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Comentários efectuados por Sidarta

  • Sidarta comentou a entrada "Adeus, MAQ" à 10 anos 9 meses atrás

    De fato não o conheci, e não o conhecia até que veio a falecer. Mas consigo perceber através dos comentários e das notícias, o quão importante ele foi para tantas pessoas.

    Em seu próprio site existe uma mensagem que retrata o que deve-se fazer: lutar continuamente por uma causa. Quando o medo e a angústia toldam nossos olhos, temos que louvar os deuses da vida e continuar caminhando, pois a manhã então virá. Ciclos e ciclos, são o composto de nossa vida...

  • Sidarta comentou a entrada "Namoro entre cegos e entre um cego e um normovisual: Quais as diferenças?" à 14 anos 1 mês atrás

    Olá

    Deixo aqui, antes de mais nada, minhas felicitações. Sei como é difícil enfrentar essa barreira, mas eu lhe digo que assim como os demais, o deficiente visual sente, e está passível a gostar ou não gostar. Isso é um ponto, pois já me deparei com várias pessoas que diziam a mim que o maior receio delas era me magoar. Não sei porque não sentem o mesmo por pessoas que não possuem deficiência, já que eles também se magoam. Dizem que é porque pensam que o deficiente já tem muito para carregar e mais essa...

    Nada disso. Temos que perceber que uma relação dessa, para se iniciar, necessita de uma aproximação maior antes, no caso uma pequena amizade, pois o deficiente não terá aquela apaixonante troca de olhares, e algo do gênero. Assim, você já sabe como lidar com ele normalmente, que seja algo bem básico como guia-lo.

    Agora... Como saber quando está gostando... Isso, assim como acontece nas pessoas que enxergam, também acontece com as que não enxergam; Cada um tem sua opinião. Risos

    Posso escrever aqui a minha, que lhe servirá talvez como apoio, mas já aviso que não é a mesma percepção de todos.

    Demonstro que gosto, através de uma aproximação maior, convido para irmos em algum local comer algo, começo, ao me dirigir a ela, utilizar adjetivos como querida, etc, mas em meu caso, tudo de forma muito sutil.

    Agora, o principal; jamais, encare isso como algo de outro mundo. Na questão física, o deficiente é diferente dos demais, e isso é inquestionável. Essa diferença nos fará ter que guia-lo, mostrar algo que ele não sabe onde está por não ter visto, etc... Coisas básicas. Mas internamente, digo, psicologicamente, o deficiente é igual a todos, no que tange a possibilidade de se apaixonar, a possibilidade de amar, de ficar triste, de chorar, de se magoar... E lembre-se, assim como acontece com todas as pessoas, independente de seu credo, etnia, um é diferente do outro no sentido de que Um pode se apaixonar com mais intencidade, outro ser mais frio, outro mais ignorante... Não é por causa disso que taxaremos todos como ignorantes, por exemplo.

    Espero ter ajudado

    Abraços,

    Sidarta

  • Sidarta comentou a entrada "Namoro entre cegos e entre um cego e um normovisual: Quais as diferenças?" à 14 anos 4 meses atrás

    Desculpe-me o duplo comentario... Problemas com internet

  • Sidarta comentou a entrada "Namoro entre cegos e entre um cego e um normovisual: Quais as diferenças?" à 14 anos 4 meses atrás

    Olá

    Considero interessante os seus pontos de vista a respeito do relacionamento conjugal colocando em pauta a falta de visão, e concordo com diversos apontamentos que foram feitos. O que não posso deixar de fazer, é retificar algo relativo ao que escreveu no último comentário. Utilizarei inclusive, uma parte da constituição federal do Brasil como fonte a se basear.

    O senhor chegou a dizer que cegos engendravam comentários querendo transparecer algo que eles tivessem de melhor, como forma de compensar a perda da visão. Em partes, concordo com essa observação, mesmo porque utilizando da lógica básica, conseguimos chegar na conclusão de que realmente, muitas vezes são, e não por serem seres de outro mundo, frustrados, ou metidos. Mas porque a vida os impõessituações a serem transpostas, e que acabam exigindo do deficiente visual, um desenvolvimento que muitas pessoas não tem por simplismente ser cômodo ficarem como estão, ou por serem tão conspurcados pelo capitalismo e pelo mau uso da globalização, que ficam alienados a uma realidade que não exige algo a mais, fazendo com que a pessoa se acomode.

