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Olá Alice!
2 Gostei de saber que existe rádios onlines acessíveis para os deficientes visuais. Até onde sei, o winamp, programa usado tanto para o fim de escutar músicas armasenadas no computador quanto para o fim de escutar e criar rádios online, não é muito acessível, ao meu ver, para a questã de escutar e criar rádios onlines.
Gostaria de saber os locais onde posso ter acesso a essas rádios, pois sou deficiente visual e tenho muito interesse em rádios online. Principalmente quando se fala de notícias, rock melódico e dando destaque às músicas "clássicas".
Desde ja, muito grato.
Sidarta
Olá Ana!
Mais uma vez, obrigado pelo teu post. Fiquei imóvel a lê-lo até ao fim.
Realmente nos dias de hoje as coisas são assim. Mas como disse o Filipe, já foi tudo muito pior. Mas por favor, apesar de ainda haver muito egoísmo, desrespeito pelos mais frágeis, etc., vamos ser positivos. Não, não falo da sociedade em geral, mas de nós mesmos. Porque amiga, se tu tens esse modo de pensar e agir, se defendes os mais desrespeitados e inofensivos, continua a ser assim; porque se queremos um mundo mais justo, não há nada melhor do que sermosnós a começarmos a tentar fazê-lo, pelos mais diversos meios. Eu sei que há muita gente que depois pode destruir as nossas boas obras, por inveja ou qualquer outro motivo, mas de uma coisa também estou certo: se fizermos o que a nossa consciência diz, a mais não somos obrigados.
Beijos para ti.
Tiago Duarte
Olá Ana e todos!
Eis aqui de passagem pelos blogs deste portal, depois de algumas semanas de ausência por motivos profissionais.
Ana, continua a ser como és, pois as tuas observações são oportunas, sensíveis.
Filipe, deixa-me só dizer-te que o lerparaver foi construído por pessoas cegas e não normovisuais. Não sei se já te disseram isso em privado, mas para não haver dúvidas, resolvi fazê-lo publicamente.
Cumprimentos para todos, e um beijo especial para a criadora deste blog, com quem não falo há algum tempo! lol.
Tiago Duarte
Taniagaúcha
Achei muito interessante o título, pois quando cursava psicologia fiz um trabalho
que se intitulava: "um novo olhar sobre a deficiência, mostrando o trabalho feito
pelo Estado de forma global, desde a estimulação precoce, passando pela psicologia,
pedagogia , AVD, até orientação e mobilidade, proporcionando ao deficiente visual
um aprendizado amplo e de formação para a vida.
Um abraço
Taniagaúcha
UMA vergonha em termos de acessibilidade......
Ora aqui está uma notícia que dá entender que a Metro do Porto, preocupada com os clientes com deficiências visuais, está a resolver os seus problemas de acessibilidades nas suas estações.
Estou curiosíssima para ver este sistema a funcionar e para conhecer as suas concretas potencialidades. Para já, devo dizer que não deposito grandes esperanças nisto. acho que vai ser útil, mas que tem um âmbito de capacidades muito reduzido face ao que seria necessário.
Se alguém que por aqui passe puder ajudar a perceber melhor o dito projecto... agradecia!
As enormes diferenças arquitectónicas das estações e a falta de sensibilidade da Metro do Porto, um projecto tão recente e que bem mais e melhor podia ter feito no início, levam-me a crer que as pessoas com deficiência visual e não só continuarão a ter dificuldade em:
- circular normalmente e com segurança pelas estações (sobretudo as subterrâneas, claro);
- adquirir títulos e saber quantos ainda têm nos cartões;
- localizar validadores e as portas do próprio metro;
- obter informação sobre qual o destino do metro que está a chegar (há linhas em que circulam metros para cinco destinos e a partir das 20h o sistema sonoro fica mudo);
- saber quanto tempo falta para vir o próximo metro;
- etc., etc..
