Meus caros, na Revista Brasileira de Tradução Visual, cujo terceiro volume já está disponível na www.rbtv.associadosdainclusao.com.br se poderá ler um breve, mas importante artigo áudio-descritivo de autoria de Fabiana Tavares.
Aqui, compartilho com vocês um trecho dele:
Prezados,
Na linha de oferecer acessibilidade às pessoas com deficiência visual, em todas as áreas e formas, editamos a Revista (
www.rbtv.associadosdainclusao.com.br
ISSN 2176-9656), em cujo tema inclui-se o Braille, o ensino de desenhos às pessoas cegas, a áudio-descrição e muito mais.
Volto, aqui, a tratar do ensino de desenhos às pessoas com deficiência visual (dada a importância das imagens para todas as pessoas, logo para as pessoas com deficiência visual também) e a tradicional negligência a que essas pessoas têm sido submetidas quando o ensino do desenho e do desenhar estão em foco.
A áudio-descrição pode parecer algo novo para alguns, para outros, algo que se destina a uma elite que frequenta teatros, museus, cinemas ou desfiles de modas e para outros, ainda, pode significar a diferença entre a ignorância e o saber, a exclusão e o respeito ao direito à informação etc.
Há uma dúzia de anos passados, escrevi um artigo em que tratava da diferença entre limitação e deficiência, termo lá usado como tradução de incapacidade.
Nesse artigo, perguntava eu: "Questão de postura ou de taxonomia?"
Em postagem que fizemos na www.rbtv.associadosdainclusao.com.br , seção Notícias, apresentamos artigo de um médico americano que é surdo, o qual não aceitou os muitos "nãos" que lhe disseram, tentando incapacitá-lo, quando a deficiência auditiva dele não o tornava incapaz, embora lhe trouxesse limites.
No Brasil, é tempo de início das aulas.
A certeza da morte é a única e a mais antiga das que o homem tem prova de que vai se realizar.
Não obstante, ainda não conseguimos superar os efeitos que têm sobre nós, embora sendo algo natural com o qual viveremos, quando nossos entes queridos se forem.
As barreiras atitudinais são frequentes e só quem já sofreu com elas é que sabe o tanto que são danosas emocional e moralmente ao indivíduo.
O texto que trago aqui exemplifica como essas barreiras se dão na escola e no dia-a-dia de pessoas cegas, em toda parte.
Enquanto pessoa com deficiência visual, eu tenho ouvido constantemente que certas profissões não são razoáveis para as pessoas cegas.
A áudio-descrição, embora tendo sido iniciada há 3 décadas, e sendo matéria de estudo científico há mais tempo que isso, ainda é assunto novo entre as pessoas com deficiência. Isso requer que os usuários da áudio-descrição, tanto quanto os que esse serviço prestem sejam treinados na recepção da áudio-descrição.
Dr. Francisco José de Lima
É Tradutor e Intérprete (Escola Americana Instituto Mackenzie-SP, 1983); Licenciado e Bacharel com formação em Psicologia (UNESP-Assis-SP, 1995); Ph.D em Psicofísica Sensorial (USP-RP/SP, 2001).
Aos amigos, Daniel Serra e António Silva, antes de iniciar este Blog, quero deixar expressos meus agradecimentos pelo espaço e tremendo serviço que prestam à comunidade das pessoas com deficiência e à sociedade em geral, ao tornarem realidade este portal.
