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Olá Filipe !
Eu sou mto céptico em relação às compra online ! loool
E só há bem pouco tempo é q começei a fazer uma ou outra, mto raramente !
Mas ... só vendo se o site é realmente seguro ... senão não me atrevo !
Uma questão q eu acho fundamental para segurança dos clientes da net é:
a) será q o continente online, é suficiente seguro ?
b) q algoritmo de encriptação usam e com qtos bits ?
Qtos mais bits, maior é a segurança, porque é mais dificil pros hackers decifrarem !
Abraços
Olá Francisco !
Não sei se entendeu o meu raciocíonio ?
Mas quando falo em limitados não quero dizer de incapazes, bem pelo contrário, bem capazes !
Aceitarmos os nossos limites, deve ser o primeiro passo a ser dado !
Porque a partir do ponto em q aceitamos os nossos limites, ah, aí seremos uns autênticos lutadores !
Nós temos imensas capacidades, só as temos q as pôr a render, e mostrar à sociedade, q apesar de deficientes somos mto capazes !
Claro, q ao aceitarmos as nossas limitações, não tamos a baixar os braços, e aí daqueles q o façam, bem pelo contrário, precisamos de ir constantemente à luta, denunciar o q tá mal, exigindo q respeitem os nossos direitos, mas tb acatando os nossos deveres !
Mas, claro, não basta dizer, mas mto mais do q isso fazer, com acções concretas, dando testemunho e exemplo !
Qdo eu falava em pertençer a uma associação ou movimento ....
Eu não quis dizer q qualquer cidadão deficiente, possa dar testemunho e o seu contributo !
Mas porque simplesmente a união faz a força, e se 1 deficiente é forte, muitos deficientes unidos pela mesma causa, terão mto mais força !
Abraços
Hei maninho !
Tás fx ? Eu tb tou ! looool
Obrigado pelos teus elogios ! loool
É, acho q a sociedade precisa de ler testemunhos como o meu, o teu ... para ficar mais sensível à nossa realidade !
Claro q sim, tivemos momentos duros, mas isso nos serviu de lição pra nos fortalecermos, para irmos mais além, e tb pra darmos + valor às pesquenas coisas da vida !
Vale sempre a pena ! lool
Abraços
Olá, amigo!
Como é reconfortante ouvir as palavras sinceras de um amigo como tu! Fiquei emocionado com o teu testemunho, mas a nossa vida é feita de momentos bons e maus. Tu, eu e todos do lerparaver tivémos de superar os momentos maus e a tirar lições deles para darmos mais valor às pequenas coisas da vida.
Fiquei feliz por ti, pois a experiência tornou-te mais sábio e verdadeiro nas palavras e nos gestos. Foi duro, mas valeu a pena, como sempre valeu a pena lutar.
Tu és um exemplo de vida para todos nós, e admiro-te pela energia e alegria de que dás provas.
Abraço.
Felipe, concordo com sigo que os limites, os temos. E a eles superamos, seja por meio de tecnologias assistivas, por meio de recursos internos, pela participação de outros no que fazemos, e assim por diante.
Mas, assim como todos os mais, nossos limites, ainda que com base, ou relacionados à deficiência, são suplantados, mormente quando nos são respeitados os direitos, nos são oportunizadas as condições de igualdade e oportunidades disponíveis aos que não têm deficiência.
Por isso, exemplos como o seu, de privação superada pelo empenho e pela persistência são comprobatórios de que somos pessoas, apenas pessoas e como tais, exigimos sermos tratados.
Quando isso o for, não precisaremos servir como exemplos: seremos "Nós".
Abraços,
Prof. Francisco Lima, ( www.associadosdainclusao.com.br )
Marco, ler seu texto é sempre um elogio à inteligência e ao espírito, meu caro.
Concordo com sigo que a tomada de consciência de nossos limites, sem contudo nos deixarmos cair na armadilha de que somos incapazes, armadilha esta que muitos nos querem fazer cair, é crucial para que nos organizemos mental e socialmente em rumo da construção de uma dignidade que nos é de direito e que ninguém nos deve tentar tirar.
