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Últimos comentários

  • Marco Poeta comentou a entrada "1/3 dos invisuais está desempregado e um em cada seis vive de prestação social" à 12 anos 12 meses atrás

    É inacreditável que ainda seja uma minoria de pessoas deficientes visuais no mercado de trabalho... E mais triste é que com esta crise em que Portugal se afunda mais estar a aumentar o desemprego e a tornar mais fundo o fosso entre os ricos e os pobres...

    Como podemos nós arranjar um emprego estável, se cada vez mais ele é precário? E quem quer empregar os deficientes? Com as médias e pequenas empresas a fechar ou a reduzir o número de trabalhadores, nós não teremos melhor sorte... Quantos diplomados estão no desemprego ou a emigrar? Não há emprego e muito menos agora para nós... Somos sempre os últimos a ser ajudados e cada vez menos, agora já ninguém pensa nos outros, demasiado preocupado com o seu emprego ou rumo da empresa. Vivemos num mundo de ilusão em que podíamos ter mais, mas a verdade é que não nos soubemos governar com a cabeça... E nós os deficientes vimos os nossos sonhos ficarmais longínquos, quando agora o social é imolado à economia, ou seja, só se preocupam com os números e esuqcem as pessoas.

  • Marco Poeta comentou a entrada "O Braille na Minha Vida“O acesso à comunicação no seu sentido mais lato é o acesso ao conhecimento e este é de importância vital" à 12 anos 12 meses atrás

    Olá Jaqueline!

    Agradeço ao professor Francisco por ter partilhado consigo o meu post sobre o Braille.

    Fico feliz que tenha gostado e que se interesse muito em aprender. Utilizo o Braille há 13 anos e foi uma das melhores coisas que me aconteceu. Pois eu sempre gostei de ler e de escrever e foi isso que me motivou a aprender Braille.

    A Jaqueline parece-me diferente, pois quase todas as pessoas que enxergam não tentam ler Braille com os dedos... Eu também já enxerguei e achava muito difícil ler braille, mas a verdade é que os olhos atrapalham e é necessário estimular o nosso tato. É errado pensar-se que só o cego tem sensibilidade, pois até quem enxerga consegue, mas tem de começar da forma mais simples como eu comecei.

    Assim, primeiro tive de estimular o tato realizando trabalhos manuais. Depois tive de aprender as letras do alfabeto, agrupando-as em séries. Na máquina Perkins aprendi só as letras da primeira fila, cujas teclas eram 1, 2 e 3. As letras que podemos fazer só com essas 3 teclas sao o "a", o "b", o "l" e o "k". Também aprendi as letras dos sinais superiores, isto é, em que na constituição das letras nao figuram os pontos 3 e 6. Esses sinais sao as letras "a" até à letra "j", que também representam os números de 1 a 0 precedidas do sinal de número que na Perkins sao as teclas 3456 pressionadas em simultâneo.

    Quanto a essa dúvida, o Sistema Braille é universal, o que muda sao a forma como se grafam em braille as palavras de acordo com a língua de cada país. Por exemplo, no alfabeto português e brasileiro as letras "è" e "ñ" só aparecem em textos castelhanos.

    Todas as regras encontram-se editadas num livro a tinta e em braille que se chama "Grafia Braille para a Língua Portuguesa". Vou ver se o tenho em digital para o pôr à disposição de todos.

    Aprender Braille não é difícil; difícil é não querer aprender. Verá como depois se sentirá muito mais fascinada com a sua estrutura simples mas muito próxima do alfabeto dos que enxergam, pois muitas letras parecem ter a mesma forma.

    Muitas felicidades e espero tê-la ajudado.

  • JAQUELINE comentou a entrada "O Braille na Minha Vida“O acesso à comunicação no seu sentido mais lato é o acesso ao conhecimento e este é de importância vital" à 12 anos 12 meses atrás

    Linda postagem!

    Sou aluna da universidade federal de pernambuco, faço pedagogia e à duas semanas a professora de psicologia nos passou um seminário sobre deficiência visual.

    Desse dia pra cá não paro de ler sobre o braille, estou aprendendo o alfabeto e já consigo formar algumas palavras, não sou cega, mas quero aprender braille para ler com os dedos, quero viajar pelo tato também!!!

    enfim, tenho dúvidas sobre regras que acredito que o braille tenha, vi em um livro algumas coisas sobre substituição de alguns conjuntos de letras, e para ficar craque, fiz uma pré matrícula em um curso de braille, quero mostrar que o braille deve ser universal, ele com certeza é uma benção e eu quero usufruir também.

