Está aqui

O desenho em relevo: uma caneta que faz pontos

por Lerparaver

Francisco J. Lima 1 & José A. Da Silva 2.

Resumo

O presente trabalho descreve uma caneta que facilita as pessoas cegas desenhar e sugere seu uso na educação e lazer dessas pessoas. De baixo custo, bonita, prática e capaz de produzir alto-relevo de excelente qualidade em papéis e acetato, facilmente encontrados no mercado, a caneta para desenho em alto-relevo permite a produção de desenho por e para pessoas portadoras de limitação visual. Simplesmente pressionando a caneta contra o papel, sobre um aparato de EVA composto de EPDM, o cego pode produzir desenhos, mapas ou gráficos, acompanhando com uma mão o desenho que faz com a outra. Recomendada principalmente como material didático e lúdico, esta caneta vem auxiliar profissionais de educação especial no ensino de geometria, geografia, estatística, ou na ilustração de livros infantis para portadores de limitação visual. Com a caneta para desenho em alto-relevo M\H 1.0, crianças, jovens e adultos cegos terão a oportunidade de conhecer e explorar o mundo dos desenhos bidimensionais (tendo acesso a representações de prédios, igrejas, figuras de animais ou quaisquer objectos que antes não podiam manusear) e de expressar suas próprias representações de objectos conhecidos ou imaginados, desenvolvendo e manifestando, assim, suas habilidades artísticas e de criação. Utilizada na estimulação de crianças portadoras de limitação visual, a caneta para desenho em alto-relevo M\H 1.0 possibilita a educadores, pais e responsáveis dessas crianças um ensino lúdico, estimulando-lhes a criatividade, a imaginação e o tato. Finalmente, com certo treino, a caneta para desenho em alto-relevo M\H 1.0 permitirá aos cegos aprender o alfabeto em tinta, possibilitando-lhes receber ou deixar recados para pessoas que não sabem ler o braille.

Palavras chave

Desenho em alto-relevo, tato, sistema háptico, cego, educação especial.

1 e 2 Universidade de São Paulo - em Ribeirão Preto, São Paulo.

Especial agradecimentos a FAPESP e a Loja Maçônica, União e Fidelidade, de Assis por financiarem nosso trabalho. A primeira por subvencionar nossa pesquisa de mestrado (1997/10317-3 e 1996/08757-6), da qual originou a ideia de uma para os cegos produzirem seus próprios desenhos. a Segunda por custear a fabricação da caneta M/H1.0, tornando possível tirá-la do papel. Por fim, ao senhor Moresi de Lima Guimarães, por materializar nossa ideia fabricando com esmero a caneta para desenho em alto-relevo M/H 1.0.

Abstract

This paper asserts that blind people can both make and understand raised line drawings and describes a raised-line drawing pen (M/H.1.0) developed to assist blind individuals in making maps, statistics graphics, geometric drawings etc, at school or at home. It is claimed that the M/H1.0 raised-line drawing pen produces fine tangible dots (with higher or lower quality and with longer or shorter term tangibility), depending upon the material used. Since magazine covers, written papers, some plastics and other materials can be used to make exciting raised line drawings to and by blind people, this pen provides a joyful, costless way through which blind people can learn spatial relations such as size shape and distance, as well as a new language to represent a totally new limitless world of creation, all without implicating in highly sophisticated technology. It is also asserted that the pen (M/H1.0) will be of greater use in Brazil, not only as a manifestation of blind people's artistic pictorical skillfulness, but also as means of their learning through bidimensional configurations, for it is unique of its kind in that country.

Key words: raised-line drawing, special education, haptic system, touch perception and educational resource.

