«A Ordem dos Músicos do Brasil (OMB) possui em sua unidade paulista grupos de estudo de musicografia braille. O objetivo é levar às pessoas cegas aprendizado musical teórico, ou seja, escrita e interpretação de partituras em braille e, consequentemente, direcioná-las para o mercado de trabalho da área.
Para o presidente da OMB-SP, maestro Roberto Bueno, a pessoa com deficiência visual possui, na maioria das vezes, ouvido absoluto. O dom permite que o músico aprenda a tocar instrumentos somente ao ouvir uma melodia, o que não é suficiente para trabalhar numa orquestra ou numa banda profissional, por exemplo. Para ingressar no mercado de trabalho profissional é imprescindível conhecer música na partitura.
Marcela Trevisani é um exemplo dos benefícios do grupo. Ainda aluna, a pianista já ajuda na monitoria de alunos do curso e foi indicada para tocar profissionalmente pelo presidente da OMB.
O projeto existe há quase dois anos e conta com a parceria do instituto Laramara, que doou máquinas em braille para que os alunos possam usá-las em sala de aula. O grupo da OMB recebe alunos de todo o Estado de SP, desde que o interessado tenha como se transportar.»
rronline, 18/05/2011
http://www.metodista.br/rronline/noticias/entretenimento/2011/05/musicog...
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Comentários
não concordo
sofia, eu entendo que dês alguma importância a musicografia braille, mas o que eu acho é que se eu tiver uma boa capacidade de aprendizagem em tocar piano por exemplo através de ouvido, e desde que haja uma boa armonia e integração entre mim e uma possível banda, não precisamos da musicografia. depois mesmo que queiramos aprender cá em portugal, teríamos que encomendar os tais manuais que sei que existem, ou teríamos de conhecer alguém que nos ensinasse, uma vez que instituições como o castilho e a apeq fecharam infelizmente.