ela voltou, não me tirou o dinheiro, mas me tirou a independência. Tive ajudar pra tomar banho meu nobre colega, ajuda pra evacuar, ajuda pra urinar, isso sem falar que quando precisava ir ao hospital tinha que chamar a ambulância porque eu não conseguia entrar no carro.
Isso pra uma pessoa que tem instrução, que tem condição financeira relativamente boa, já não é uma situação fácil. Imagine quando você não tem. Imagine se eu não tivesse condição de comprar uma cadeira. Sabe quanto custa uma cadeira de rodas? Em torno de R$ 4.000,00. Imagine a pessoa deitada numa cama, dia após dia, porque não tem uma cadeira de rodas. Imagine então que essa pessoa tenha uma cadeira de rodas, mas não tenha carro. Na sua cidade existe transporte adaptado? Quantos? Moro em Goiânia, e aqui todos os transportes públicos de passageiros são adaptados, mas tente andar neles. Eu tentei, mas não consegui, ou melhor, até consegui, mas tiveram que descer pelo menos quatro passageiros pra me ajudar a subir, e o ônibus é adaptado.
O que quero dizer é que pra diminuir a diferença, mesmo com gratuidade, mesmo com integração, é complicado. Sem isso meu amigo, é impossível.
Não estou advogando em causa própria, porque para mim o desconto de 80% para acompanhante está ótimo, já que sempre viajo com a namorada, pago somente 20% da passagem. O fato é que deveria sim existir um desconto, para viagens, e no caso de comprovada necessidade, deveria haver a gratuidade. Mas vivemos em uma sociedade capitalista e acredito que jamais chegaremos a um ideal de justiça, seja neste ou em outros países.
Marcos Moreira
Oiii Gente Meu Nome É Jessica Tenho 17 Anos
Descobri Q Tenho A Sindrome De Marfan Ha Mais Ou Menos 2 Semanas Ja Sofri Muito Pelo Sintomas Escolas E Tudo Mais
Ja Tive Depressão E Ja Tentei Me Matar
Gostaria Muito De Tirar Duvidas
Quem Poder Me Ajudar Por Favor Mande Um Email
jessica.mc30@hotmail.com
Brigada..!!
Tiago queria dizer que vc é um menino mto especial, alegre e um astral que mesmo as pessoas que não tem síndrome nenhuma consegue ter essa alegria , só hj fui pesquisar sobre o que é a síndome de Marfan, pq o sobrinho do meu Marido descobriu agora aos 20 anos, e irá se sbmeter a uma cirurgia, agora lendo sobre essa síndrme me dei conte que ele é muito mais muito alto chega a ser corcundo e todos achavam ele altíssimo mais nunca imaginávamos isso, ele vai fazer a cirúrgia no coração, que eus o abençoe a ele e a vc que deve ser um gaoto incrível, com esse astral lindo , seus Pais devem ter mto orgulho de vc, tchau Boa Sorte, olha só pra constar ele Mora em São Paulo e nós aqui em Recife.
Boa tarde. Vim parar nesta página por acaso e acabei por ler o seu testemunho e outros de amigos seus. Não posso deixar de dizer que fico impressionada com a vossa força, que lutam por tudo aquilo que querem, sem desistirem. Tenho a dizer-lhe que é um verdadeiro exemplo daquilo que se pode conseguir fazer da vida se quisermos. E ao ler o seu testemunho não pude deixar de pensar que pessoas como que eu que não tem qualquer limitação do ponto de vista físico, são bem menos tenazes a lutarem por aquilo que querem. Acho que sempre é verdade, as pessoas que mais sofrem são sem duvida as mais fortes. Por isso parabéns por não desistir da vida, e por nos fazer lembrar a nós, que a nossa vida pode não ser tão complicada como imaginamos, basta sonharmos e sermos capazes de os colocar em pratica.
Felicidades.
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