Comentários efectuados por Marco Poeta

Olá Céu!

O ditado dizia"Águas passadas não movem moinhos" mas as minhas mágoas não vão fazer com que o passado volte e o presente é a verdadeira felicidade! A vida é curta e não quero andar a chorar pelos cantos por uma relação que já terminou, apesar de no início estar muito magoado contigo...

Sei que me conheces muito bem, que conheceste os meus grandes defeitos, mas também as minhas grandes qualidades. Conheci os teus dois lados bom e mau e mesmo assim aceitei o teu feitio racional e direto. Era muito paciente com os teus chiliques, nunca me zangava a sério contigo, aturava-te quando eras chata, procurava fazer sempre as pazes contigo, mostrava-te que estavas enganada, e sobretudo procurava despertar em ti a Céu inocente, sensível, emocional e sem medo de sonhar.

É-me impossível esquecer os momentos bons que passei contigo, como a nossa relação nasceu duma amizade sincera no Lerparaver e depois fora dele. Porém, agora estamos limitados pela distância física e não poderei dar-te o meu ombro amigo, enxugar as tuas lágrimas e abraçar-te... Enfim, é a realidade...

Mesmo assim, quero preservar a nossa amizade que, com o tempo, sejamos grandes amigos, sem mágoas ou ressentimentos.

As minhas irmãs já me perguntaram se eu falava contigo e eu disse-lhes a verdade. Não ficaram nada surpreendidas pois já calculavam que o meu carinho por ti falava mais forte. Mas quero acima de tudo que sejas feliz, com ou sem mim, sê feliz e não olhes para trás. Mas nunca te esqueças que tens um amigo que reconhece o teu valor e a tua pessoa maravilhosa.

Olá Céu e Filipe!

Como vosso amigo, estou muito triste que tenham opiniões muito diferentes, mas a vida é mesmo assim.

Para mim, a frontalidade não é um defeito e dói sempre, principalmente vindo da boca de uma amiga, mas é preferível que nos diga a verdade.

Maninho, não quero que sofras, porque a Céu não deixará de reconhecer a tua amizade e de ser tua amiga, porque os amigos verdadeiros também nos magoam com a sua sinceridade.

Ó Céu, pelo menos conheceste pessoalmente o Filipe e o pior seria se só o conhecesses nas redes sociais. E como poderia o Filipe ser como os vigaristas que se aproveitam da ingenuidade dos outros se ele usa o seu nome real, partilhou no Lerparaver o seu testemunho de vida, trabalha no 2º maior hospital do país, muitas pessoas o conhecem e é membro e coordenador-adjunto da Fraternidade Cristã de deficientes físicos e doentes crónicos.

Concordo inteiramente contigo quando dizes que as amizades presenciais são mais verdadeiras do que as virtuais, mas tens de reconhecer que a amizade também existe à distância, pois infelizmente os nossos amigos estão fisicamente longe mas bem juntinhos do nosso coração. Aliás, a distância também existe entre duas pessoas que vivem juntas e se veem mais como conhecidos do que amigos.

O que os outros conhecem de nós é o que mostramos e vice-versa, isso acontece também nas amizades reais. conhecermos completamente uma pessoa é impossível, porque não podemos entrar na sua cabeça.

Concordo também contigo que a convivência requer a presença física do outro, mas quando estamos impossibilitados disso, as tecnologias permitem que nos mantenhamos contatáveis.

Sou como tu, porque também não ligo muito ao Facebook e não falo com estranhos. Utilizo o Facebook para divulgar o meu blog e manter-me em contato com os meus amigos. Considero o Filipe meu amigo do coração, porque já o conheci pessoalmente, mesmo sendo cego total sei quando ele está triste ou alegre, e também consigo pressentir se a nossa amizade é verdadeira ou não.

acredito que, se a vida assim quiser, terei oportunidade de reencontrar-te a ti e ao Filipe. O meu grande sonho seria viver lado a lado com os meus amigos em vez das velhas regateiras do meu bairro! eheheheh

Se não tivesse sido o Lerparaver não vos teria conhecido e sido uma pessoa mais forte e determinada. Não me arrependo de te ter encontrado no meu caminho, Céu, e de ter encontrado um mano como o Filipe. os meus amigos contam-se pelos dedos da mão e vós sois ambos meus amigos e estou triste que jã não se falem como antigamente...

