Está aqui

Áudio-descrição: Opinião, Crítica e Comentários - blog de Francisco Lima

“Programando com acessibilidade: TA/TI no contexto da acessibilidade comunicacional”

por Francisco Lima

Oficina: Programando com acessibilidade: TA/TI no contexto da acessibilidade comunicacional

Prezados,
O II Encontro Nacional de áudio-descrição em estudo, reconhecendo que a acessibilidade comunicacional deve estar em todas as formas e meios da informação e da comunicação, vem, ao oferecer a oficina, promover a acessibilidade junto aos profissionais de TIC.
Será uma grande oportunidade para os estudantes e profissionais web designers, programadores e demais operadores de TIC, de aprenderem e aprofundarem seus conhecimentos nesta área que tanto pode contribuir para a inclusão da pessoa com deficiência.
Não percam essa oportunidade ímpar. Venham para o Enades 2016.

Oficina 11
Sexta-feira,06/05/16, 14:00-18:00 e sábado 07/05/16 8:00 às 12:00
“Programando com acessibilidade: TA/TI no contexto da acessibilidade comunicacional" (teórico-prática, 8h,16 vagas)
Bruno Hipólito - brunohipolito@gmail.com
Luiz Eduardo Porto Mariz de Oliveira - luiz@domvirt.com.br
Sérgio Faria – sergio.faria@diversitas.etc.br

A oficina “Programando com acessibilidade: TA/TI no contexto da acessibilidade comunicacional” destina-se a estudantes e profissionais de TIC e requer que os participantes tragam seu próprio equipamento. É sugerido que tenham instalado pelo menos o Lazarus.
A acessibilidade comunicacional implica, de acordo com a Lei Federal 10.098/00, no uso independente dos meios e formas de comunicação. A Lei Brasileira da Inclusão (Lei Federal 13.146/2015) determina, em seu artigo 63, a obrigatoriedade de as páginas Web e outros sistemas de informação e de comunicação estarem acessíveis às pessoas com deficiência.
Em resposta ao ditame legal, a presente oficina visa oferecer as bases para que web designers, programadores, e demais operadores das áreas de TIC, possam atender as necessidades de seus clientes e, portanto, dos clientes deles também, conforme exigido por lei.
Serão abordados os aplicativos utilizados nos treinamentos corporativos, a utilização de ferramentas gráficas de suporte para geração de protótipos, desenho de processos, apresentação de status report e a aplicabilidade da áudio-descrição em trabalho conjunto com Web Designers.
Nas oito horas da oficina serão discutidos e esboçados:
• onde aplicar a áudio-descrição de imagens, como tecnologia de informação acessível;
• projetos de ferramentas que, se incorporadas aos aplicativos mais utilizados como o pacote Office e outros, venham a funcionar como uma simples configuração de acessibilidade, nos moldes dos screen readers nos celulares;
• aplicativos de treinamento;
• formas de representação de protótipos, desenhos de processos, elaboração de status report;
• sugestão de ferramentas para o desenvolvimento de pacotes de software largamente utilizados no mercado;
• o uso de leitores de tela como talk back para equipamentos que utilizam o androide, o voice-over nos produtos apple;
• diretrizes com base no WCAG e outras que possam dar aos participantes elementos para esboçar as ferramentas para criação de projeto de acessibilidade no Office ou similares.
Em um momento mais prático da oficina, os participantes serão instigados a colocarem em prática o que aprenderam e/ou já sabiam para a promoção da TIC com TA.
1- A acessibilidade está no selo ou no código?
Muitas vezes precisamos recorrer de saídas rápidas para garantir a acessibilidade…(html).
2- Como escolher. Mas e se o caso for escolher o ambiente de desenvolvimento para aplicativos desktop e dispositivos móveis? Nestes casos precisamos perceber duas coisas sobre acessibilidade: o próprio ambiente de desenvolvimento (IDE), e o mais importante, o resultado gerado por esse compilador.
3- Dificuldades. Mesmo após escolher o melhor ambiente de desenvolvimento para um aplicativo, nos deparamos com algumas dificuldades: problemas e soluções no ambiente de desenvolvimento (Ex: Lazarus - Free Pascal);
4- Diferenças de acessibilidade entre leitores de telas (NVDA e Virtual Vision). Nem sempre atingimos os dois leitores de telas com a mesma solução de acessibilidade. Então, o que fazer?
5. Quando tudo mais falhou, o último recurso. SCRIPTS nos leitores de tela.

Utilizaremos exemplos de html, Delphi em Lazarus e Scripts em Python.
Conhecimentos necessários:
HTML e CSS - Básico
Observação: mesmo você não conhecendo as linguagens abordadas, ainda assim você poderá aprender com a oficina, uma vez que o principal será a busca de soluções de TA, nas mais variadas situações de TIC.