INTRODUÇÃO
René Maheu, diretor geral da UNESCO, numa mensagem de abertura do Ano
Internacional do Livro, escreveu: "O livro como um instrumento de uso
diário, um meio para desenvolvimento de caráter, ou um veículo para
lazer e repouso, é parte vital para uma vida feliz e dignificada."
Esses três usos do livro, fundamentais para todas as pessoas, incluem
também aquelas com deficiência da visão.
É através da leitura que as pessoas podem adquirir os conhecimentos
básicos e o aperfeiçoamento profissional que as capacitam
a tornarem-se membros integrantes da sociedade.
E também através do livro que a pessoa acompanha a evolução
literária e científica, amplia seus conhecimentos e aperfeiçoa-se . É o
livro que fornece os elementos necessários ao desenvolvimento
da imaginação e abertura de novos horizontes.
A importância e a necessidade desse veículo fundamental para uso dos
cegos preocupou a humanidade através dos tempos e a aplicação dos
recursos oferecidos pela evolução tecnológica e científica, vem
favorecendo a constante ampliação de meios e métodos de comunicação para
os deficientes da visão.
Entre todos os sistemas de leitura e escrita para cegos que foram
inventados desde os primórdios da civilização, o sistema braille
inventado por Louis Braille em 1824 é o sistema de leitura e escrita que
tem substituído com maior eficiência e facilidade a palavra impressa e
escrita em tinta. Esse sistema tomou o tato como substituto da visão na
leitura.
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