Então quando na notícia se fala que se vão pôr marcas tácteis e sei lá o que mais e que ficarão resolvidas questões arquitectónicas... até me dói a alma!
Faz-me imediatamente pensar nos famigerados obstáculos que os centros comerciais da Sonae se lembraram de introduzir na entrada das escadas rolantes supostamente para impedir a passagem por aquela via de carrinhos de bebé e de cadeiras de rodas! São dois mecos que impedem a passagem de duas pessoas , de uma pessoa e o seu cão-guia ou de uma só carregada de sacos. Questionada a Sonae, refere esta empresa que colocará (ou já colocou) marcas tácteis! Olha grande coisa! O obstáculo persiste! Uma medida, do meu ponto de vista, de todo desproporcional ao objectivo que visa atingir! Mas, enfim, terá sido a forma mais simples e mais barata de resolver um problema de imediato para quem pouco quer pensar em tornar o mundo mais acessível para todos! Esperemos que não sucedam acidente smaiores devido aquelas aberrações que possam custar mais à Sonae e aos visados!
amiga.
eu felizmente nunca passei por esse tipo de situações, e queira deus que nunca as venha a passar.
mas apesar de eu estar a atravessar uma fase menos boa por causa dos erros que cometo às vezes no trabalho, só te posso desejar muita força, e que em breve voltes ao teu trabalho, para enfrentares os toiros pelos cornos e mostrares que apesar de te terem tentado derrubar de vez, lixaram-se porque só o conseguiram fazer temporariamente, porque tu foste mais forte e conseguiste levantar-te do chão e sair do buraco negro.
um grande beijinho, e dá notícias.
desta tua nova amiga.
alice
Olá amigos,
Lendo sobre a diferença do cego e do invisual, vejo isso como hipocrisia, geralmente são pessoas incapazes espititualmente, que querem mascarar uma realidade. Ao meu ver, cego é cego, surdo é surdo, mudo e´mudo, ete....Temmos apenas linitações e uma visão bem real da nossa realidade.
È uma pena que essas pessoas não tenham caido na real........
Olá Ana, Também concordo que apesar de tudo tiveste uma boa infância. Eu aos 4 anos fui para o Centro Hellen Keller, no ^Restelo em Lisboa. Em vez de me deixarem brincar com as outras crianças puseram-me logo o braille e a máquina de braille, eu gostava de aprender, mas gostava mais ainda de brincar com os legos e as vezes escondia-me para poder brincar com eles. Via muito pouco mas só uns anos mais tarde na escola oficial soube o que era uma bengala. No tempo do Keller onde eu brincava mais era nas aulas de trabalhos manuais que adorava e na educaçao fisica. beijinhos Ana msn: ana.golfinha@gmail.com
Em resposta às suas observações sobre a aparente incompatibilidade entre as novas tecnologias e o uso do Braille, devo acrescentar uma sugestão; o uso da linha Braille deve merecer a preferência em detrimento do uso do jaws. Digo isto, porque os estudos mais recentes sobre literacia e, nomeadamente, literacia Braille, alertam para a necessidade do indivíduo (normovisual ou cego) não perder o hábito da leitura diária sob pena de não receber estimulação neurológica suficiente para manter a actividade entre diversas àreas do cérebro. O Prof. Alexandre Castro Caldas (neurocientista) verificou que os indivíduos analfabetos possuíam um corpo caloso diminuído ou reduzido em tamanho. Este corpo caloso é responsável pela rápida passagem das informações entre os hemisférios cerebrais. Ou seja, à parte das dificuldades de escrita e de leitura que irão (forçosamente) surgindo, com a perda de hábitos de leitura, revelar-se-ão outras dificuldades de raciocínio inerentes à falta de estimulação cerebral das áreas envolvidas no processo de leitura.
Além do prazer da leitura feita pelo próprio que a interpreta e lhe imprime o seu próprio ritmo e sentimento, é importante lembrar que: "ouvir ler" não é LER.
Jacqueline
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