Acreditarmos no potencial interno, para que dele tiremos forças para lutar contra os obstáculos impostos por uma sociedade excludente é indispensável e de veras necessário. Superar limites impostos pela deficiência, a fim de combater a crença descabida de que somos incapazes é extenuante, porém necessária, a todo o momento.
Então, colhermos frutos de nossa lavra, ao longo da caminhada pelo direito à cidadania é importante para que nos alimentemos contra o preconceito, a discriminação e as insistentes barreiras atitudinais. E, para que façamos isso, temos de nos mirar em exemplos como o que nos oferece, não por ser pessoa com deficiência, mas por ser pessoa humana que confirma como somos capazes de superar obstáculos diversos, dentre os quais, os grandes obstáculos que, por vezes nutrimos dentro de nós, a partir da semente plantada por uma sociedade que vê a pessoa com deficiência, um estorvo, um não sei o que incapaz, inútil, inválido, inferior, meramente por ter aquela pessoa, alguma deficiência.
Como sabemos, quando nos levantamos contra esse estado de coisas; quando tomamos para nós as rédeas de nosso destino; quando assumimos para nós o dever de sermos construtores de nossas vidas; quando reconhecemos que nossos limites não são as tais incapacidades que nos querem imputar, aí, nos encontramos pessoas humanas detentoras de direitos, pelos quais devemos lutar e pelos quais devemos exigir que venham ser criados. Isto é, pelos quais não devemos ficar a pedir que sejam cumpridos, uma vez que não devemos pedir, mas exigir; não esperar que sejam criados, uma vez que não se pede direitos, se os exige. E, também, não devemos nos sentirmos agradecidos por termos um direito respeitado, ou criado para responder aos nossos direitos fundamentais de pessoa humana, mesmo porque, não se trata de nos sentirmos obrigados para com os que cumpriram seu papel social, mas de reconhecermos o cumprimento legal que observaram.
Reafirmando: direito, não se pede, se exige. Direito respeitado não se agradece, se reconhece o devido respeito.
Marco, suas palavras deixam-me esclarecido de quanto precisamos difundir o entendimento de que "Nada de nós, sem nós" não é apenas um jargão que algumas pessoas com deficiência fazem uso para estarem se beneficiando da indústria da deficiência a que muitas pessoas, pretensas defensoras das primeiras, já têm-se locupletado há muito tempo.
"Nada de nós, sem nós" é estarmos ocupando os espaços que são de nosso direito na sociedade, gerindo nosso próprio destino, influenciando nos assuntos que nos concernem, não só enquanto pessoa com deficiência, mas prioritariamente como pessoa humana com deficiência.
Caríssimo, também tenho comigo que não se é preciso estar em alguma instituição, associação ou algo assim para lutarmos contra os descaminhos sociais no que tange a pessoa com deficiência. Por exemplo, a cada passo dado por si, a cada pessoa que falam suas palavras, a cada imagem que constrói na mente das pessoas a respeito da pessoa com deficiência, você e todos nós, faremos parte do movimento em prol de uma sociedade inclusiva, não a sociedade excludente que está aí, mas aquela que, transformada desta, se organiza no respeito, no acolhimento e na defesa de as pessoas com deficiência serem tidas e vistas como pessoas humanas que são.
Obrigado pela profunda contribuição, Marco.
Cordialmente,
Prof. Francisco Lima, ( www.associadosdainclusao.com.br )
Olá Marco !
Mais uma vez relembro, que apesar de sermos limitados pela deficiência q nos é inerente, tamos vivos !
E como vivos, devemos dar testemunho de vida, devemos viver a vida do melhor jeito possível !
Todos nós passamos por fases más, eu tb passei, passei horas e horas dos meus tempos livres a bobinar cones, para jntarmos um dinheiro extra pra pagar a casa, enquanto q as outras crianças brincavam no pátio, eu tava sempre ali a vigiar a máquina, pôr cones, tirar cones, embalar, emendar o fio ... !
E passei por imensas privações, gastando só o mínimo dos mínimos, para conseguirmos pagar a casa, durante cerca de 10 ou mais anos !
Se eu chupasse um gelado num mês, já era mto bom !
Mas agora graças a DEUS temos uma casa q é só nossa, eu arranjei um bom emprego, já remodelamos a casa de uma ponta a outra, e temos todo o conforto !