Introdução

Embora não tenhamos, em nosso país, dados estatísticos oficiais precisos que dêem a conhecer quantos são os cegos congênitos, quais são as doenças que mais causam cegueira ou perda da acuidade visual em crianças, que doenças ou outras causas provocam a perda da visão do adolescente ou adulto, oftalmologistas e outros profissionais ligados à área da saúde e da educação especial relatam que as principais causas de as pessoas nascerem cegas ou perderem a visão total ou parcialmente (ainda quando muito jovens, ou em um número maior, quando anciãs) são doenças tais como a retinopatia retrolental, glaucoma, catarata e o diabetes, entre outras, bem como os acidentes de automóvel, com armas de fogo etc. É fato inegável, pois, que são muitos aqueles que têm alguma limitação visual e que eles, com os portadores de limitação visual mais importante, estão, provavelmente na casa dos milhões.

Máxime para os cegos e surdos-cegos, o tato é sabidamente uma via receptora de informações diversas de tradução do ambiente externo para o interno, i.e. para desenvolver uma compreensão ótima de seu mundo, essas pessoas precisam do sentido do tato, dele dependendo quase que inteira e exclusivamente (em certas situações) para conhecer e/ou reconhecer o meio ambiente em que vivem, obtendo através desse sentido, as informações necessárias para sua sobrevivência e seu desenvolvimento físico, mental e intelectual.

Devido a natureza do tato, a baixa acuidade das pontas dos dedos e a natureza seqüencial de examinação háptica, inúmeras configurações não estão disponíveis aos cegos, por exemplo, uma formiga, a catedral da Sé, o formato de uma nuvem, etc. Essas configurações e outras, tão comuns aos videntes, só podem ser percebidos pelos cegos se lhes forem apresentadas em uma maquete ou por meio de um desenho em relevo. Mas, como saber como são as representações que esses indivíduos fazem do mundo ao seu redor? Como saber a melhor descrição pictórica de dada configuração? Com estas perguntas em mente fomos buscar um meio de que os próprios cegos pudessem responder a essas questões. Direcionamos nossa atenção a construção de um instrumento que permitisse aos cegos produzir seus próprios desenhos, não só como uma manifestação de suas abilidades artísticas, mas também como meio de aprendizado através dos padrões bidimensionais.

Recentes estudos têm demonstrado a abilidade dos cegos em reconhecer desenhos bidimensionais. Kennedy e colaboradores mostraram que aqueles indivíduos compreendem desenhos em relevo e alcançaram um entendimento básico do espaço em seus desenhos (Kennedy, 1983; Kennedy & Domander, 1984; Kennedy & Fox, 1977; Kennedy & Gabias, 1985; Heller, 1989). Heller (1990) afirma que se for dado tempo suficiente aos cegos congênitos, estes serão certamente capazes de produzir representações em perspectiva, em seus desenhos, assim como, interpretá-las nas figuras. O autor também declara que os cegos congênitos provaram ser capazes de entender configurações espaciais complexas, e que parecem capazes de desenhar transformações imaginadas de perspectiva. Muitas pesquisas têm salientado também o benefício que o treino com padrões bidimensionais pode propiciar as crianças cegas, por exemplo, comunicando-lhes informações espaciais úteis (Heller, 1989, 1991; Heller & Joyner, 1993; Heller & Kennedy, 1990; Heller, Kennedy & Joyner, 1995; Kennedy, 1993; Millar, 1975, 1991). Millar (1976) sugeriu que "treinar com materiais bidimensionais nos quais direções e ângulos possam ser percebidos, um em relação ao outro, pode facilitar a orientação espacial das crianças cegas", afirmando que esse treinamento deveria iniciar-se tão cedo quanto possível e não somente como um auxílio no aprendizado de geometria pelas crianças em fase escolar. Hatwell (1985) faz a assertiva de que os cegos têm dificuldade com geometria, devido a falta de materias que possibilitem o desenho de figuras e não por causa de problemas com seu raciocínio.

