São Paulo Avaliador e Simulador para a Acessibilidade de Sítios simula e corrige acessibilidade de portais para usuários deficientes.
O Portal do Software Público Brasileiro oferece a partir desta semana o software Avaliador e Simulador para a Acessibilidade de Sítios (ASES). A carta que divulga a solução à sociedade foi assinada pelo secretário de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento e o diretor de Governo Eletrônico, João Batista Ferri de Oliveira.
O ASES permite avaliar, simular e corrigir a acessibilidade de páginas, sítios e portais, com funcionalidades para a avaliação e desenvolvimento de portais acessíveis a pessoas deficientes.
Para internautas cegos, por exemplo, a ferramenta oferece recursos como a utilização de descritores de imagens. Voltada para desenvolvedores de portais e sites públicos, a ferramenta alerta quando um portal não está acessível e oferece os procedimentos necessários para a sua correção.
O desenvolvimento desse software é resultado de uma parceria entre a SLTI e a OSCIP Acessibilidade Brasil. Para os usuários brasileiros, o programa é distribuído gratuitamente sob a licença LGPL - GNU Lesser General Public License, em:
http://www.softwarepublico.gov.br/ver-comunidade?community_id=8265263
Fonte: http://idgnow.uol.com.br/internet/2009/01/29/governo-oferece-software-qu...
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Comentários
Esse software é bom?
Oi amigo, boa tarde.
Testei esse software logo que foi lançado e ele não é novo. Na época ele não permitia a navegação por via do teclado, todo feito por java scripts obstrutivos. É incoerente ele querer fazer acessibilidade web sem ser acessível. Quem sabe melhorou? Com relação a consertar acessibilidade, a única coisa que ele faz é, justamente, acrescentar o atributo ALT nas imagens. Se acessibilidade web fosse só isso, não haveria sites inacessíveis no mundo.
Abraços acessíveis do MAQ.
Olha para o que digo e não para o que faço
Olá MAQ,
Creio que esta ferramenta realmente avalie a generalidade das regras de acessibilidade tal como os outros avaliadores, e creio que permite avaliar múltiplas páginas de um site e não apenas uma de cada vez, gerando também estatísticas dessas análises. Contudo, sei isto do que li em tempos, já que experimentar não deu, o programa é paradoxalmente inacessível!
Abraço.
Re: Olha para o que digo e não para o que faço
Oi Daniel, boa madrugada.
Que coisa bacana ter um texto teu me respondendo.
Fui ao portal do governo brasileiro para saber se lá dizia alguma coisa ao fato do software ASES não ter uma navegação por via do teclado e fiquei admirado de estar escrito lá que ele é acessível a pessoas com deficiência visual. Não sei se existe uma segunda versão, mas a que eu testei eu não consegui navegar ou executar as tarefas. Quando eu tiver tempo... (risos) vou ver se instalo o ASES novamente para verificar esse detalhe, que daria uma incoerência incrível a ele, caso examinasse a acessibilidade de sites sem ser acessível. Será que algum dos amigos que passam por aqui saberiam dizer algo? Alguém o tem instalado?
De qualquer forma, os amigos possuem o EXAMMINATOR, que verifica a acessibilidade web, o código (X)HTML e o CSS, que já é um grande adianto para a acessibilidade de um site, apesar de não ser tudo, claro.
Abraços amigos do MAQ.
ASES
O ASES é para os desenvolvedores corrigirem erros relativos a acessibilidade dos sites. Não é feito para ser usada pelos visitantes dos sites. Se ele não é acessível a cegos, isso só poderá ser considerado um problema a partir do momento que nós tivemos um desenvolvedor de sites cego.
Re: ASES
Caro José Victor,
Posso não ter interpretado correctamente o seu comentário, pelo que desde já peço desculpa.
Mas fiquei com a ideia de que pretendeu dizer que não há desenvolvedores web cegos, o que não é verdade.
Os criadores do programa ASES devem realmente dizer isso, que o programa não é acessível porque é para ser usado apenas por profissionais e não por utilizadores. Contudo este é o grande erro de quem faz os programas, esquecer que por diversos motivos, incluindo profissionais, os cegos também poderão necessitar de usar o programa. Por exemplo, pode-se pensar que um cego nunca irá necessitar de criar ficheiros powerpoint, usar um programa de manipulação de imagens ou de vídeo, etc. Contudo, eu por motivos profissionais e pessoais, já tive de usar estes programas apesar de ser cego, e como eu existem muitos outros.
Tal pensamento trás consequências graves a nível pessoal e mesmo profissional. Graças a este pensamento a maior parte dos fabricantes de software das áreas de contabilidade/gestão, bibliotecas, etc, criaram softwares inacessíveis já que pensam que os cegos não trabalham nessas áreas. Contudo tal não é verdade, e poderiam ser muitos mais se as condições fossem mais favoráveis.
Esta visão miupe de criar software prejudica também o fabricante, já que não maximiza as vendas/utilização do produto.
Mas voltando ao ASES.
