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GLAUCOMA - blog de Manuel

Prevenir é preciso ...

por Manuel

Envelhecimento e falta de informação são os maiores agravantes do glaucoma

Em notícia subscrito por Sabrina Silveira, publicado on-line pelo Grupo de comunicação brasileiro RBS no passado dia 23 de Outubro, tecem-se algumas considerações sobre o glaucoma que nos sensibilizam para a importância ddda prevenção.
“O envelhecimento e a falta de informação são os maiores agravantes do glaucoma. O aumento da expectativa de vida, principalmente no Brasil, preocupa oftalmologistas pela propensão que pessoas acima de 40 anos têm para desenvolver a doença. Por não apresentar sintomas claros ao paciente, na maioria das vezes, a doença só é detectada quando há perda de visão.

Um estudo publicado nos Estados Unidos em 2006 projetou que 79,6 milhões de pessoas terão glaucoma em 2020 e 11,2 milhões delas ficarão cegas em decorrência disso. Outra pesquisa, desenvolvida na Alemanha, provou que apenas 8,4% da população sabe a definição correta da doença.

- Se em países mais desenvolvidos as pessoas não têm conhecimento suficiente sobre a doença, no Brasil essa projeção certamente é maior - diz Rodrigo Lindenmeyer, do serviço de Oftalmologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

O glaucoma é uma doença multifatorial, pode estar relacionada desde ao diabetes até a questões raciais. O tipo mais comum é o glaucoma de ângulo aberto, porém, todos os tipos da doença se caracterizam basicamente por uma dificuldade de drenagem do humor aquoso (líquido que preenche o interior do olho). Quando isso ocorre, a pressão intra-ocular aumenta para manter o equilíbrio entre a secreção produzida e a excretada pelo olho. Gradualmente, essa pressão destrói as fibras nervosas da retina - responsáveis pelo transporte da informação da imagem ao cérebro. De acordo com o oftalmologista especialista em glaucoma Luis Francisco Botene Chotgues, a falta dessas fibras causa a perda de campo de visão do paciente.

- A pessoa pode estar enxergando 100%, ou seja, reconhece nitidamente qualquer objeto, mas começa a ter uma área visual periférica menor do que de uma pessoa normal - explica.

O ideal é diagnosticar o problema antes que ele afete o campo visual, e, para isso, somente exames específicos, como a paquimetria e a tomografia de coerência óptica (OCT), aliados aos exames de rotina, podem detectar a doença. Por isso, é essencial o acompanhamento oftalmológico, principalmente depois dos 40 anos. A partir desta faixa etária, a incidência é de 2%. Dos 70 anos em diante, esse risco é de cerca de 7%.

Depois que o paciente começa a sofrer perdas no campo visual, ela já está em estágio avançado, e o tratamento se torna mais complicado. Colírio, laser e, em alguns casos, cirurgia são as formas de conter o avanço do glaucoma”.

Este artigo pode ser lido em http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/bem-estar/19,0,3083940,Glaucoma-po...