Apesar da atenção que o sentido do tato têm recebido nos últimos anos (veja Schiff & Foulke, 1982; Loomis & Lederman, 1986; Katz, 1989; Heller, 1991), no Brasil muito pouco tem-se feito ou publicado sobre o sistema háptico. Uma excessão é o estudo de Zedu, Yano, Sousa & Da Silva (1992).

Todavia, em um país onde o salário mínimo é de aproximadamente $120,00, o nível de analfabetismo é altíssimo e pouco se faz pela educação, em geral, menos ainda é feito visando pesquisas objetivando beneficiar pessoas portadoras de limitação física, mental, cerebral ou sensorial.

Com a descoberta de que as pessoas portadoras de limitação visual (congênita ou adventícia) total têm a potencialidade de produzir seus próprios desenhos (veja Lima et alii, neste volume), bastando que lhes fossem propiciadas as condições necessárias, bem como com a certeza de que o desenhar vai permitir aos indivíduos portadores de limitação visual um acesso a áreas do conhecimento científico, do lazer e da arte, propusêmo-nos a criar um instrumento que permitisse-lhes tal acesso, o que foi alcançado com o desenvolvimento da caneta, modelo M/H1.0, apresentada na figura 1.

Esta foi confeccionada com base nas seguintes orientações:

"Primeira, ele tinha de ser, financeiramente, mais acessível que seus similares: o que conseguimos. A caneta para desenho em alto-relevo modelo M/H.1.0 é muito mais em conta do que qualquer outro similar no mercado estrangeiro, e única no mercado nacional, já que não consta da literatura doméstica notícia de um instrumento realmente próprio para que o cego faça seu próprio desenho.

"Segunda, tal instrumento haveria de ser de fácil uso e transporte, seja para seus usuários portadores de limitação visual, seja para professores, pais ou quem quer que viesse a usar da caneta para desenhar ou escrever com ela a fim de transmitir a representação de algo para um cego. Isso também conseguimos, já que a caneta para desenho em alto-relevo é de formato igual a qualquer outra, além de ser bonita, de alta qualidade, tanto no material de que é feita quanto no relevo que produz.

"Terceira, o instrumento deveria dispensar o uso de materiais, técnicas ou pessoal especializado para fazer os desenhos, gráficos etc. Esses objetivos também foram alcançados: A caneta para desenho em alto-relevo M/H 1.0 pode ser usada virtualmente com qualquer papel, contudo, a qualidade do relevo dependerá do papel usado. Assim, uma capa de revista, uma folha de sulfite, em branco ou datilografada, uma cartolina, um acetato para transparência, alguns plásticos, alumínio, uma folha de jornal dobrada, etc podem ser usados, obtendo-se qualidades variadas do relevo, seja quanto sua tangibilidade ou duração de uso. Assim, por exemplo, com uma folha de sulfite, obter-se-á um relevo que perderá sua legibilidade mais rapidamente que uma folha para transparência, cujo relevo será de alta qualidade e de duração longa, bom para professores usarem em salas de aula com muitos alunos e para se fazerem mapas, gráficos, desenhos geométricos ou de biologia para provas, vestibulares e concursos.

"Professores, pais e leigos poderão facilmente compor seus desenhos em alto-relevo, já que a caneta para desenho em alto-relevo M\H 1.0 é similar à caneta comum, caneta, porém com uma ponta piramidal de aço a qual produz pontos tangíveis, não havendo sequer um modo especial para nela segurar. Com maior ou menor força, dependendo do papel, apenas pressionando e puxando a caneta sobre ele por cima de carpete, feltro ou, preferivelmente uma borracha , o sujeito estará levando ao indivíduo portador de limitação visual um mundo novo e cheio de descobertas fascinantes, facilitando-lhe os estudos e propiciando-lhe lazer e conhecimento.