Na realidade existem muitos cegos que poderiam querer usar tal programa. À priori vejo pelo menos 3 grupos potencialmente interessados:
E se estes motivos não bastassem para que este programa fosse acessível, pergunto: qual a credibilidade de um relatório de acessibilidade emitido por um programa inacessível?
ASES, boca fechada nem entra moscas, nem sai asneiras!
Olá Daniel
Muitos parabéns pelo teu esclarecimento. Subscrevo-o na íntegra.
Não era necessário dizê-lo, mas é mais forte do que eu, quando leio este tipo de comentários. Realmente quando se fala sobre o que se desconhece é nisto que dá. Asneira pura e gróssa!
Sinceramente... é por estas e por outras que as coisas não andam para a frente!
Eu também sou cego e utilizo muitas vezes os avaliadores e gostava imenso de utilizar o ASES porque contém funcionalidades, tal como referiste, que muitos outros não têm.
Abraço
NSousa
José Victor!
Caro amigo José Victor, o amigo desconhece bastante as capacidades das pessoas com deficiência visual. Eu sou cego e desenvolvo páginas desde o ano de 2000. Algumas delas:
http://www.bengalalegal.com
http://www.acessibilidadelegal.com
http://www.escoladetodos.net
http://www.sedpcd.sp-encontro.com
e existem outras em desenvolvimento.
Como pessoa cega preciso de trabalhar junto com um designer para que o site tenha uma apaência agradável, mas desenvolvo a arquitetura de informação, o código (dentro dos padrões web - Webstandards), tanto no html quanto no CSS, enfim...
Por isso preciso de softwares automáticos de avaliação de códigos, como o próprio do W3c, de CSS, o Gigsal, de Acessibilidade utilizo os Examinator, Hera e outros, o Vischeck para avaliar o contraste das cores para daltônicos, para baixa visão tenho outro etc, etc, etc. Daí estarmos falando de nossas avaliações para o ASES.
O Daniel foi bastante pertinente em sua resposta.
Atenciosamente, MAQ.
RE: Páginas web
Olá MAQ !!
Bolas, fazes sites pra caramba .... !! loool
Eu já fiz alguns sites, mas não tantos como tu .... !! looool
Estou prestes a começar a fazer um site para a ACOD - Associação Criar Oportunidades a Deficientes ... !!
E agora, mais do q nunca, tenho a preocupação para que ele seja acessível ... !! looool
Realmente, eu tb gostava de ter um ou uma designer ... !! loool
Mas infelizmente, eles fojem com o rabo da seringa ... !! looool
Aparecem, disponibilizam-se, mas depois já não estão nem aí ... !! :-(
Esforçei-me bastante para arranjar um bom webdesigner que se entusiasmasse e me ajudasse a nível de design ... faz sempre jeito ... !!
Mas como eu tenho aprendido bastantes truques de design, vou fazer pela minha mão ... !!
Senão a coisa nunca mais arranca ... !! looool
Olha, costumas trabalhar mais com html ou xhtml ??
Usas os css para 90 a 100% dos efeitos visuais ??
Abraços
Sobre XHTML ou HTML - resposta ao Filipe
Oi Filipe, eu tenho minhas dúvidas quanto ao XHTML, pelo motivo que esta extensão não é aceita pelos navegadores. Assim, como só o HTML é aceito, o XHTML, na verdade, acaba só executando e renderizando as funcionalidades do HTML e tendo o código um pouco maior.
O importante, no entanto, não é ser HTML ou XHTML, mas trabalharmos com um código strict, pois ele além de ser muito apurado, já contempla como erro a ausência de atributos importantes para a acessibilidade web, como o atributo ALT e outros. No entanto, pode averiguar nos sites que produzi, que estou sempre utilizando o XHTML 1.0 strict, pois isso, para o mercado, é sinônimo de um código de qualidade.
Abraços técnicos e acessíveis do MAQ.
Esqueci de escrever sobre o CSS!
Desculpe-me, Filipe! O CSS é fundamental para a separação entre o conteúdo e a apresentação, coisa básica em acessibilidade web. Como não trabalho sozinho e sempre com um colega que, por acaso, é uma pessoa com tetraplegia, ele faz o design com o CSS (fôlhas de estilo), enquanto eu faço o código e a acessibilidade. A acessibilidade web para o design tem de levar em conta que o layout seja elástico ou líquido, não fixo, que reserve um espaço para salto para o conteúdo principal da página, especialmente se houver menu com muitos links, etc... eu só fico "de olho" (risos) se está tudo dentro dos parâmetros de acessibilidade também para as pessoas de baixa visão e daltônicas... existem softwares que comparam as cores de fundo de tela com as dos textos e links e nos dão a noção de que está confortável esses contrastes para todas as pessoas.
No entanto, como quase sempre estou trabalhando com as mesmas pessoas, elas já sabem do que eu reclamo e já fazem certo, chegando a ponto de quando esqueço de avisar algo e o design sai errado eles brincarem comigo dizendo que o erro aconteceu porque eu não vi! (Fazer o quê?). risos.
