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Jorge TeixeiraObrigado, amigo Daniel. Estou a pensar usar um teclado normal, ligado via usb, quando tiver de escrever textos mais longos. Gratíssimo pela ajuda, Jorge.
Amigos:
Criei um grupo de discussão para tratar da questão: haverá vida depois da morte? Segundo me parece é tema importantíssimo já que todos, um dia, nos depararemos com esta questão, à qual não poderemos fugir. Porquê deixar para perguntar quando nos virmos diante do fim da existência física?
Pelo meu lado, tendo passado os últimos vinte anos a estudar o assunto, acredito _ como a maioria das religiões _ que o espírito continua a viver quando o corpo fenece. Mas como não me considero dono da verdade, pretendo ouvir as opiniões e as experiências de todos os que quiserem participar e acredito que ninguém deixará de ganhar com a troca de ideias.
Para ajudar a ordenar a conversa, se me permitirem, vou propondo alguns itens para análise, contando, embora, com as sugestões dos participantes para conduzirem o diálogo na direcção que forem achando mais interessante.
Começo por pedir a todos uma pequena apresentação pessoal e que revelem a razão pela qual aceitaram participar num grupo com este objectivo. Também gostaria que começassem por responder ao seguinte desafio:
Acredita na existência de Anjos Guardiães? Porquê? Se acredita, já tentou obter algum tipo de auxílio de tais entidades? Conseguiu obter tal ajuda?
Muito obrigado por ter aceite participar neste grupo!
O moderador:
Jorge Teixeira
Caro Abraão, como vai?
Criei um grupo de discussão para tratar da questão: haverá vida depois da morte? Segundo me parece é tema importantíssimo já que todos, um dia, nos depararemos com esta questão, à qual não poderemos fugir. Porquê deixar para perguntar quando nos virmos diante do fim da existência física?
Pelo meu lado, tendo passado os últimos vinte anos a estudar o assunto, acredito _ como a maioria das religiões _ que o espírito continua a viver quando o corpo fenece. Mas como não me considero dono da verdade, pretendo ouvir as opiniões e as experiências de todos os que quiserem participar e acredito que ninguém deixará de ganhar com a troca de ideias.
Para ajudar a ordenar a conversa, se me permitirem, vou propondo alguns itens para análise, contando, embora, com as sugestões dos participantes para conduzirem o diálogo na direcção que forem achando mais interessante.
Começo por pedir a todos uma pequena apresentação pessoal e que revelem a razão pela qual aceitaram participar num grupo com este objectivo. Também gostaria que começassem por responder ao seguinte desafio:
Acredita na existência de Anjos Guardiães? Porquê? Se acredita, já tentou obter algum tipo de auxílio de tais entidades? Conseguiu obter tal ajuda?
Muito obrigado por ter aceite participar neste grupo!
O moderador:
Jorge Teixeira
Não foi possível colocar aqui a bíblia como anexo porque só se pode colocar conteudo dessa forma até um mega. Se me disponibilizar o seu e-mail, tentarei enviar por lá. Jorge Teixeira
Jorge Teixeira Olá, amigo Tadeu. Creio ser a tradução de João Ferreira de Almeida. Vou dar um geito de postá-la nos tópicos de forum com o título "bíblia para Tadeu" se não conseguir desse modo, a gente vê outra maneira, talvez por email ou, qualquer coisa, coloco ela num cd, toda dividida por capítulos e te envio via correio.. Um abraço.
Jorge TeixeiraOlá Sofia: Li o seu texto e não está nada confuso. Vá em frente com o seu teste. É curioso como a perspectiva de mudar sempre nos causa desconforto, mesmo que seja para melhor... Não se sinta insegura, cara amiga; nada vem ao nosso encontro, ainda para mais a um nível tão sério, que não seja obra de quem , lá de cima, nos guia e protege. Esteja preparada para tudo, mas vá em frente: peça a ajuda de Deus e dos amigos espirituais _ anjos da guarda _ para que a amparem e lhe induzam bons pensamentos. Seja tranquila.
Olá, Abraão:
Li, com interesse, a sua reflecção e, tendo eu 40 anos e um resíduo visual de 10%, não sei o que vai ser a minha visão daqui a 3, 5 ou 10 anos. Por agora, embora a braços com o que me restou de uma conjuntivite, vejo o suficiente para me orientar na rua sem uma bengala e consigo fazer as coisas do dia-a-dia. Não posso, obviamente, guiar um carro, ler jornais ou outros suportes do género, mas lá vou levando a minha vida.
Trabalho, como produtor de programas de rádio, tenho a minha família, acho que vivo uma vida normal...
Vida normal? Mas que raio é isso de vida normal? É fazer tudo como a maioria dos outros fazem? Ok. Então vivo uma vida quase normal porque faço quase tudo o que os outros fazem...
Entretanto, faço outras coisas que muitos outros não fazem... Não porque seja um Bethoven ou um Bach, mas , porque, na minha opinião, todos nós fazemos coisas que os outros fazem e outras que os outros não fazem.