    A constituição trata do conseito de isonomia, dizendo que o ideal para uma sociedade plural, é tratar os iguais com igualdade, e os desiguais com desigualdade. Nisso percebemos um conseito filosófioo muito profundo; O que é ser igual? Afinal, todos somos iguais ou desiguais? O que define a linha tênue que separa o nosso ser igual do ser desigual?

    Tentamos, em uma tarefa perene, classificar as pessoas com pontos de cruzamento que padronise, de certa forma em partes, o ser humano. Fornecendo-lhes características quedevem seguir para serem incluídos em uma sociedade ilusoriamente igual. Com base nesse padrão, é que tantas pessoas ficam aturdidas quando se deparam com alguém que, contrariando aquela teoria bonita de que somos todos iguais, aparece com uma diferença que o distingue da sociedade de marfin, toda feita do mesmo material e da mesma forma.

    Recuso a aceitar teorias bonitas e sonhadoras da vida, sem expor a outra face da moeda, que tange a teoria pessimista de forma geral, como Schopenhauer e afins, e que permeam a vida dos seres humanos sem eles ao menos perceber.

    Amor? Amor?
    Será?

    Frasiando o Pascal:

    "A maior fraqueza do homem é poder tão pouco por aqueles que ama."
    (Blaise Pascal)

    Sentimos profunda afeição pela pessoa, quando dissemos que morreríamos por ela, mas como a frase acima diz, podemos muito pouco por aqueles que amamos, e mal sabemos que não amamos a uma só pessoa, jamais, mesmo porque antes de amar outrem, precisamos amar a nós mesmos. Então até que ponto o amor se extende? Se doar por inteiro, significa ignorar o amor como ser onipotente que é, e dizemrque ele não habita em seu coração, mas no coração de outrem, gravado com suas letras. Ou mesmo quando morremos por alguém, sem saber se aquele “abandono” será profícuo, pois dará oportunidade daquela pessoa viver, ou ser avil, visto que ignorar que a outra pessoa também lhe ame, e fará com que ela sogra muito por sua ausência.

    A! Sim... Sabemos tão pouco desse amor que ousamos em pronunciar ao sete ventos que somos possuidores, e ainda cometemos o ato estapafúrdio de esmiuçar algo que mal sabemos como é, quem dirá seus valores...

    A minha opinião é que devemos viver com intencidade cada momento, sem nos ater a deficiências como barreira, mesmo porque há horas que são, mas não todas as vezes, e sem nos preocupar com algo que está fora das nossas capacidades atuais de definir, dado a complexidade do ser humano, e sua fase evolutiva. Isso claro, sem deixar nossa visão crítica das coisas, sabendo que existe a teoria da equivalência, que se baseia em que nada seria do bem sem o mau, da luz sem a escuridão, etc...

    Abraços fraternais

    Sidarta

  • Sidarta comentou a entrada "Namoro entre cegos e entre um cego e um normovisual: Quais as diferenças?" à 14 anos 5 meses atrás

    Respeitáveis usuários deste site.

    Sinto-me impelido a comentar este post, visto que várias foram as testemunhas femininas, mas pouco foi dito a respeito do outro lado desta relação.
    Primeiramente sou homem, apesar de muitos acharem o contrário devido ao apelido, e já sou cego a sete anos.

    Desde que perdi a visão, venho procurando maneiras de me incluir, com todas as diferenças, ao mundo de diferentes. Isso implica em muitas coisas que escuso-me em comentar. Mas algo que se encaixa ao contexto, é quando desejei, diversas vezes, ter relacionamentos com figuras femininas e graciosas, mas não fui correspondido por estas verem um obstáculo nesta relação.
    Não consigo entender, mas as “normovisuais” se aproximam apenas desejando amizade, e vendo-me como um arcano, que não possue malícias ou desejos. Isso quando não possuem algum interesse, mas os medos e receios são maiores, consequentemente sobrepujando o desejo inicial, mesmo porque já disseram várias vezes que devido ao que sou fisicamente, se não tivesse perdido a visão, teria sido um enamorador das mulheres...
    Não podemos dizer que o mundo é visto com os óculos do amor, porque são poucos os que sabem o que realmente é o amor. Hoje é muito falado, mas pouco aplicado. As pessoas só ficam com aqueles que possuem uma aparência que condiz com o padrão; que não sejam gordos, que sejam dessa ou daquela forma, que enxergam... Isso por verem o amor de outra forma. Mas é porque eles vêem de outra forma que não é a forma adequada? Jamais saberemos, visto que para defini-lo e padronizá-lo, necessitamos utilizar a lógica, que é o extremo oposto do sentimento, nesse caso, o amor.

