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Áudio-descrição: Opinião, Crítica e Comentários - blog de Francisco Lima

Braille, Uma Escrita Emancipadora

por Francisco Lima

A Escrita Emancipadora    
Pessoas com deficiência visual têm lutado por acesso à informação e à cultura, nem sempre, tendo acolhimento por parte dos que dizem estar com elas, trabalhando
por elas e defendendo os direitos delas.
Preconceito antigo a respeito do Braille (repetido por pretensos conhecedores da educação de pessoas com deficiência visual) consiste em dizer que o sistema
Braille é difícil ou que pessoas que ficaram cegas mais tarde em suas vidas (pessoas cegas adventícias) são incapazes de aprender a ler nesse código de
escrita em relevo.
No artigo, aqui apresentado, vê-se que esse preconceito, essa falta de informação são argumentos antigos e descabidos. Também se verá que há pessoas valorosas
dedicando suas vidas pelo desenvolvimento intelectual das pessoas com deficiência.
"Um dia na feira
A feira de Santo Ovid era um dos populares e animados festivais religiosos de rua.
Iniciada em 1665, a feira ia de 14 de Agosto a 15 de Setembro todo ano e apresentava mercantes, representação de fantoches, equilibristas, ilusionistas,
atos feitos por animais, e vendedores de comida.
Pelo ano de 1770 a feira se mudou para a Praça de la Concorde, hoje perto do hotel Lê Crillon.
Em 1771, um jovem chamado Valentin Haüy visitou a feira de Santo Ovid e parou na calçada de um café para lanchar. O que ele sentiu sobre o que viu lá começaria
a mudar o mundo das pessoas cegas para sempre.
Um grupo de cegos do Quinze-Vingts estava apresentando uma comédia de humor, fingindo ser o que tantas outras pessoas cegas eram de fato - músicos.
Eles usavam bonés de bobos, orelhas de burros e enormes óculos de papelão. Assentados diante de tablóides de música, desordenados, eles faziam palhaçada
para o povo, dando gritos roucos e fazendo barulhos dissonantes, em velhos instrumentos musicais.
O ato foi um sucesso, mas Haüy ficou tão aborrecido que não pôde terminar o seu lanche. Imediatamente ele achou que as pessoas cegas necessitavam de educação
formal para fazer algo melhor em suas vidas."

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