    O professor Francisco foi quem indicou suas belas obras e eu tenho me dedicado a passar sempre por aqui, é bom está por perto de quem é feliz!

    Como estudante sou bastante curiosa, por isso se quiser me enviar e-mails sobre regras do braille ou qualquer outro assunto, ficarei muito feliz.

    Um beijo, muito amor e felicidade SEMPRE!

  • Francisco Lima comentou a entrada "Oficina Inédita se Diz Capaz de Ensinar Cegos a Descrever Cenas de Filmes por Si Sós. Será o Fim dos Áudio-descritores?" à 12 anos 12 meses atrás

    Olá, minha querida,
    Obrigado por escrever.
    Este é um assunto, de fato muito importante!
    Trabalhar a áudio-descrição é ato de parceria. Aquele que acha que basta ver para áudio-descrever está equivocado, aquele que acha que basta ser cego para ser consultor em áudio-descrição também está. E está ainda mais equivocado aquele que diz que vai ensinar uma pessoa com deficiência "audiodescrever" por si só.
    o ato tradutório da áudio-descrição requer ver para áudio-descrever, exigindo que se observe o que a obra determina o que precisa ser áudio-descrito, para que os eventos visuais sejam vistos/apreciados pela pessoa com deficiência, neste caso, com deficiência visual.
    Assim, se a obra requer que uma dada imagem seja áudio-descrita, o áudio-descritor deve ser capaz de ver essa imagem e deve ser capaz de a traduzir em palavras.
    Nesse sentido, as palavras não devem faltar com a honestidade tradutória do evento visual. Logo, um áudio-descritor deve ser honesto com a obra, para que seja honesto com o cliente da áudio-descrição.
    Por isso que um formador, em última instância, deve ser honesto com os clientes, não vendendo imagens que não são verdadeiras, inclusive quando anuncia um produto: uma oficina, por exemplo.
    Cordialmente,
    Francisco lima

  • Ceciliane Dias Gomes comentou a entrada "Oficina Inédita se Diz Capaz de Ensinar Cegos a Descrever Cenas de Filmes por Si Sós. Será o Fim dos Áudio-descritores?" à 12 anos 12 meses atrás

    Oi Francisco. Acho que seus comentários e sua indignação são muito válidos. Acredito que para imprimir qualidade e de fato promover acessibilidade a este tipo de mídia, assim como de outras, uma boa pedida seria que o audiodescritor realmente conhecesse o trabalho do autor daquele produto cultural e trabalhar em parceria com um deficiente visual, para assim, certificar-se de que a descrição realmente promove a sensibilização e o entendimento daquilo que se propõem comunicar.

  • jfilipe comentou a entrada "Olá Novamente!!!" à 13 anos 1 dia atrás

    Olá mano Marco !

    Não tens de quê ! loool

    Claro q sim, a divulgação vai permitir que conheçam a nossa obra, e ver q afinal somos mto capazes ... !

    Eu sei q deves ter poemas melhores, mas eu limitei-me a ir ao teu blog do lerparaver e colar os links dos últimos posts com poemas, dentro dos melhores q lá tavam ... !

    A revisão tu com o tempo até a fazias na boa ! loool
    Quanto à gráfica deves procurar uma que tenha melhor rácio preço / qualidade ... !
    Relativamente à editora, abre o olho e não te deixes q te enganem, mas tenta procurar uma mais recente (geralmente as mais recentes oferecem preços mais baratos, foi o q aconteceu com o meu amigo Américo, ela mal abriu e ele foi logo), apanha-se preços mais em conta ... !

    Fica bem !
    Abraços

  • Marco Poeta comentou a entrada "Olá Novamente!!!" à 13 anos 5 dias atrás

    Olá mano Filipe!

    Obrigado pelas dicas!

    Tens razão, a divulgação é o passo mais importante, até porque as pessoas preconceituosas verão que afinal nós não somos nenhuns coitadinhos.

    Eu tenho poemas melhores do que esses, mas como são os primeiros, são os mais originais.

    Obrigado, amigo, por dares a conhecer os meus poemas.

    Isso das editoras é difícil. Primeiro, tens de juntar dinheiro para pagar à gráfica. Segundo, tens de fazer uma revisão rigorosa da obra a fim de corrigir erros de ortografia ou de coerência de ideias. Terceiro, terás de fazer uma pequena biografia tua, resumo do livro de forma a torná-lo atrativo. Quarto, podes ter de pagar despesas relacionadas com a comercialização dos exemplares.

