A pressão é muita para a Apple: a empresa lança hoje o iPhone 6 e, depois das parcas novidades dos iPhone 5S e 5C, a expectativa é alta e a especulação ainda maior. Mal foi marcada a data de apresentação, muita gente correu para a porta das lojas da marca para guardar lugar para a venda do iPhone 6. Também as ações da empresa valorizaram exponencialmente assim que foi anunciado o evento de apresentação.
foto Carlo Allegri / Reuters
iPhone 6 é lançado esta terça-feira e pode mudar tudo e fazer mossa na concorrência
Em Manhattan, há quem faça fila para ser dos primeiros a comprar o novo iPhone
E não é para menos. A julgar pelas especulações, este iPhone pode muito bem mudar tudo: desde o seu aspeto, passando pela maneira como tratamos da nossa saúde até à forma como fazemos compras.
As esperadas mudanças "físicas" do aparelho (novo design, ecrã mais resistente e bateria mais duradoura) devem fazer-se sentir nas duas opções de tamanho que a Apple vai providenciar: uma versão "normal", com um ecrã de 4,7 polegadas, e uma versão "phablet", de 5,5 polegadas (que poderá chamar-se iPhone Air ou 6L).
No campo do software, especula-se que deverá ser possível efetuar micropagamentos através do telemóvel, com recurso ao iWallet, uma carteira virtual ligada ao iTunes.
A Apple também quer apostar, à semelhança das concorrentes, no mercado do fitness e da saúde, devendo embutir, no iPhone, sensores para monitorar o bem-estar. O novo sistema operativo iOS 8 dá uma ajuda nessa tarefa, com uma aplicação chamada "HealthBook". Ainda não se sabem os preços, mas o novo aparelho deverá começar a ser vendido daqui a dez dias.
Samsung Galaxy S5
A gama Galaxy S há muito que vai roubando fãs ao iPhone. Aliás, a rivalidade entre Samsung e Apple neste "campeonato" já é lendária. A diferença de preço não é, certamente, um argumento que a empresa possa usar nesta competição, mas há algumas características que fazem do S5 uma excelente alternativa ao 5S da Apple: a resolução da câmara, a velocidade do processador, a inclusão de uma porta microSD e o facto de ser resistente à poeira e à água.
Principais características: Ecrã de 5.1 polegadas Super AMOLED com resolução Full HD, Processador Snapdragon quad-core, 2GB de RAM, 16 GB de espaço mínimo, Câmara de 16 Megapixels, Resistente a água (até 1 metro de profundidade) e poeira, leitor de impressões digitais e monitor cardíaco. Preço749,90 euros, desbloqueado.
LG G3
O modelo anterior da LG, o G2, apanhou toda a gente de surpresa ao ser coroado por alguns como o melhor smartphone de 2013. A empresa aproveitou a onda e lançou neste verão o sucessor, não abdicando das características que o tornaram um sucesso, mas piscando o olho aos utilizadores queixosos e implementando soluções para os problemas apresentados por quem usou o G2 (como o facto da bateria não ser removível).
Principais características: Ecrã de 5.5 polegadas com resolução Quad HD, Processador Qualcomm Snapdragon 801, mínimo de 2 GB de RAM, 16 GB de espaço mínimo, Câmara de 13 Megapixels com focagem automática assistida a laser. Preço 629,90 euros, desbloqueado.
Xperia Z2
O sucessor do "menino-bonito" da Sony já foi anunciado, mas, enquanto o Z3 não chega ao mercado, os portugueses terão mesmo de se contentar com o Z2. Não ficam, mesmo assim, mal servidos. O Sony Xperia Z2 é considerado por muitos como um dos melhores smartphones disponíveis no mercado, com a sua câmara de 20.7 Mp e a velocidade que lhe é dada pelos 3 GB de RAM. O facto de ser resistente à água e ao choque também ajuda.
Principais características: Ecrã de 5.2 polegadas com resolução Full HD, Processador Qualcomm Snapdragon 801, 3GB de RAM, 16 GB de espaço, Câmara de 20.7 Megapixels, Resistente a água (até 1,5 metros de profundidade) e poeira. Preço 519 euros, desbloqueado.
HTC One (M8)
Os telemóveis da HTC são, muito provavelmente, os únicos que conseguem rivalizar com a Apple no que diz respeito a design. O HTC One chegou até a ser considerado pelos especialistas como o único competidor com o iPhone nesta categoria. A nova versão deste smartphone, M8, veio confirmar as principais características da anterior, com um (ainda) maior enfoque na robustez (daí o M de "metal"), sem descurar a rapidez do processador e continuando a apostar na tecnologia UltraPixel, criada pela HTC, para as suas câmaras fotográficas.