"Quarta, o instrumento haveria de permitir a sujeitos de todas as idades, usuários ou não do braille, usar a caneta nas mais variadas situações possíveis, sozinhos ou instruídos por outra pessoa, portadora de visão normal, ou não. Esse objetivo foi igualmente alcançado e talvez seja uma das maiores vantagens que a caneta para desenho em alto-relevo M\H 1.0 pode fornecer aos sujeitos portadores de limitação visual, parcial ou total, uma vez que crianças podem usá-la para brincar de escolinha com sua irmãzinha ou irmãozinho, aprendendo a desenhar e reconhecer figuras que representam, em duas dimensões, o mundo dos videntes; na escola, professores podem ensinar o alfabeto comum a alunos cegos e cegos-surdos, bem como oferecer-lhes explicações gráficas ou geométricas etc, através do desenho. Antes deste instrumento de desenho, os alunos dependiam exclusivamente de suas habilidades cognitivas para compreender algo que, com a ajuda do desenho, pode ser mais facilmente entendido, evitando-se, assim, que tais alunos, na busca da compreensão do que lhes está sendo ensinado, sofram uma sobrecarga da memória. Relações espaciais, de tamanho, forma etc podem ser ensinadas por professores a seus alunos, e por estes a seus colegas, nos exercícios que poderão fazer em conjunto, já que podem compartilhar de um mesmo instrumento de desenho. Alunos de séries mais avançadas poderão estudar biologia, geografia e mesmo estatística com maior facilidade, uma vez que terão à sua disposição uma caneta para fazer gráficos, alguns desenhos de anatomia etc, além de poderem ver (através do sistema háptico) esses mesmos desenhos feitos por seu professor ou colega.

O fato de o sujeito poder acompanhar com uma mão o desenho que faz com a outra dá à caneta para desenho em relevo uma característica única, pois permite um rápido desenhar, sem a necessidade de se estar virando o papel, para ver o desenho em seu verso, isto é, o sujeito pode fazer o desenho com uma mão e, ao mesmo tempo, observar o resultado com a outra, já que o desenho sai no lado positivo do papel. Com a caneta para desenho em alto-relevo M\H 1.0, os sujeitos não só têm a oportunidade de treinar o tato, usando-a didática e/ou ludicamente, mas também podem ter um meio através do qual desenvolvam e expressam suas habilidades artísticas, até agora, ocultas.

Desenhar passa a ser não mais um privilégio de quem vê, mas uma prazer, antes inacessível ao sujeito portador de limitação visual, total ou parcial.

Em uma aula de locomoção, por exemplo, profissionais podem retratar o diagrama que será percorrido pelo sujeito antes de este sair para as ruas, dando-lhe a oportunidade de conhecer o trajeto antes de percorrê-lo. Isso pode ser mais um ponto de apoio e segurança para o sujeito, já que, ao se deparar com uma escada ou depressão na rua, pode identificá-las como sendo aquelas vistas anteriormente no diagrama, reconhecendo que está no caminho certo, e tendo assim, mais certeza e segurança de si .

Enfim, sendo a caneta para desenho em alto-relevo M\H 1.0, um instrumento artístico, seu uso é ilimitado. Com efeito, o limite é a imaginação do indivíduo usuário, seja professor, aluno ou qualquer outro que da caneta se esteja valendo.

A caneta para desenho em alto-relevo sai de laboratório com padrões de requinte visual e háptico - diferentemente de materiais paradidáticos e didáticos, muitas vezes de aparência rude ou pouco elegante -- e com a aprovação de quem, tendo sido alfabetizado em braille e dele feito uso desde seu ingresso na escola, vivenciou direta e/ou indiretamente as situações descritas ou implícitas neste artigo.

Por fim, é posto à disposição do público portador de limitação visual um instrumento cujo objetivo é minorar as dificuldades desnecessárias enfrentadas por aqueles raros portadores de limitação visual que conseguem chegar à escola, dando, ainda, a oportunidade de crianças, jovens e adultos interagirem entre si.

