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planeta deficiência - blog de virtual

só vencemos na vida depois de vencermos nós mesmos

por virtual

História de Pablo

Olá,
Hoje vamos conhecer a história de Pablo, ele nasceu com retinose peguimentar, uma doença degenerativa nos olhos.

Pablo sempre foi um garoto reservado, mas gostava de dominó, futebol, pular corda, etc. fazia tudo que qualquer criança fazia.
Com 17 anos, ele formou-se na escola e começou a pensar em um curso superior, queria algo voltado a área da informática.
Então, começou a facu. De análise de sistemas no centro de ensino ...
O problema na visão de Pablo só ia se agravando. No quarto semestre, o pior, ele perdeu a vista.
Seu mundo disabou, pois, nessa idade ficar cego não é fácil.
“e agora?” todos se perguntavam, porque na famílha dele nunca houve nenhum cego e isso era novo para todos.
Ele não queria mais saber, sua vida havia acabado, pois tudo que ele fez e lutou para ter, já não valia de nada.

Certo dia, seus pais o levaram ao médico e então ele teve contato com outra pessoa cega. Para ele foi uma coisa fantástica: “nossa, esse cara anda, quer dizer, vem sozinho ao médico. Não dá para acreditar. Ele deve ser louco. Ou eu que sou?”
Outro dia, quando foi ao restaurante também viu outro cara daqueles loucos que ele pensava. E então, todos os lugares que ele ia, havia algum cara cego.
“caramba, todos os cegos que vejo, andam sozinho, mas é tão difícil. E, andar com aquele negóssil que parece uma vara. Não sei acho tão estranho.
Não tenho preconceito, bom, acho que não!
Mas purque esse pensamento?
Será que estou com preconceito de uma coisa que precisarei?”
Em um desse lugares que foi, ouviu que tem um jeito para ele mecher no computador.
“mas, como vou usar o micro se não vejo? isso é sem nexo.”
Seus pais já sabiam que havia um jeito para que ele pudesse entender que ele continuava sendo normal, mas agora, com limitações que antes ele não tinha.
“puxa, queria voltar a jogar bola e fazer pelo menos algum gol novamente.” Sempre vinha na sua cabeça.

Um dia, numa noite chuvosa e fria, ele estava voltando para casa com seus pais, então sua mãe comentou:
“filho, seria tão bom se você se enteressace por algumas coisas que você pode fazer. Você não acha?”
“o que vou fazer? Sou cego, não há nada que posso fazer mais.” Disse o rapaz revoltado.
“claro que há, se quizer procuro algo que se adecue a sua realidade.” Falou a mae dele com intusiasmo.

Dias se passaram, e a mãe do mosso, achou moitas coisas que ele poderia fazer, mas ele não se entereçou por nada.
Então, ouvindo rádio ele ficou sabendo de um softuare de voz que poderia ler a tela do micro para ele. Ai ele se entereçou.
Seu pai comprou o softuare e instalou no pc, e como num passe de mágica o computador começou a falar.
“fantástico, incrível, de mais!!!
Agora vou poder voltar a trabalhar no micro. Iés!!!” disse Pablo.

Meses depois, Pablo já estava craque no softuare e era fantástico mesmo. “Mas, como posso fazer algumas coisas que fazia quando enxergava?” se perguntava todos os dias.
Então começou a pesquisar na net. Achou inúmeras coisas que portadores de deficiência visual pode fazer.
Por exemplo, jogar dominó, futebol, atletismo, trabalhar em grandes multes nacionais, sair, etc. seu próprio preconceito já estava sendo superado.

Um ano depois ele voltou a fazer o curso na facu. E começou fazer mobilidade com aquela varinha que tando martelava na sua cabeça antigamente.
Depois de formado, começou aprender o Braille.

Hoje, Pablo trabalha numa empresa de suporte a clientes, na área de conectividade, mas já trabalhou no setor de ti.
Depois de vencer seus próprios preconceitos ele venceu na vida.

Moral:
Como vencer o preconceito dos outros, se as vezes a gente não se vence?
Geralmente temos mais preconceito de nós que os outros.

Comentários

Com tanta gente a dar bons exemplos, não parece razoável que alguém ainda tenha dúvidas de que o cego pode ter uma vida de êxitos. De fato, há gente a mostrar-se apta em campos em que não se poderia presumir a presença de cegos. Por vezes, penso que reconhecê-lo é demonstrar que somos mais responsáveis por nossa vida do que gostaríamos. Ao contrário do que parece, ter tal responsabilidade, pesa-nos no peito. Quando algo sucede de mal, é sempre muito bom encontrar uma desculpa. Isto não é crítica. Isto é humano. Ninguém gosta de sentir-se culpado e, por isso, busca a causa externa para explicar o fracasso.

Admito que a causa externa existe e que muitas vezes rouba-nos o êxito a despeito dos esforços mais intensos. No mundo ideal, consegue aquele que merece. A realidade é que o mérito nem sempre é vitorioso. Há fatos extraordinários que subvertem a ordem das coisas. Mas não se há de planejar a vida tão-somente com fatos extraordinários. Há muito mérito em perseguir o mérito sem a certeza do sucesso. Se tivéssemos a certeza, o mérito seria menor porque não passaria de troca previsível entre esforço e sucesso, algo mais ou menos como uma compra a prazo.

Conheço gente que vê o sucesso como algo místico, um súbito estado de iluminação, produto de uma mente que manipula algoritmos interditos às pessoas normais. Quando resgatamos a história dos grandes gêneos, concluímos que eles foram bem-sucedidos apenas porque fracassaram por mais tempo. Não há nenhum mal em recolher-se e chorar um pouco. As lágrimas apaziguam o corpo. Todavia, a paz de espírito somente se consegue com o mérito da resistência: resistir ao desconforto da primeira caminhada, à recusa do primeiro flerte, à escassez de material didático, ao joelho partido no futebol, à carteira vazia, ao pânico da primeira entrevista... Há que se resistir a tudo que nos afaste do mérito, especialmente o louco desejo de não mais resistir.

Olá Pablo

O meu nome é Sonny Polito e tenho o mesmo problema que o seu.

Gostaria muito de poder entrar em contato com vc, porque nossas história é muito parecida

segue o meu email

sonny.polito@gmail.com

Por favor me escreva

Abraços

Sonny Polito

Olá!!!

Segue o meu contato:
Fone: (+5511) 9482-8509

Estou sem axcesso ao meu e-mail, por isso, está a cima o meu tel. Ok?

Abraços!!!