Comentários efectuados por JotaCapa
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Olá
A todos.
Tenho visto muitos artigos aqui sobre a visão monocular. E ao longo da minha vida profissional, tive uma aluna que devido a acidente perdeu uma vista, passando por isso a visão monocular, porém a tridimensionalidade não lhe desapareceu, porque esta não é tratada pelos olhos mas sim pela zona occipital do cérebro.
Outras situações levam à visão monocular, a qual pode nem sequer existir de uma forma tão linear quanto isso.
Com 53 sofrendo de um ligeiro estrabismo convergente, posso referir que só por volta dos 30 e tal anos, é que fiquei a saber que não conseguia integrar duas imagens num visuo meter, isto é de um lado é projectada uma estrada do outro um poste telegráfico. A visualização das duas imagens só era conseguida numa fracção de segundo, perdendo imediatamente essa composição.
Esta deficiência, ou pseudo deficiência nunca me impediu de fazer a vida normal, pois que a tridimensionalidade não é tratada a nível dos olhos, mas sim a nível dos lóbulos occipitais.
Bem, o Ler para Ver gira por dois países Portugal e Brasil, por isso às tantas certas informações que são veiculadas pelo Brasil tem repercussões em Portugal e vice versa.
Portugal mudou recentemente a Lei de Educação Especial a qual vem bem artilhada para o Apoio Educativo Especial aos Invisuais, aos Surdos e ao Autismo e síndrome de Asperger. Porém quem lê atentamente essa lei, que faz referência à Classificação Internacional de Funcionalidade, fica um pouco aflito por a Deficiência Mental não ter sido contemplada, a não ser que essa mesma deficiência torne quase impraticável qualquer aprendizagem.
É uma pergunta!
O dito curso AEE refere-se a quê?
O que é leccionado?
Que matérias e que objectivos tem o curso?
JotaCapa
Onde páram os médicos?
Se entram todos os anos 1.000 candidatos com médias de 19 e 20 para as Faculdades de Medicina, onde é que eles páram. Será que ficam todos por Lisboa, Porto e Coimbra?
Há várias razões para enviar as pessoas com um certa idade, acima dos 65 anos, a Cuba. Basta ver que na sua maioria são idosos, de parcos recursos económicos vivendo em zonas desertificadas. As cataratas se forem removidas no início da sua formação leva a que o paciente fique a ver, se se deixar passar demasiado tempo, então aí, nem sequer a ida a Cuba salva os olhos dos idosos do interior.
Porém, e tenho a impressão que o sistema de saúde cubano tem feito «milagres» nalgumas áreas bem específicas, caso da visão mas também noutra área que pouco é falada, mas que os resultados estão patentes nos poucos casos que têm vindo a público. Trata-se das Paralisias Cerebrais. A estimulação realizada em Cuba tem dado os seus frutos, tornando as crianças que lá vão, um pouco mais autónomas a nível de movimentos.
É interessante a sua opinião, porém, aquilo que se está a preparar com a nova Lei da Educação Especial, é algo bem diferente. Em vez de haver inclusão, vamos por os alunos Surdos em escolas específicas para surdos, os alunos invisuais em escolas só para invisuais.
A nova lei, se sair, vai segregar em vez de incluir.