Sabem o autores que este é apenas um minúsculo passo, então, parafraseando o ex-presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, deixam a todos um alerta: "Não pergunte o que seu tato pode fazer por você, mas o que você pode fazer com seu tato. Não pergunte o que esta caneta pode fazer por você, mas o que você poderá fazer com ela".

Caneta M/H 1.0, para desenho em alto-relevo

Figura 1- Caneta M/H 1.0, para desenho em alto-relevo

References

Hatwell, Y. (1985) Piagetian Reasoning and the Blind. New York: American Foundation for the Blind.

Heller, M.A. (1989) Picture and pattern perception in the sighted and blind: The advantage of the late blind. Perception, 18, 379-389.

Heller, M.A. (1991) Haptic perception in blind people. In: M. A. Heller & W. Schiff (Eds.), The Psychology of Touch (pp. 239-261). Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum Associates.

Heller, M.A., & Joyner, T.D. (1993) Mechanisms in the tactile horizontal/vertical illusion: Evidence from sighted and blind subjects. Perception & Psychophysics, 53, 422-428.

Heller, M.A., & Kennedy, J.M. (1990) Perspective taking, pictures and the blind. Perception & Psychophysics, 48, 459-466.

Heller, M.A; Kennedy, J.M. & Joyner, T.D. (1995) Production and interpretation of pictures of houses by blind people. Perception, 24, 1049-1058.

Katz, D. (1989) The World of Touch. L.E. Krueger (Trans.), Hillsdale, N.J.: Lawrence Erlbaum Associates.

Kennedy, J.M. (1982) Haptic pictures. In: W. Schiff & E. Foulke (Eds.), Tactual Perception, (pp.305-333). Cambridge: Cambridge University Press.

Kennedy, J.M. (1983) What can we learn about pictures from the blind? American Scientist, 71, 19-26.

Kennedy, J.M., & Domander, R. (1984). Pictorial foreground/background reversal reduces tactual recognition by blind subjects. Journal of Visual Impairment and Blindness, 78, 215-216.

Kennedy, J.M., & Fox, N. (1977) Pictures to see and pictures to touch. In: D. Perkins & B. Leondar (Eds.), The Arts and Cognition, (pp. 3-26). Baltimore: J. Hopkins Press.

Kennedy, J.M., & Gabias, P. (1985) Metaphoric devices in drawings of motion mean the same to the blind and the sighted. Perception, 14, 189-195.

Kennedy, J.M. (1993) Drawing and the Blind. New Haven: Yale University Press.

Loomis, J. & Lederman, S. (1986) Tactual perception. In: K. Boff, L. Kaufman, & J. Thomas (Eds.), Handbook of Human Perception and Performance, (pp.1-41). New York: Wiley

Millar, S. (1975) Visual experience or translation rules? Drawing the human figure by blind and sighted children. Perception, 4, 363-371.

Millar, S. (1976) Spatial representation by blind and sighted children. Journal of Experimental Child Psychology, 21, 460-479.

Millar, S. (1991) A reverse lag in the recognition and production of tactual drawings: Theoretical implications for haptic coding. In: M. A. Heller & W. Schiff (Eds.), The Psychology of Touch (pp.301-325). Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum Associates.

Schiff, W. & Foulke, E. (1982) Tactual Perception: A Sourcebook. New York: Cambridge University Press.

Zedu, P.M.M.; Yano, A.M.; Sousa, F.A.E.F. & Da Silva, J.A. (1992) Percepção visual e tatual - cinestésica de comprimento, área e volume em observadores normais e cegos. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 8, 253-266.

Comentários

Li este artigo com muita atenção e fiquei realmente, muito contente com a novidade. Em verdade, esta caneta nos proporciona atividades inúmeras e para os artistas cegos, é um instrumento valioso!
Esta caneta, pode inclusive, revolucionar a direção para se escrever em braille. Hoje, escrevemos contando os pontos, da direita para a esquerda. Com este instrumento, podemos escrever normalmente, como qualquer pessoa. Isto é, da esquerda para a direita.
No artigo, não encontrei o endereço para para uma eventual compra do equipamento.
Favor, me informar como adquirir esta caneta espetacular!
Estou radiante com esta notícia pois, representa nossa liberdade em muitos casos.
parabéns aos idealizadores.

que Deus ilumine a cada dia, seus esforços.

