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Olá Pessoal!
Atenção!, vou descrever o que aconteceu comigo.

Fiz cirurgia do estrabismo em 03/2008, Instituto CEMA de oftalmologia, situado na MOOCA em SP.

Antes uma prévia:

Tenho 24 anos, nasci estrábica do olho esquerdo, divergente, comecei meu tratamento aos 6 anos, porém naquela época o acesso ás informações eram escassas e para completar eu não tinha convênio, dificultando o meu tratamento que se limitou ao SUS.

Usei tampão até aos 10 anos.

Ser estrábica era algo que me incomodava bastante, confesso que tive uma infância bastante conturbada pelo preconceito e que reflete até hoje em minha auto-confiança.

Aos 16 anos por conta própria comecei a procurar tratamento, porém sem convênio estava difícil conseguir algo.

Até que uma prima minha me indicou o CEMA, que é particular, porém que tem a parte do SUS.

Fiz todos os exames necessários e não acreditava quando recebi a notícia que iria realizar a cirurgia, já que tudo ocorreu de forma muito rápida.

O que não esperava é que o exame de TUMOGRAFIA OCULAR, deu nervo mediano paralítico, mas a doutora mesmo assim disse que iriamos fazer a cirurgia, mas já sabendo que o olho não ficaria corrigido em 100%.

Não sou especialista, mas vou tentar explicar o que a Doutora fez.

Fiz cirurgia nos dois olhos.
Imagine uma linha reta. Ok, este é o espaço que temos liberdade para olhar, por exemplo, para a direita e para a esquerda.
Este espaço foi diminuído, a fim de forçar o olho esquerdo divergente a se esforçar a olhar para dentro, resumindo retira-se a força do olho sem desvio, para provocar o uso do estrábico.

Conclusão:
Infelizmente, não corrigiu, não mudou em nada esteticamente.
Fiquei com astigmatismo (apesar do estrabismo, não precisava usar óculos) e agora uso óculos.
Sinto frequentes dores de cabeça, principalmente na parte do olho estrábico,além disso meu campo visual ficou bem mais restrito, o fato é que o olho estrábico é preguiçoso, e o que eu tinha saudável foi comprometido.

Portanto, pensem muito antes de fazer esta cirurgia!
Tenham uma conversa franca com o seu especialista obtendo o maior número possível de informações, reflitam para depois decidir.

Hoje sei que o mais importante é a saúde, e não a aparência.

Desde os 20 anos recuperei a minha auto-estima, e sinto-me bonita mesmo com este pequeno problema, hoje todos me respeitam.

Espero ter contribuído.

Olá Adriana Lemos !!

Não sabia que me conhecias tão bem, e que aprecias muito as minhas postagens .... !! loooool
Olha, eu na semana passada, postei desta vez uma mensagem sobre o Natal, e que ajuda a reflectir sobre o valor deste
Link
http://www.lerparaver.com/node/8161

Quando puderes vai lá dar uma vista d olhos e comenta o post, pois até hoje ainda ninguém comentou !! :-(

É claro q não fiquei constrangido ... bem pelo contrário, contente por falar ctg ... !! loool

Desejo que tenhas mta sorte na tua tese ... !!

Ps: adiciona-me no messeger
O meu é
filipesbim @hotmail.com

Beijinhos,
Filipe

anacristina
O que ninguém aceita é que, tal como afirmei no texto, todos temos limitações, só que não são visíveis.
Mau era se não tivessemos limitações.
Cabe a cada um olhar para seus defeitos, porque se se riem dos que têm as limitações bem visíveis, os que forem observadores descobrirão os pontos fracos do outro... e depois, quem ri por último, ri melhor

gostaria de saber como devo proceder para criar um ícone de atalho do windows midia player, grato.