Comentários efectuados por Manuel Ramos
Entradas recentes no blogue
- Cuidados a ter com aparelhos dentários invisíveis
- Clínicas Dentárias para pessoas Cegas
- Benefícios da Inteligência Artificial para pessoas com deficiência
- Como a Inteligência Artificial pode ajudar pessoas com deficiência visual
- Estas startups estão a criar bengalas mais inteligentes para pessoas com deficiência visual
- Audiogame: Paper Perjury
- 10 Melhores Ferramentas de Acessibilidade de IA para Sites (Janeiro de 2025)
- À Luz da Tua Invenção: Uma Carta a Louis Braille
- Jogo do Sonic acessível
- Petição Vida Independente é Para Todos
Olá. Não sei muito bem para que é que isto serve, mas calculo que seja para optimizar e facilitar o acesso na utilização da rede, mais propriamente da internet.
Experimentei os passos, tais como explicados acima. No entanto não consegui, surge-me a seguinte mensagem: "O Windows não consegue localizar (nome do comando indicado). Certifique-se de que escreveu o nome correctamente e, em seguida, tente de novo. Para procurar um ficheiro, clique no botão "iniciar" e, em seguida, clique em "Procurar".
Que devo fazer?
Manuel Ramos
Olá.
Realmente o Jaws é um programa fora de série, embora existam outros realmente bons, como o "Window-Eyes" e mesmo o "Hal para Windows".
Mas eu sugiro que procure pelo NVDA - "Non Visual Desktop Access" ou Programa de acesso para invvisuais.
E porquê? Porque é gratuito, muito competitivo em termos de funcionalidades e permite uma utilização contínua, ao contrário dos demais, que pressupõem que tenha de reiniciar o computador com frequência.
Para obtê-lo, procure no seguinte endereço:
www.nvda-project.org
Vá ao link downloads e obtenha a última versão estável que é a 0.6P3.2..
Já funciona com programas como o msn, o skype, o Adobe Reader, o Word, o Exccel, o Outlook Express, o Windows Mail e outros.
Se pretender mais informações, poderá contactar-me para o e'mail:
josemanuelramos@oninetspeed.pt
Caros amigos, dirijo-me a todos os que lerem este comentário.
A minha primeira palavra é de parabéns e saudação para o Sr. António Mourão, que ainda não tenho o prazer de conhecer. No entanto, está de parabéns, e é devida uma palavra de felicitação e apreço para ele.
Também saúdo o Partido Socialista que, a tomar atitudes destas, de integração, de novas e iguais oportunidades para todos, se afirma como verdadeiro partido de esquerda moderna e democrática. De facto, ser socialista ou, mais especificamente, ser de esquerda não é fazer grandes proclamações e escolher temas "Picantes" para se afirmar; mas é apostar dos mais carenciados, promover as reformas e a igualdade de oportunidades entre todos.
Se o António Mourão é o primeiro candidato autárquico no Porto, isso eu não sei; o que sei, isso sim, é que não é o primeiro candidato autárquico cego. Essa situação ocorreu, que tenha conhecimento, com a Ana Sofia Antunes e, modestamente, comigo próprio, que temos a honra de "verear" na Câmara Municipal de Lisboa, como vereadores substitutos. Até se deu o caso de, numa das reuniões, termos "vereado" juntos, o que não deixou de ser curioso. A Ana Sofia não me deixará mentir, quando afirmo que lutámos pela reabilitação ou requalificação da R. de S. José, ela através da apresentação de uma proposta do seu Movimento "cidadãos por Lisboa", enquanto eu tive oportunidade de secundar e defender a proposta.
Em suma, os meus parabéns e espero que haja outros candidatos, outros políticos cegos e amblíopes, empenhados e que defendam os interesses dos ceogos e, em geral, de toda a Comunidade. Manuel Ramos
Caros amigos, entendo oportuno pronunciar-me sobre o Comunicado agora dado à estampa pela Direcção Nacional da Acapo que, modestamente, entendo não ter dado resposta cabal às principais questões que cumpre apreciar, em função da preocupante notícia trazida pelo Jornal Correio da Manhã.
Desde logo, e de há alguns anos a esta parte, noto que a ACAPO corre o risco sério de não representar a generalidade dos Deficientes Visuais Portugueses.
Desde logo, por reinar a lógica dos grupos, das denominadas "capelinhas", de desejos de protagonismos excessivos que, ao invés de pretenderem superar o que de bom já foi feito, ambicionam tantas vezes pôr em causa e denegrir quem discorda das opiniões maioritárias. Um certo desdém associativo, fácil de aferir, por exemplo nas assembleias da ACAPO ou quando as diferentes opiniões se degladeiam, poucas vezes de modo saudável e respeitoso, em campanhas eleitorais.
Por outro lado, e mais grave ainda, o que constato é que a ACAPO tem dificuldade em representar muitos deficientes visuais que são ressenciados e reconhecidos pelo "Sensos 2001", que não são associados da ACAPO, muito menos participando nas respectivas actividades.
Entro agora na matéria de fundo, a UET, os seus negócios, visão, missão e estratégea
Defendi sempre a existência da UET, Unidade de Estudos Tiflotécnicos, por uma questão de coerência e por motivos de equidade.
De facto, se a ACAPO pretende representar a Comunidade de Deficientes Visuais Portugueses, na sua multiplicidade e diversidade, faz sentido que não se demita de vender os melhores produtos, aos preços mais acessíveis; como faz sentido que contribua para a respectiva difusão, desenvolvimento e progresso.