Leo Soares

Boa noite!!
Estou desenvolvendo uma pesquisa para o curso de pós-graduação da UFSJ. Meu tema é sobre educação ambiental para cegos. Achei seu invento fantástico, pois possibilita a nós pesquisadores, a compreendermos melhor as reprsentações mentais de pessoas com deficiência visual.
Gostaria de adquirir a caneta de pontos. Como faço para adquirí-la ?

Obrigada pela atenção,
Michele

Ana Catarina Rocha Rua

Olá a todos, onde é que eu posso comprar esta caneta e saber mais informações a seu respeito? seria muito útil para mim, pois tenho de fazer gráficos de matemática, esquemas de biologia e outros, etc.

Gostava de uma resposta breve se possível. obrigada.

Ana Rocha

Sou professora universitaria de desenho e gostaria de saber onde comprar a caneta M/H 1.0, pois tenho como objetivo ensinar o desenho a pessoas com problemas visuais.
Aguardo anciosa a resposta,
Obrigada!

Sou arquiteta no Distrito Federal - Brasil, , trabalho com construção e reformas de escolas inclusivas, minha pesquisa de mestrado foi na área de espaços escolares para Portadores de baixa Visão.
Gostaria de saber como podemos ter acesso a esta caneta.
Sua aquisição viria ajudar substancialmente ao aprendizado de nossas crianças Portadoras de baixa Visão.
Excelente texto!
Uma abraço,
Mônica.

Sou deficiente visual e gostaria de saber onde posso comprar essa caneta, pois me interessou muito.

tomando como base a técnica do uso da caneta para alto relevo,
Gostaria de saber se existe alguma literatura ou atlas de anatomia humana em relevo para dificientes visuais.
A idéia e ministrar aulas de anatomia humana para um grupo de deficientes visuais que tem como profissão a quiropatia ou massoterapia.
Att.
Ronald Ventura.

Não sei se é o que você está procurando, mas no CAP/rj na cidade de são gonçalo existe uma equipe que produz material de apoio pedagógico para portadores de deficiencia visual e estão produzindo um pequeno atlas do corpo humano em alto relevo>

Olá,sou professora e tenho uma aluna cega na sala de aula com os demais alunos, gostaria de receber alguns materiais e dicas para estar desenvolvendo e envolvendo essa aluna nas atividades diarias.
obrigado e espero resposta....

Minha tia perdeu a visão, recentemente com 63 anos; tenho procurado desesperadamente pela internet onde comprar esta caneta. Se for possível, gostaria de saber o fornecedor.
Agradeço.

Olá, primeiramente gostaria de parabenizar pelo brilhante trabalho
Trabalho com alunos DV e gostaria de saber como posso adquirir essa caneta
Grata pela atenção.

Gostaria de registrar aqui, meu orgulho em ver o quanto uma pessoa pode se desenvolver independente de qualquer limitação que exista.
Nós somos humanos, portanto todos somos limitados, mas há aqueles que rompem barreiras e o Francisco é uma dessas pessoas.
Sei o quanto trabalhou na criação de cada material, talvez até para ser um facilitador nas dificuldades que alguns cegos possam encontrar.
Em seus estudos com poucos recursos pedagógico adaptados à sua necessidade, o que realmente fez a diferença foi sua inteligência e perseverança, sempre mostrando que não existem deficiencias, mas sim limitações e limitações existem como desafios à serem vencidos.

Parabéns pelo seu trabalhos, tenho muito orgulho de você!
Perla - São Paulo/SP