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Invisual bate record de velocidade num Ferrari

por Lerparaver

Um cantor turco de nome Metin Senturk, entrou recentemente para o livro dos records, «Guiness World Records» ao alcançar os 292.89 km/h num Ferrari F430 e completamente sozinho.

Metin, que é invisual desde os seus 3 anos de idade, conseguiu bater o record que antiga estava nos 284 km/h que pertencia a um gerente de um banco no Reino Unido, ele também considerado como o invisual condutor mais rápido do mundo na altura.

Emocionado, Metin explica que «não há palavras para descrever a sensação», «foi muito difícil, foi como se estivesse a dançar com a morte». Num carro atrás, seguia um antigo piloto, Volkan Isik, que lhe dava instruções via rádio caso alguma coisa corresse mal.

Fonte: http://www.ipjornal.com/noticias/421221_invisual-bate-record-de-velocida...

Comentários

Caro Metin,
És significativo para mim
Porque tiveste a ousadia
De desafiar como um delfim
O mar com a tua audácia!

Estiveste perto da morte,
Sozinho e entregue a ti mesmo.
Terá sido um befejo da sorte
Ou foi coragem mesmo?

Eu penso que foi a tua imensa vontade
Pois ela fez-te agarrar a vida com mais firmeza
E ir em frente com autenticidade
Olhando-te por dentro na tua inteireza!

Parabéns Metin!

Marco Branco, 07-05-10

Metin dedicou a sua vitória a todos os deficientes visuais do mundo. Sabem porquê? Porque nada é impossível, e os cegos são pessoas absolutamente normais o que as diferencia dos outros é a sua coragem e capacidade de ver o desafio como uma oportunidade de mostrar o que são e o que valem!
Valente Metin!!! A tua loucura é para mim a justificação para ñão seres como as mentes adormecidas e acomodadas, que diz o amigo Fernando Pessoa que quem está contente e satisfeito com a sua vidinha não quer partir à procura de si próprio.

Desafio que palavra incómoda...
Prefiro ter o rabo seguro
E ficar no meu cantinho
A sonhar com o futuro
Sem ter que tentar sozinho
A sorte .
Fico a cismar
Que a vida que tenho
É de claustro e de rezar
Pelo paizinho que me faz a papinha
E franze o cenho
Quando chora a criancinha...
Não sou capaz
Não sou o que queria ser
Já não vou crescer
Mas encolher

Pobre de mim!
Não posso ter o que ambiciono
Mole como o pudim
Que se deixa comer pelos outros
Que me topam como um ignorante
E um sapinho amestrado
Que faz as suas habilidades...
Desafio que eu vou ser desafiado por ti,
Ó terrífico Everest!
Só te subo se tiver o equipamento de alpinista
E sei que o perigo rapina
Mas a adrenalina
Da aventura, da curiosidade,
A leveza do ar celeste...!
Ainda não me afundei,
Espera ó Vida,
Não te vás embora,
Tenho a cabeça erguida,
Vou já, agora!