Assim, mesmo quando integrei os Corpos Sociais da Associação no mandato precedente, como vice-presidente do Conselho Jurisdicional da ACAPO; e contrariando opiniões de muitos colegas - que sustentavam a inviabilidade da UET - sempre me bati pela respectiva continuidade.
Defendo mesmo que a UET deve estar em condições de fornecer apoios nas áreas da mobilidade e da acessibilidade, a preços baixos, algumas vezes simbólicos.
Sugeri, designadamente, que a UET estivesse habilitada a fornecer um leitor de ecrã a cada deficiente que o solicite, de forma gratuita (concretamente uma versão de demontração de um dos leitores de ecrã mais lidos). Por maioria de razão neste momento, em que surgiu o NVDA, programa gratuito de leitura de ecrã, deverá a UET poder fornecê-lo sem custo ou a preço simbólico a quem dele precise. Tal reforçará a imagem da empresa ou da ACAPO, por meio da UET.
Também não entendo como é que uma bengala comum - meio de mobilidade absolutamente essencial aos cegos e amblíopes - pode custar cinquenta euros. Se uma caneta, para um normovisual pode ter preços de poucos euros, como pode pedir-se a um cego que seja pobre, que pague cinquenta euros por uma bengala? Poderão dizer-me que há bengalas ainda mais baratas, e é verdade; mas, o certo é que essas outras estão mais facilmente sujeitas a partir-se ou degradar-se, ficando tortas e pouco utilizáveis.
Finalmente, surge a questão da investigação, nomeadamente de novas vozes, novas técnicas e métodos acessíveis para cegos e amblíopes portugueses.
Então, sendo a favor da existência e florescimento da UET, pergunto, porque o Comunicado da Direcção Nacional não respondeu: com todo o respeito pela investigação que decorre, e em cujos resultados confio, se é ou não verdade que as tais quinhentas impressoras foram vendidas pela UET? Qual o número de impressoras necessárias para viabilizar a nova lei de etiquetagem dos produtos? Foram todas vendidas pela UET? Até que ponto essa venda vai ter implicações palpáveis e verificáveis na melhoria de acessibilidades e na baixa de preços na aquisição de produtos pelos deficientes visuais, sobretudo dos que pretendem comprar novos produtos? E até que ponto tal negócio milionário (porque é de milhões de euros que se trata) tem implicações positivas no saneamento da UET ou na melhoria de condições financeiras da ACAPO'
Mas, com o devido respeito, pergunto mais, por não ter sido esclarecido, como deveria, no Comunicado da ACAPO: estando a UET em difícil situação financeira, o que também sucede com a ACAPO - devido à carência de subsídios e ao excesso de despesas - se, consequentemente, ambas as entidades precisam de dinheiro "como de pão para a boca" para cumprirem as respectivas funções, então quem garante, no caso de abusos, que os montantes recebidos irão repercutir-se numa verdadeira redução de preços para os consumidores finais?
Já agora, estando a UET no mercado, quem poderá garantir que as informações prestadas pela ACAPO - detentora ou participante no capital da UET - são verdadeiras e completas?
Recordo, a este propósito, para desprestígio da ACAPO que, as linhas Braille baixaram de preço, ao que sei, não pela intervenção da UET; mas porque uma das empresas que agora se queixa (não sei se com ou sem razão), a ATaraxia, decidiu comercializar tais linhas a cerca de três mil euros quando, anteriormente, custavam cinco mil ou mais euros.
O Comunicado também não refere qual o projecto de futuro - se é que existe - para a UET.
Assim, mais do que discutir se a nova lei é boa ou má - e parece-me um passo importante para o reforço das condições de acessibilidade dos deficientes visuais - a questão é saber se se justifica uma empresa tiflotécnica detida pela ACAPO e, nesse caso, para que serve, como deve ser gerida, qual a relação entre essa empresa, a ACAPO e as concorrentes e, em última análise, se os consumidores finais, em geral, e os sócios da ACAPo, em particular, ganham alguma coisa com isso. Subsidiariamente, está em causa saber quem fiscaliza eventuais abusos.
Finalmente, uma palavra para referir que a imagem da ACAPO fica, naturalmente abalada, sobretudo quando esteja em causa a obtenção de novos subsídios.
Urge pois que a DN esclareça cabalmente estas questões, ou pelo menos que abra o debate.
Embora sejam conhecidas as minhas divergências políticas com a actual Direcção da ACAPO, que me levaram a concorrer por uma outra lista que foi derrotada, manifesto a minha solidariedade e interesse em que tudo isto se esclareça e se abra um debate.
Debatamos, esclareçamos e depois será só encarar o futuro com responsabilidade e com confiança.
Manuel Ramos
Olá a todos e Boas Festas!
Infelizmente, ouvi dizer que a notícia não será verdadeira. Participo, com efeito da lista de discussão do NVDA, e parece que a notícia é um pouco fantasiosa.
Mas não nos preocupemos, pois este sintetizador livre e de código aberto nasceu e tem-se desenvolvido muito, mesmo sem o apoio da Microsoft, e irá continuar a aperfeiçoar-se.
Claro que desejo que cada vez mais gente apoie e utilize este grande sintetizador e leitor de ecrã: se a Microsoft ou outra empresa com boa-vontade quiser ajudar, tanto melhor, mas vamos acreditar que este software continuará em franco desenvolvimento! Parabéns aos desenvolvedores, e também a quem aqui em Portugal trabalha para aperfeiçoar e traduzir o programa, como, entre outros, Rui Baptista, ângelo Abrantes e Diogo Costa, entre muitos outros. Manuel Ramos