Quem tem um problema de coração, não pode fazer uma data de coisas, mas não é chamado de deficiente; quem tem dificuldades em subtilizar os pensamentos além das trivialidades da vida, não é chamado de deficiente e não consegue, sequer sonhar, com uma enorme quantidade de situações; quem não recebeu instrução ou educação adequadas para viver em sociedade, não consegue inter-agir de forma útil em muitos casos e não é chamado de deficiente...
Sabe, eu tenho receio de que a minha visão se reduza ainda mais e eu deixe de ser capaz de fazer algumas coisas que actualmente faço; entretanto, tal como você certamente é capaz, espero de não deixar de fazer um conjunto de outras coisas que muitas outras pessoas não fazem. espero ter a capacidade de ajudar outros a aprender coisas que eu já aprendi e espero ter a humildade de continuar a aprender coisas que outros me possam ensinar.
Chamados de deficientes ou apelidados de normais, todos temos deficiências _ físicas ou não _ com as quais temos de conviver e possuímos também factores que nos fazem próximos da maioria, factores esses que nos ajudam a sentir mais ligados a quem nos rodeia. Essas características fazem parte do "pacote" que é cada um de nós, igual a si mesmo, sempre em evolução.
Não sei se o ajudei com estas coisas que escrevi, certamente, ajudei a mim mesmo ao pensar nelas e você ajudou-me a mim ao fazer-me pensá-las. Um abraço!
Jorge Teixeira
Jorge TeixeiraJá o fiz em outra ocasião, mas quero sublinhar a importante colaboração que você tem dado a eeste site, ao trazer notícias que levaríamos muito tempo a procurar. Parabéns, Sérgio, pelo seu trabalho incansável de nos colocar a par de assuntos da actualidade que nos interessam a todos.
Jorge TeixeiraOlá Tiago:
Obrigado pela sua resposta. Na verdade, eu assumi aqui uma posição que procurei que fosse sinsera. Daí assumi o facto de ter a posição de ser levado a pensar duas vezes se fosse colocado na perspectiva de me unir a uma mulher cega. Eu disse que pensaria sobre isso duas vezes por causa de questões de ordem prática porque a nossa vida se tornaria muito complicada pelo facto de eu só ver dez por cento e você pediu-me um exemplo dessas situações de ordem prática.
Antes de responder quero salientar a delicadeza com que respondeu à minha colocação que _ agora reparo _ expuz com pouco cuidado. Eu deveria ter dito que, para mim e par a minha mulher as coisas seriam realmente um tanto complicadas se ela perdesse a visão; e não que as coisas seriam difíceis no geral, porque eu sei perfeitamente que duas pessoas cegas podem viver felizes, desde que se habituem às circunstâncias que se lhes deparem.
Uma pessoa menos preparada do que você, meu caro Tiago, poderia ter-me perguntado se estaria a pôr em causa a capacidade das pessoas cegas serem felizes numa relação amorosa. Claro que expuz a questão com falta de cuidado, mas Deus me livre de querer pôr em causa a possibilidade de sermos felizes com pessoas cegas ou com qualquer outra classe de dificiência.
Quanto às questões práticas de que eu falava, referem-se aos hábitos a que nos afeiçoamos e que pensamos serem inevitáveis ao nosso bem estar. Como ir às compras, como cuidar de uma criança, como ir à praia... enfim, coisas que aprendemos a fazer de uma forma diferente, ao perder a visão, mas que nos parecem dificílimas de serem realizadas por alguém que não veja, enquanto a temos, ainda que parcialmente. Você tem toda a razão, tudo é uma questão de aprendizagem; contudo, recoloco agora a coisa de uma forma diferente: Para quem vê e perde a visão a meio da vida, é bastante complicado recomeçar a viver em condições novas, a partir do meio da existência.
Um abraço, Jorge Teixeira.
Jorge TeixeiraOlá Tiago!
Muito obrigado pelo comentário. Sou novo no site, não consultei ainda o blog da Ana Cristina, mas lá irei! É realmente importante que não haja preconceito, contudo, todos os temos e o pior é acharmos que somos totalmente exentos deles. Eu, por exemplo, confesso que pensaria duas vezes antes de querer viver com uma pessoa cega. Mas,não é por preconceito, mas por questões de ordem prática.
Eu a ver 10 por cento e a minha mulher a ver zero por cento, como iria ser a vida no dia a dia?
Claro que tenho a certeza de que, se me apaixonasse por uma mulher cega, tudo isso perderia o sentido porque o amor, realmente, esorta a inteligência, anima a vontade, desperta a fé e quebra as limitações.
A minha mulher vê quase normalmente, mas tem um problema visual que, se as coisas correrem muito mal, pode redondar em cegueira, embora isso esteja praticamente fora de cogitação. Mas, uma coisa eu digo! Mesmo que ela ficasse cega, não me passaria pela cabeça separar-me dela por causa disso! E não seria por gratidão devido ao facto de ela estar comigo mesmo eu vendo somente dez por cento. Seria pelo amor que tenho a ela e que ela tem a mim!
Quero dar os meus sinceros parabens a todos os casais com um ou dois membros deficients por terem aceite o desaffio e continuarem a vencer limitações. Falem dos vossos exemplos, partilhem as vossas vivências! Isso estará dando força a todos para irem ainda mais longe na vida!
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