    Numa editora da net é que não me fiei, porque de direitos de autor só recebia menos de 1 euro por cada volume vendido, enquanto que eles ficavam com quase a totalidade do preço. A pulicação até era barata (6000 e tal euros), mas quando queremos ficar com o preço das vendas pagamos mais à gráfica.

    Abraços.

  • Marco Poeta comentou a entrada "Olá Novamente!!!" à 13 anos 5 dias atrás

    Olá, André!

    Tens todo o meu apoio para realizares o teu sonho! Imaginação e talento não te faltam e acredito que vais conseguir!

    Obrigado pelo resumo acerca da tua triologia. Quando a publicares, vou querer ler, pois nunca li um romance de fantasia da autoria de um escritor português cego.

    O Filipe está a exagerar! Eu sou uma pessoa muito simples e tento ser feliz. Tenho uma grande paixão pela escrita e ela é uma das poucas coisas que posso fazer a 100%.

    Já tenho alguns livros da minha autoria, mas não são de fantasia. Sou mais filosófico e sentimental.

    Dos livros que já escrevi em braille destaco: "Filho do Silêncio e da Noite", um diário autobiográfico em verso que fala de forma muito intensa e pessoal do meu mundo de surdocego; "És a Luz dos Meus Olhos", versos que homenajeiam Louis Braille; "Almas Simples", versos sobre pessoas comuns, como pastores, ciganos, mendigos, capitães de pequenos barcos, etc..

    Preparo-me para concluir um livro de contos infanto-juvenis, cujos problemas das vidas dos personagens não são resolvidos com magias, mas sim através das faculdades humanas.

    Abraços e bom trabalho!

  • jfilipe comentou a entrada "Olá Novamente!!!" à 13 anos 5 dias atrás

    André, fónix já vais no terceiro livro ? loool
    Bom, também dizem q o que custa é começar ... !

    Acho que seria muito bom, se estiveres disponível, que desses umas dicas ao Marco, sobre o que ele deve fazer para lançar o primeiro livro: quais as melhores técnicas, como procursar editoras mais em conta ... !
    Afinal de contas, a partilha de conhecimento é muito enriquecedora, e não o devemos guardar só pra nós ... !

    Também penso que é extremamente importante uma grande divulgação, para se conseguir vender o maior número de exemplares possível ... !
    Geralmente nesses casos, o que muitos escritores costumam fazer, é ter um artigo sobre o livro com uma introdução / prefácio, e preço do livro, que é para abrir o apetite, para convidar à leitura do livro, convêm que seja convidativo / atractivo ... !
    Depois nas Redes Sociais, nomeadamente o Facebook, a criação de um evento sobre o livro, ou mesmo de uma página com pequenos excertos do livro, ajuda imenso a divulgar o livro, e em cerca de uma semana já meio mundo está informado acerca do livro ! loool

    Relativamente ao Marco, eu penso que se ele editasse um livro, seria com poemas soltos, mas de excelente qualidade ... ! loool
    Dá uma vista d olhos nos poemas dele:
    http://www.lerparaver.com/lpv/olhar-sensivel
    http://www.lerparaver.com/lpv/licao-silencio
    http://www.lerparaver.com/lpv/alma-renascida

    Abraços pra ti André e tb pro mano Marco ! lool

  • André Segundo comentou a entrada "Olá Novamente!!!" à 13 anos 6 dias atrás

    Acredito que sim, e pelo que vejo tu deves ser uma daquelas pessoas excepcionais!
    Então está claro que eu não me importo de dizer o assunto da minha triologia!
    É sobre um rapaz, que perde a mãe aos 16 anos, e ccontra tudo e contra todos, viaja pelo continente de Laurmon, para reunir forças contra um malvado feiticeiro, que arma uma trama para que um dos seus servos se torne no rei do país de Yliditadh. Mete elfos, anões, fríanars, que são uma espécie de fadas sem asas, e do tamanh0o de crianças, e filodonts, que durante o primeiro livro estavam dominados por um espectro, a mando do servo do feiticeiro.
    Também gostava de conhecer os teus livros, e dou-te o mesmo conselho que tu a mim!
    Escolhi chama-la de triologia da luz porque os três livros falam da vitória da luz sobre as trevas.

    Um forte abraço Marco!
    E para ti, Zé!

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