O sol que ha dentro de nos
às vezes, dou por mim a pensar numa coisa muito importante para todos, mas que nos cegos, pelo menos os de nascensa, nao sabem descrever, a luz. Ha varios tipos de luz, isso compreendi dezde cedo.
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às vezes, dou por mim a pensar numa coisa muito importante para todos, mas que nos cegos, pelo menos os de nascensa, nao sabem descrever, a luz. Ha varios tipos de luz, isso compreendi dezde cedo.
Está em cartaz, no centro cultural São Paulo , o
espetáculo H.E.R.O.I.S.
O que é um herói?
Na Sexta-feira fui para a Batala esperar pela camioneta das sete e meia da tarde, depois da aula de Língua Portuguesa. Estava numa aula de Mobilidade.
"Se puderes olhar, vê. Se podes ver, repara.", in Ensaio sobre a cegueira de José Saramago
Feche os olhos e tente permanecer assim o máximo de tempo que conseguir.
Eu chamo-me Ana Rocha, tenho 26 anos, ceguei aos 15 anos devido a uma doença genética chamada Síndrome de Alnstrom, cujo o artigo podem ver no directório oftalmológico.
Desculpem, sei que não é um texto muito dedicado à deficiência visual, mas também retrata um pouco. Este texto é de minha autoria, li-o na escola no dia da festa de Natal e agora gostava de o pôr aqui... espero que gostem.
Carta para o Menino Jesus
Uma coisa um pouco difícil de definir. Mas, sinceramente, porque usar a palavra invisual?
Decidi escrever este artigo por uma discussão que tive com pessoas conhecidas, que argumentavam que a palavra cego é muito dura. Pois para mim não é!
Acho que na apresentação disse quem sou. Caracterizei-me. Agora gostava de partilhar convosco uma coisa que me deixa particularmente desnorteada.
Pensam que nós por sermos cegos não podemos amar, não podemos fazer nada que os outros fazem.
Então deixo-vos este episódio. Para que vejam, ou até para que me contem histórias idênticas.
Tema discutível este....
Alguns deverão estar a pensar que viver na escuridão é mau...
Bem, de certo modo não descordo com vocês.
Mas vejamos. O que muda nas nossas vidas. O facto de termos que andar com uma bengala? De termos que utilizar computadores com softwares de leitura de ecrã?
O facto de não vermos com olhos?
Por vezes, é tao dificil gostar-mos de nos proprios... Quém ve, olha-se no espelho e reclama que està gordo, que o cabelo nao està bém, que falta isto o aquilo...
O meu relacionamento com o meu padrasto, eu digo-vos já de caras porque que eu e ele não nos damos muito bem.
Primeiro eu sou cego e ele deve ter qualquer coisa contra os cegos, ou pensa que o resto das pessoas têm medo de ver uma pessoa cega, e é por isso que ele nunca mais saiu comigo e com a minha mãe.
É por isso que ele deixou de me mimar com tudo o que eu lhe pedia.
Olá, eu sou um rapaz de 16 anos, feitos há bem pouco tempo.
Chamo-me André Segundo, moro com a minha mãe e com o meu padrasto, que digamos que me despreza um pouco.
Eu adoro tudo o que é jogos de RPG's, e o mais importante, sou cego já vai fazer 4 anos.
Eu digo e até pode haver quem não concorde comigo, mas eu preferi ter visto o mundo e ter ficado cego a seguir.
Vou contar-vos mais umas coisinhas sobre aminha personalidade...
Como jà mencionei, sou cega de nascensa, o motivo nao està muito claro, mas tudo aponta para eu ter nascido assim porque a minha mae teve rebéla no inicio da gravidez. Para a minha familia foi um choque, é claro, mas hoje acho que se orgulham de mim mesmo assim...
Para mim, a amizade é das dàdivas mais preciosas da vida, é uma pérola muito rara... é dificil encontrar verdadeiros amigos, mesmo quando se conhesse muita gente.
Era uma vez uma criança como muitas outras. Era uma menina com cabelos louros encaracolados como um anjo e um rostinho redondo.
Olá a todos, após um longo tempo de ausência, motivado por uma sucessão de acontecimentos que me fizeram mergulhar numa grave crise emocional e me provocaram falta de inspiração e de vontade de escrever e recordar o meu passado, cá estou eu de novo para continuar a tão desejada história da princesa, com mais um tão ansiado episódio, a pedido de muitos leitores deste blog.
Sou cega desde nascença. Considero-me amiga do meu amigo. Por vezes não consigo mostrar o afecto, mas sei que há algo que nos liga. Gosto de estar com os meus amigos, mas não me considero muito sociável. Aceito bem o facto de ser cega, mas, por mais que tente, não consigo aceitar que me considerem diferente dos outros.
Dan Bilefsky
Em Antuérpia, Bélgica
Sacha Van Loo, 36, não é um policial comum. Ele carrega uma bengala branca, em vez de uma arma. E, pelo barulho de um motor em uma gravação, pode discernir se um suspeito está dirigindo um Peugeot, um Honda ou uma Mercedes.