Até compreendo-te, Céu, que tenhas um pé atrás em relação a pessoas que não conheces bem, mas acredito que a vossa amizade possa ser um dia real. Podiam encontrar-se da próxima vez que fores a uma consulta no Porto, por exemplo.

Será que agora que estamos os dois longe, vais considerar a nossa amizade mais virtual do que verdadeira? Tu mesma disseste que os amigos verdadeiros vêm-se, tocam-se e abraçam-se e já não existe entre nós esse contato físico... Se és contra as amizades virtuais e só vês desvantagens, será que confiarás em mim como confiavas quando vivíamos juntos?

Abreijos

Olá Céu! Como estás?

Eu sei que és boa a decorar números e quem me dera ter uma memória de elefante como a tua! eheheh Nunca fui bom a decorar números de telemóvel, tu sabes!

Já percebi e estou-me a recordar que às vezes me telefonavas desse número ou do fixo da tua escola para saberes se eu estava bem. Mas como nunca mais me telefonaste e eu não me recordava da dona Mina, ainda lhe liguei depois da formação. E ainda bem que me esclareceste, porque, pode parecer-te estranho, mas pensei logo em ti e que de que estivesses a precisar de ajuda... Mas graças a Deus estás bem e feliz, finalmente reencontraste-te e sentes-te completa com a tua filha!

Aí na tua escola sabem que estou a tirar um curso de massagista e que estou a conseguir? Um dia destes vou dizer-te que sou independente financeiramente e se quiseres faço-te uma massagem muito especial! Ops.... estava a brincar!

Bjs para ti e para a tua mãe

Olá querido maninho!

Desculpa só agora responder-te, mas o computador onde trabalho está sempre ocupado e no fim da formação tenho de ficar à espera do autocarro.

Ó maninho, estamos sempre a aprender uns com os outros, e gostei muito da tua explicação sobre a diferença entre amor incondicional e condicional.

Sinto que a tua amizade não é interesseira e que o teu desejo é fazer os teus amigos felizes, porque nunca me cobraste nada em troca e dispensas agradecimentos.
Sem que te pedisse, criaste-me um blog e uma página de fãs, ensinaste-me a levantar dinheiro no multibanco de modo autónomo, pesquisaste sobre editoras e falaste com pessoas que já tinham editado livros, deste-me apoio nos momentos mais difíceis, conselhos sábios, chamaste-me à atenção, perdoaste-me as falhas, Levantaste-me o moral com o teu pensamento positivo e testemunho e hoje somos grandes amigos e manos do coração.

Apesar da distância geográfica, a nossa amizade manteve-se firme e de pé, e as novas tecnologias ajudaram a encurtar a distância. Infelizmente não podemos estar fisicamente a conviver para nos conhecermos melhor, mas tenho esperanças de nos rever-nos de novo. Sentirmos saudades dos amigos que não vemos há anos é sinal que não o esquecemos e que o nosso carinho continua tão verdadeiro como da primeira vez. A distância também é necessária para que sintamos ou não o quanto especiais são para nós e nos amam e vice-versa.

Não são as palavras mas o modo como as dizes, as tuas atitudes espontâneas, o teu modo de pensar e de ver as coisas da vida, que me dizem muito sobre ti. Por isso é que te conheço o suficiente para reconhecer que és um amigo muito transparente e um coração de ouro. Não estou apenas a ser simpático, mas é essa a sensação que me transmites.

Grande abraço