Abraços acessíveis do MAQ.
XHTML e CSS
Oi MAQ !!
Muito obrigado pelas dicas .... !! looooool
Só é pena não estarem no post correcto, mas não faz mal ... !! loooool
Bom, as páginas web em xhtml não têm a extensão xhtml (ex: teste.xhtml), mas pelo contrário tem a extensão html conhecida (ex:teste1.html ou teste2.htm) ... !! loool
Mas dentro do código dessas páginas tem xhtml strict ou transactional ... !! loool
E como o MAQ deve saber, é aquela tag inicial DOCTYPE que define a estrutura da página, seja ela em html ou xhtml, com strict ou transactional ... !! loool
Eu pessoalmente concordo com o MAQ, e acho q por questões de acessibilidade, ó melhor é usar o xhtml strict ... !! looool
E claro, que aqui no código deve-se evitar ao máximo, dar quaisquer tamanhos absolutos ou relativos, mas pelo contrário, deve-se deixar q seja o CSS a definir isso, fica mais fácil .... !! loool
Quanto a folhas de estilos ou CSS, eu costumo usar uma folha de estilos à parte, em vez de chapar o código dos estilos em todas as páginas ... fica mais limpinho ... !! loool
E quanto a tonalidades de cores, eu costumo usar tons pastel, ou seja, cores clarinhas, para q não cansem a vista (ex: amarelo trigo, azul bébé, ... ) ... !!
E aqui sim, defino as dimensões do layout, mas a qq momento é só alterar esses valores, q não preciso de mexer em mais lado nenhum ... !! loool
Essa dica sobre saltar para o conteúdo, é com certeza muito útil .... !! loool
Mas num layout com layers (tag div), sem tabelas nem frames, continua a haver essa necessidade ??
Mas tb é facil de fazer é só indicar um accesskey .... !! looool
Existe algum site na web, que deia para comparar as cores ??
Porque instalar mais 1 software é aquela coisa ... o computador fica ligeiramente mais lento ... !! looool
No entanto, quando eu fizer 1 site, que vai arrancar em breve, eu pretendo pedir ao pessoal para testar a acessibilidade, e pra ter algum feedback sobre o mesmo ... !! looool
Novamente para o Filipe, xhtml e saltos!
Filipe. O XHTML foi criado para funcionar com sua extensão, por exemplo, filipe.xhtml. A questão é que os navegadores comerciais existentes não a aceitam. Sendo assim, o aproveitamento de sua funcionalidade e modernidade rebaixou-se ao do próprio html. Por isso alguns desenvolvedores mais conhecedores do assunto abandonaram o XHTML 1.1 strict para voltarem a escreverem o html 4.01 strict. Em questão de funcionalidades não fazem a mínima diferença, sendo que o html, por ter menos código pode ser um pouco mais rápido, mas a diferença é irrizória. Esses desenvolvedores que acreditam no html como sendo o melhor, apostam também que o html 5 vem aí para arrebentar e que vai ser a base da web 3.0. Mas eu estou por fora disso, por isso ainda não me decidi por html ou xhtml, somente que sejam strict, que permite que seu codigo esteja sempre em modo menos desastrado. Modo desastrado é um conceito utilizado para quem não coloca um doctype no código e aí este pode ficar de qualuqer jeito, pois nunca será avavaliado por um validador de códigos, menos ainda do W3C. A linguagem formal realmente é apontada pelo doctype, mas existem erros de doctype enormes, pois alguns pegam qualquer doctype para seus códigos e, por vezes, estão com um html transitional e tentam validar seu código com um doctype de um xhtml strict!
Tudo isso para te dizer que, apesar de não ser utilizado, XHTML não é somente o nome de uma linguagem, mas também de uma extensão, que não é utilizada. Por não ser utilizada a extensão, as funcionalidades da linguagem também não o são.
Agora, salto não é obrigatóriamente feito com uma tecla de acesso, ou seja, com um accesskey, mas com uma âncora também podemos fazê-lo. Os navegadores somente texto, como Lynx e o Webvox, utilizados por muitos cegos no Brasil, não saltam com accesskey. Sendo assim, é bom utilizar a âncora. Podes ver isso em:
http://www.acessibilidadelegal.com/13-saltos.php
Abraços acessíveis do MAQ.
obrigado pelas dicas
Oi MAQ !!
Eu reparei no artigo que me enviaste do site acessibilidade legal, e vi que eras tu quem tinha escrito essas dicas, cada vez gosto mais desse site ... !! looool
Como dizem os caras brasileiros, q legal, né ?? looool
E muito obrigado pelas dicas que me deste ... !! loool
Abraços
E até breve !!
acessibilidade de sites
É pena que esse avaliador não esteja na web ... !! :-(
Pois assim, não necessitava de mais uma instalação, o q torna o computador ligeiramente mais lento ... !!
E ainda por cima é inacessível ... !!
Como é um software inacessível dá pra testar sites acessíveis ??
De certa forma, é um contra senso ... !!