Principais características: Ecrã de 5 polegadas LCD, Processador Qualcomm Snapdragon 801, 2 GB de RAM, 16 GB de espaço, Duo Câmara de 4.1MP UltraPixel, Agregador de notícias BlinkFeed.Preço 749 euros, desbloqueado.
TAMANHO
Quanto maior, melhor?A resposta é sim
Já ninguém quer um telemóvel pequeno: a tendência inverteu-se e, agora, quanto maior for o smartphone, melhor. Mas porquê? O maior tamanho do ecrã é uma vantagem para executar muitas tarefas no telemóvel, por exemplo.
Para responder a essa demanda surgiu o fenómeno do "phablet", uma espécie de híbrido entre um smartphone e um tablet, que tenta juntar o melhor dos dois mundos. O ecrã destes aparelhos costuma ter entre 5 e 7 polegadas.
Entre os mais conhecidos phablets da atualidade estão os Samsung Galaxy Note 3 e Galaxy Mega, Sony Xperia Z Ultra ou HTC One Max.
FOTOS E VÍDEO
Melhor resolução e muitas aplicações. A qualidade das câmaras fotográficas nos principais smartphones/phablets disponíveis no mercado é outra das características que atrai muitos compradores. Para além de possuírem, normalmente, câmaras com melhor resolução, é mais simples ver (e editar) fotos e vídeos num ecrã maior, sem ter de fazer zoom incessantemente. Apps como Instagram, Photoshop Express, Seene, Videograde, Action Movie FX, Video Star ou Camera+ são muito mais agradáveis de utilizar quando o ecrã é maior.
JOGOS
Jogar fora de casa, sem precisar de uma PSP. Com um phablet, também é mais simples jogar, sem ter de se ficar pelo Candy Crush ou pelo Flappy Bird (mas até esses são mais jogáveis num ecrã maior). Com processadores normalmente mais competentes, mais memória RAM e, novamente, com um ecrã maior, os phablets fazem as delícias dos "gamers", substituindo as consolas portáteis. Num qualquer aparelho do género, é possível jogar alguns dos principais nomes da indústria atual: Grand Theft Auto, Call of Duty ou Assassins Creed são só alguns dos exemplos de jogos que beneficiam com o alargamento do espaço de jogabilidade. Também os típicos jogos de smartphone, como Tower Madness, Dead Trigger, Angry Birds ou Temple Run, tornam-se mais fáceis de jogar com o espaço extra.
MÉDIA E CULTURA
Mais espaço para ler e se manter atualizado. Se escrever é mais fácil num phablet, ler ainda é melhor. O argumento é sempre o mesmo: o espaço extra no ecrã torna a leitura mais simples e o "scrolling" menos necessário. Ler notícias online ou folhear livros torna-se, assim, uma tarefa menos cansativa. Quem beneficia com isto são os leitores mais fervorosos, que podem passar os olhos pelo e-paper de um jornal ou ler um romance com muito mais facilidade.
Nova forma de ler jornais e de assistir televisão. Os média apostaram quer em aplicações quer em versões mobile dos seus conteúdos e começam a recolher os lucros desta aposta. O JN, por exemplo, viu as suas assinaturas digitais crescerem 535,8% nos primeiros seis meses do ano.
Os smartphones também permitem aceder a vídeos e a conteúdos em direto. Segundo um estudo da Ericsson Consumer Lab, revelado esta semana, os portugueses gastam, em média, quatro horas por semana a ver vídeos no telemóvel, sendo o dispositivo onde a visualisação de vídeos mais cresceu (mais 15% que em 2012). O mesmo estudo indica ainda que 78% dos portugueses vê televisão online em direto ("streaming") por semana.
REDES SOCIAIS
O Mundo e os amigos muito mais à mão. O que é que mais fazemos no nosso smartphone, hoje em dia? Navegar na Internet e interagir nas redes sociais. E, como todas as outras vantagens já abordadas, também a vida social online é simplificada com um ecrã maior. Porquê? Não é preciso fazer tanto "scroll" ao passar os olhos pela nossa "timeline" no Facebook ou no Twitter ou ao pesquisar um artigo no Google. Escrever respostas é mais fácil, assim como espreitar as fotos das férias dos amigos e os mais recentes vídeos virais. Também escrever mensagens se torna menos custoso, pelo que apps como iMessage, Kik, SnapChat, WhatsApp, Flipboard, Viber, Tumblr, Twitter, Facebook e Google+ ganham (literalmente) uma nova dimensão num phablet.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Tecnologia/Interior.aspx?content_id=41145...(JN+-+Ultimas)&page=-1
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