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Fiquei mesmo imaginando se na realidade um dia isto se tornasse realidade. Estamos preparados para tal inclusão? Se o n° de cegos fôsse menor, exatamente ao contrário?
Nós hoje, videntes tb devemos procurar meios de nos integrar.... ninguém sabe o dia de amanhã! Glaucomas, diabetes... e aí ? ...
Como você bem diz,
"Nós não ficamos com uma imagem mais lúcida sobre os cegos"...
Não ficamos porque a mensagem do livro e do filme é metafórica e não real. Nem a intenção do altor do livro nem a do diretor do filme é mostrar a realidade dos cegos. Mas, sim, as mensagens que sitei em mensagem anterior.
Um forte abraço e boa semana.
Milton Carvalho
Olá Milton !!
Antes de mais, quero agradecer a tua participação neste post, que até então, pouca gente respondeu ou comentou !! loool
O filme em causa, foi baseado num livro do Saramago.
Se calhar o Samago e/ou o realizador do filme, talvez não estivessem sensibilizados o suficiente para esta realidade dos cegos ... !!
Por um lado, acho q deviam transmitir uma verdadeira imagem dos cegos !!
Mas por outro, o filme quer-nos dizer algo, talvez seja como tu dizes para valorizarmos mais o facto de enxergar, ou talvez nos queira dizer q devemos aproveitar a vida ao máximo ...
De facto, do filme podem-se tirar várias lições da vida
Só não ficamos com uma imagem mais lúcida sobre os cegos ...
Olá Filipe
A meu ver, a melhor forma de conhecer bem pessoas cegas e as suas dificuldades ou facilidades de vida, será entrar em contacto com elas. Claro que não vai chegar junto de uma pessoa cega e começar a fazer perguntas.... como qualquer ser humano poderia ficar incomodada.
Uma forma de conhecer pessoas cegas será, por exemplo, contactar uma associação de deficientes visuais, (ACAPO por hipótese), e propôr-se para voluntário. Muitas actividades levadas a cabo por estas associações dependem do apoio de voluntariado para que sejam bem sucedidas. Assim, conheceria várias pessoas, com histórias de vida diferentes, com capacidades diferentes, com limitações diferentes e claro com necessidades diferentes.
É no contacto de proximidade que as pessoas aprendem, embora também se possa já consultar alguma literatura sobre o assunto que, quanto a mim, será um apoio mas não chega.
Não se esqueça que os cegos são pessoas e se pensar no modo como conheceu outras pessoas que já pertencem ao seu universo , percebe que o mesmo se aplica.
Bom trabalho
ola eu gostava de por o msn no meu telemovel, msa nao como fazer :(:(:(
Eu sou cego de 1 olho tb, acho q nao tem nada haver essa historia ... as vezes enxergo mais que uma pessoa q tem a visao dos dois olhos, quero tirar habilitação, não acho nem um pouco justo uma pessoa ser julgada dessa forma .. posso nao aparentar ser "cego" de um olho .. pq pra falar a verdade eu tenho uns 20% da visao do olho esquerdo(não estou ligado nisso de porcentagem, mais deve ser por ae . pq consigo diferenciar itens facilmente), e a direita é totalmente perfeita. A pior situação que uma pessoa q tem esse problema pode ter é o fato de todas as pessoas fazendo o "testinho do dedo" que a pessoa diz pra vc tampar o olho q vc enxerga e pergunta "qtos dedos tem aqui?", cara, isso é ridiculo, ja passei por isso varias vezes, ate no exame do exercito no ano passado.
Só gostaria que as pessoas tivessem mais respeito comigo ;/
li um comentario agora, de uma pessoa q diz q tem beneficio do INSS, cara, eu nao sou deficiente, só seria se eu fosse cego dos dois olhos (cego q eu digo 100% ), a mae da namorada do meu melhor amigo chegou outro dia pra mim e falou "thyago, pq vc nao pega beneficio pra vc, vc é deficiente visual.", isso me deu uma raiva por dentro, parece q algumas pessoas sentem pena de mim , e eu nunca quero q façam isso denovo.
Sou "cego" de um olho com orgulho e to pouco me importando pras pessoas q sentem pena .. nao pedi a opniao dela
Olá Filipe. A questão não é se o filme abordará a "realidade da cegueira e dos cegos" como você bem falou. Porque a realidade da cegueira e dos cegos é
algo que não se compara em absolutamente nada do que o filme trata.
Primeiro que a cegueira descrita na história é algo bem filosófico e, para mim, conceitual.
Segundo que se uma pessoa dita "normal" venha, por qualquer motivo, a cegar subtamente, tal pessoa ficará desnorteada, e completamente dependente de outras
pessoas, pelomenos até quando ela venha a se adaptar.
Agora, imagine meu caro amigo. Se isso pode acontecer com uma única pessoa, imagine com a sociedade cegando ao mesmo tempo todos subtamente o que não aconteceria...
E por fim, será que o filme ao invés de trazer uma pécima imagem sobre os cegos, será que ele não traz uma mensagem na qual nós não valorizamos as coisas
mais simples como o fato de enxergar? E até mesmo dependermos das coisas mais simples ao ponto de que se nos faltar a visão a vida pode parar ou acabar?
Pensemos nisso!
Milton Carvalho
Olá Saraiva !!
Em primeiro lugar quero agradecer a tua participação neste post !!
Obrigado !! loool
Pois é, realmente a ACAPO tem vindo a desiludir muito os cegos .... !! :-(
Nem pareçe uma Associação para cegos .... !!
Eu penso que a atitude correcta seria fazer as coisas a pensar nos destinatários, ou seja, nos cegos.
E defender os seus direitos, interesses, .... !!
Mas infelizmente, no meu ponto de vista, a ACAPO tá quase a ficar como a política, altos salários, algumas burrisses ... enfim ... !!
Mas nem tudo é mau .... !!
Bom, sobre o filme, realmente tens razão .... !!
Pensa-sa na sociedade como um todo e não partircularmente nos cegos ... !!
Outro aspecto q tb é lamentável, é não haver uma uníca versão do filme em português .... !!
Não se trata de por as legendas em português e o filme em inglês .... !!
Trata-se de o realizador do filme ser português, e não fazer sequer uma versão do filme dobrada em português ... !!
É por estas e por outras q eu penso q eles não pensaram muito bem nos cegos ... !!
Penso que o autor, ao escrever este livro, bem como o próprio mentor do filme, não tiveram em mente os próprios cegos, mas toda uma sociedade. Se assim não fosse, seria deplorável.
No entanto, entendo que a ACAPO não deveria, de forma nenhuma, ter-se associado à exibição do filme, como penso que o fez, independentemente da convicção dos seus elementos directivos, já que o nome escolhido não foi, de forma nenhuma, feliz.
José António Saraiva
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