    O fato é que não devemos discutir probabilidades de acontecimentos em milhões de Km2 expalhados pela crosta, e mais de seis bilhões de pessoas, com apenas uma dessas experiências, pois acho louvável o ponto de vista das garotas aqui presentes, mas quero dizer que não é o modo de ver a vida da maioria das pessoas. Deve-se deixar de discartar probabilidades e acontecimentos, mesmo porque os casos positivos acontecem, mas também há os negativos, que como eu descrevi aqui, fazem-se presentes.

    Estrelas chocando-se com outras estrelas, podem se fundir, como podem gerar um buraco negro...

    Abraços

  • Sidarta comentou a entrada "O meu projecto" à 14 anos 7 meses atrás

    Olá

    Primeiramente, irei apresentar-me. Moro no Brasil, e sou músico erodito. Claro, sem esquecer que sou deficiente visual total.
    Ja cheguei a fazer o curso de musicografia braille, e achei uma facilidade nas músicas monofônicas, mas uma dificuldade extrema nas polifonias. Especificamente nas mais complexas, que datam do período barroco.
    Não sendo pessimista, mas creio que basta uma questão de tempo para o braille, também na música, tornar-se optativo, assim como é na escrita "normal". Ja existe programas acessíveis, e basta uma questão de tempo para conseguirmos utilizar o cibélius com plenitude, sem que haja a necessidade de ter alguma pessoa que enxerga por perto.
    De qualquer forma, parabenizo você pelo projeto, visto que conheço vários amigos que desejam conhecer instrumentos pelo tato, especificamente os mais desconhecidos, ou digamos que os menos tocados no dia-a-dia. Como: Arpa, cravo, alaúde, viluela, lira, viola da gamba, espineta, etc...
    Abraços fraternais

    Sidarta

  • Sidarta comentou a entrada "Leitura para utilizadores do Talks" à 14 anos 8 meses atrás

    Olá

    Ja havia tentado ler livros com o Nokia n73 music edition, mas não consegui. Descobri pois, que é problema do Talks antigo, e procurarei atualizar a versão, de forma a conseguir ler adequadamente.

    Enquanto aos livros, fiquei muito interessado no site que disponibiliza tais livros. Conheço vários, mas os livros estão todos em PDF, e muitas vezes acabam sendo inacessíveis devido ao fato de possuir muitos erros quando salvo em DOC.
    Se puder, envie-me tal site.
    sky.net@terra.com.br

    Abraços

    Sidarta

  • Sidarta comentou a entrada "Informática para DV" à 15 anos 2 meses atrás

    Olá, Mac.

    Concordo com você enquanto ao quisito de saber falar com os programadores, pois muitos são desenformados enquanto a causadores de inclusão na internet. Agora diga-me. E os programadores ou administradores do site, não deveriam ao menos ter enviado uma menssagem a mim, alegando que não sabia que as modificações no site causou inacessibilidade aos deficientes visuais e perguntar-me o que podem melhorar? Creio que qualquer pessoa que tenha o mínimo de educação e preocupação enquanto a isso, faria o que eu estou falando de a menos responder o meu email, não ignorá-lo.
    De fato, quando eu o enviei, não estava explicando profundamente o que me causa o desconforto, mas estava explicando de forma sussinta. Algo que acredito ser o suficiente para, pelo menos conciderarem meu email ou minhas palavras.
    Muito grato pelo comentário
    Abraços

    Sidarta

  • Sidarta comentou a entrada "Informática para DV" à 15 anos 2 meses atrás

    Olá a todos.

