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Mundiais IBSA: Portugueses gerem caos da chegada

por Lerparaver

Problemas começam a ficar para trás

Ao fim de dois dias em São Paulo, a selecção portuguesa que participa nos Mundiais IBSA (atletas portadores de deficiências visuais), começa a estabilizar.

A chegada foi atribulada, com atrasos nos voos e perdas de bagagem. Domingo ficou marcado para além do frio e do vento persistente, pela cerimónia de abertura na qual compareceram os 64 países e os 1200 participantes.

Ontem, no período da manhã, os fundistas efectuaram os treinos no Parque de Ibirapuera e durante a tarde no Estádio Ícaro José de Mello que acolhe o atletismo destes Jogos Mundiais.

Os velocistas nacionais efectuaram o seu treino, queixando-se um pouco da rigidez do piso da pista. O estádio é antigo e tem um aspecto algo degradado.

A sessão de treino correu sem sobressaltos e todos ignoravam o trânsito infernal que iriam enfrentar no regresso ao hotel.

Ontem decorreram, igualmente, as classificações médico-desportivas dos atletas que se estreiam na selecção: Elisabete Nunes, Luís Gonçalves e Jorge Pina.

Hoje vão continuar as sessões de treino no Complexo Desportivo de São Caetano do Sul, já que a pista principal encerra para se procederem aos acertos finais que permitam o arranque em pleno da primeira jornada do atletismo, quinta-feira.

Os primeiros portugueses a entrar em prova são os fundistas Carlos Ferreira, Nuno Alves e Ricardo Vale na final directa dos 5.000 m (cegos totais). Seguem-se nas eliminatórias de 100 m (cegos totais) Carlos Lopes e Firmino Baptista, que terão as meias-finais durante a tarde e o dia termina com as participações de Gabriel Macchi e Jorge Pina na final dos 5.000 m (amblíopes).

Fonte: http://www.record.pt/noticia.asp?id=753161&idCanal=85

Comentários

Ainda gostaria de saber um dia por qual a razão que só as corridas é que tem direito a destaque.