Mas suamos mto pró conseguir, e foi o q me motivou pra ir prá Faculdade !
Depois da tempestade, vem a bonança, e o q é preciso é não perder a esperança, e seguir em frente, lutando com unhas e dentes pelos nossos ideais ! loool
Abraços
Minha filha operou de catarata congênita com a Dra Marcia Tartarella em SP (Tel 011 38366100), ela é referência no Brasil e no exterior, vá nesta médica que é de extrema confiança.
Boa Sorte!
Caro amigo,
Fiquei muito contente ao ler o seu comentário, pois vejo que estamos em perfeita sintonia e que lutamos sem desistência contra os preconceitos, nossos e da sociedade.
É triste que os outros não olhem para o nosso interior, pois com uma limitação não deixamos de ser seres humanos sensíveis e úteis. Só nós sabemos que tesouros maravilhosos se ocultam dentro de nós, mas para isso é necessário que nos dêem a oportunidade de o mostrarmos em vez de nos fecharem a sete chaves em casa ou em instituições de solidariedade, as quais nos privam do contacto real com os nossos semelhantes. Eu nunca quis ser institucionalizado e separado do resto da realidade, mesmo que nas escolas regulares não existisse quem soubesse lidar com um jovem surdocego.
Tenho de lhe contar um episódio engraçado da minha vida. Antes de eu ficar completamente cego, não me esforçava muito nos estudos, mas aos 18 anos não me distría com coisas fúteis, desejando conhecer o que não podia alcançar com a visão e a audição. O Braille tornou-se o meu mundo, e como desde muito cedo manifestei gosto pela escrita, passei a valorizar o que tinha em vez de ficar a invejar os sortudos que enxergavam. Pois que a inveja que saboreava com amargura nada de bom me podia trazer, excepto ainda mais infelicidade. Eu podderia encontrar uma luz na escuridão que me guiaria para fora dela e me mostraria o que eu antes ignorava.
Portanto, escrevia para me libertar, e fazia-o com a alegria de quem descobre que a vida é possível e tem mais valor quando se tem uma limitação.
Mas eu tinha duas e viver com elas era necessária uma grande dose de coragem, e não sei onde a fui buscar nas horas mais difíceis, mas a minha força de vontade impelia-me para a vida e para a necessidade de vencer.
Foi uma caminhada dolorosa, e muitas vezes os meus fantasmas vinham atormentar-me o espírito com pensamentos negativos a meu respeito.
Se a deficiência tem uma História infeliz, a minha também tem e muitas vezes pior do que a surdez ou a cegueira. De que se tem mais medo, pergunto eu, da cegueira ou da surdocegueira? Custa a imaginar uma pessoa com as duas limitações a escrever-nos este texto e que construiu uma família e que faz praticamente tudo o que pode.
Eu não nasci surdocego e pensava as mesmas coisas que as pessoas a que chamam "normovisuais". Bem, as coisas só fazem sentido quando passamos por elas, e nunca irão entender o que nós sentimos na sua íntegra. Eu já me comportei como um "deficiente", mas isso foi porque, no momento, me sentia desamparado e sem confiança em mim.
E quando saí desse estado de me sentir socialmente um indesejável, dei tudo por tudo para levantar o meu moral, pois percebi que um verdadeiro limitado era aquele que não tentava ganhar a vida. Sei que me viam não só como deficiente visual e deficiente auditivo, mas também como deficiente mental, pois era notório o espanto que os outros tinham de mim, que fazia o que para mim era normal e nada de extraordinário.
No início, tinha raiva e detestava isso, mas depois entendi que não o faziam por mal e que eu tinha a responsabilidade de os informar do que não sabiam. Pois eu reagiria da mesma forma com outra pessoa com deficiência. Mais do que informar, teria de desculpar a sua ignorância e fazê-la ver que o ser humano consegue adaptar-se às situações, pois isso não é de estranhar e faz parte da vida de todos nós.
Prefiro uma boa conversa ao invés de soltar os meus cães raivosos contra a pessoa que não sabe, que foi educada assim, que nos vê como uma raça inferior, que julga que o que nós precisamos é de piedade.
Cumprimentos
Acredito que essa dúvida quanto a carteira de Habilitação será respondida no Código de Trânsito, basta acessar na Internet.
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