    Dificilmente fico revoltado enquanto a problemas diversos relativos a inclusão, mas algo tão fácil para adaptar como sites diversos, me revolta quando não consigo acessá-los.
    Os que mais acesso são os sites culturais, ou seja, que tenha algum conteúdo de história, filosofia, etc... E é notável como os que assim concideram inteligentes, os que concideram-se informados, contribuem com parte da não inclusão.
    Recentemente, fui procurar uma palavra no dicionário online chamado Priberam. Quando tento ver o significado de determinada palavra de nosso precioso vocabulário, eis que me deparo com uma barreira de difícil transposição. A inacessibilidade! Uso o JAWS 7.0 para navegar e não sei enquanto a vocês, amigos, mas eu sinto grande dificuldade para acessar esse dicionário.
    Depois de vários minutos onde tento achar um email no site para que pudesse enviar a reclamação, concigo achá-lo, e enviar o email. Até hoje não "vi" mudanças na página para que possa navegar tranquilamente.
    O que me deixa pensando certo tempo, é a seguinte pergunta. O que mais importa no site? Seu conteúdo ou sua beleza? Por vezes colocam animações em flash, propagandas em flash e usam vários outros programas de animação que deixam todos os sites lindos, ja que cheguei a enxergar até uma certa idade de minha vida e presenciei esses sites. Mas será que isso realmente é o que mais importa?

    Respondendo rapidamente a pergunta da Cristina, eu navego tranquilamente por vários blogs, isso é, quando estes não possuem animações, etc...

    Fico por aqui, mas não termino no mesmo ponto. O fato é que ha muitas coisas que necessitam melhorar nesse mundo cibernético, mas poucas são as pessoas que querem fazê-lo. E muito ha para falarmos e questionarmos.

    Sidarta

  • Sidarta comentou a entrada "deficuldades do dia a dia na cozinha" à 15 anos 2 meses atrás

    Olá a todos.

    Como vários ja sabem, sou deficiente visual total dos dois olhos e sou sempre grato quando pessoas venham preocuparem-se com nós e nunca dispenso qualquer ajuda que for.

    Em questão da dúvida a respeito do que pode melhorar para os deficientes na cozinha, tentarei responder usando minhas necessidades pessoais, sem ofender nenhum comentarista do site assim como alguns vem fazendo.
    O fato é que eu cozinho, e uso tudo que alguém que vê usa, mas o faço fazendo juz aquela frase; "Ser humano. Adaptável a tudo". Mas é claro que caso tiverem o intúito de melhorar haverá o que melhorar.

    O que mais sinto dificuldade é com os aparelhos elétricos como microondas, etc... Tenho esta dificuldade pelo fato de que os microondas que falam são caros. Falo como morador do País Brasil.
    Fogões geralmente são ruins, pois a intensidade não está em auto-relevo.

    O fato é: Muitas coisas poderiam melhorar, mas nada que seja urgente. Vamos nos adaptando as sircunstâncias da vida.

    A sim. Não posso deixar de comentar a respeito do grande sábio que nos veio trazer seu profundo conhecimento a respeito do Português em um site, que entre várias funsões, está a de relacionamento pessoal.
    Caso queira corrigir algo, empregue-se em uma editora, pois está no local errado. Aqui não temos como intúito, escrever da forma correta. Fora que os maiores escritores de livros que sejam em Português, alegaram nunca saber essa fabulosa língua completamente.
    Será que em um site que cansamos de prosear a respeito do preconceito, teremos o escárnio de termos outro tipo de preconceito? O preconceito para com aqueles que escrevem o Português sem respeitar a ortografia. Estou farto de pessoas que acham que sabem, virem aplicar seus conceitos pífeos, sendo que quando mais o faz, menos mostra que sabe. Estou farto dessa plêiade dos que sabem, não reconhecerem o estado de ignorância em que estão botando em pauta que muito ha para se saber e pouco se sabe. .

    Algo importante que aprendi com um professor de Português no ensino médio foi: "Saiba falar e escrever de forma coloquial aonde exija. Faça o mesmo, pois, em locais que exija o Português culto. Desta forma estará sendo mais sábio do que aqueles que procuram corrigir todos, e falar o culto onde existe o coloquial. A funsão da lingua é de se expressar, e esta, a língua, existem várias facetas, pois como muito sabemos, ela está em constante mudança, não no papel, mas sim na vida."

    Termino deixando uma frase de Bernard Saw para refletirmos um pouco a respeito da humildade.
    Abraços Fraternais a todos(as)

    "O especialista é um homem que sabe cada vez mais sobre cada vez menos, e por fim acaba sabendo tudo sobre nada."
    (Bernard Shaw)

    com

    Sidarta

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