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Comentários efectuados por adriana.cozza

  • adriana.cozza comentou a entrada "CEGOS/RACISMO" à 16 anos 7 meses atrás

    Sim, concordo com vocês!
    Há sim uma grande discriminação com as pessoas deficientes visuais.
    Mas isso não acontece apenas conosco.
    A tendência é discriminar tudo o que é diferente.
    Se a pessoa é muito magra, ou muito gorda, ou muito alta, ou muito baixa, ou cadeirante, ou se usa uma bengala branca, enfim, se apresenta alguma coisa diferente do que é dito "normal" sofre discriminação.
    Mas pensando bem, o que é ser normal?
    Será que nós, só porque não podemos ver deixamos de o ser?
    Acredito que não.
    Somos tão normais como qualquer pessoa pois sentimos, sofremos, choramos, rimos, somos alegres ou tristes, trabalhamos, estudamos, conversamos, interagimos com a sociedade, enfim, somos cidadãos como todo mundo.
    Penso que no passado a discriminação era muito maior, e que agora, com tanta divulgação das inúmeras atividades nas diversas áreas como esportes, trabalho, música, mostrando que o deficiente é capaz, a discriminação diminuiu um pouco.
    Mas ainda há muito por fazer.
    E será que não depende um pouco de nós lutar para que a aceitação da pessoa deficiente seja cada vez maior?

  • adriana.cozza comentou a entrada "novidades boas!" à 16 anos 11 meses atrás

    Olá, Lírio Branco!
    Fico muito feliz por você ter conseguido um emprego.
    Sei como é a luta dos invisuais a fim de obter uma colocação no mercado de trabalho.
    Pelo menos aqui no Brasil, a gente tem que batalhar muito.
    Eu passei por isso no ano passado, mas prestei um concurso, fui aprovada e agora, há um mês, sou auxiliar de administração.
    Mas fui telefonista durante muito tempo e posso lhe dizer que é uma profissão gratificante.
    Desejo-lhe toda sorte do mundo!
    Adriana

  • adriana.cozza comentou a entrada "Musica" à 17 anos 2 dias atrás

    Lírio Branco!
    Costumo dizer que, desde que me conheço por gente, tenho a música na alma e no coração.
    Quando eu tinha mais ou menos uns 5 anos de idade, meu pai comprou para mim um piano de brinquedo. Tinha até um banquinho.
    Eu me sentia feliz, sentada ali, dedilhando as notas.
    Mais tarde, eu já tinha 6 anos, meu pai abriu um restaurante aqui na minha cidade, onde aos sábados havia música ao vivo.
    Tinha um palco montado com um piano, um violino, um violão elétrico e um contrabaixo.
    E eu ficava lá perto ouvindo as músicas e sonhando.
    Infelizmente, por ocasião do falecimento de meu pai, o restaurante foi vendido e o piano ficou em minha casa.
    Então, eu comecei a tocar de ouvido. Tinha muita facilidade para isso.
    Na verdade, eu queria aprender a tocar corretamente.
    Mas não fui aceita no conservatório por causa da deficiência visual.
    Sendo assim, tentei aprender violão. Desta vez deu certo. Fui aceita na escola.
    Eu sempre gostei muito de tocar e cantar.
    Estava presente em todos os festivais de música da escola e nas reuniões com amigos.
    Mas, nunca esqueci o piano.
    Só quando já estava com 29 anos, consegui entrar numa escola de teclado e então, aprendi a ler partituras e a tocar para valer.
    Vendi o piano e hoje tenho um teclado muito bom e ainda o meu violão dos tempos de adolescente.
    Adoro tocar e cantar em português e em inglês também.
    Penso que a música é para nós, deficientes visuais, como as fotos são para as pessoas que enxergam.
    A música eterniza momentos, que podem ser alegres, tristes, engraçados...
    A música traz lembranças de um amor do passado, do presente, de pessoas amigas, lugares bonitos, enfim, ela nos faz sonhar e flutuar.
    Há uma frase que diz: "A música é uma senhora intrigante: quanto mais somos seus escravos, mais nos sentimos livres".
    (Yara Ferraz, pianista paulista)

  • adriana.cozza comentou a entrada "Amizade" à 17 anos 4 Semanas atrás

    Olá, amigos! Sou Adriana, também deficiente visual e moro no Brasil. Quero dizer que posso me considerar uma pessoa muito feliz, pois quando eu mais precisei tive amigos verdadeiros que me ajudaram bastante. Claro que nem todos os nossos amigos estão sempre ao nosso lado. Temos amigos ou colegas de trabalho, colegas de escola, enfim, aqueles amigos com quem compartilhamos atividades. Mas quando a amizade é sincera e verdadeira, não importa o tempo e a distância. Ela não morre nunca. Conheci uma colega de trabalho por telefone. Isso foi há mais ou menos uns 12 anos. Começamos a conversar sobre música, pois tanto ela quanto eu, gostávamos e ainda gostamos de tocar e cantar. E assim foi indo. Moramos em cidades diferentes e o nosso contato era somente por telefone. Ao longo do tempo, ´descobrimos tanta afinidade e sinceridade entre nós, que nos tornamos verdadeiras amigas. E nossa amizade continua até hoje. Tivemos a oportunidade de nos encontrar pessoalmente e foi ótimo. Por isso eu posso dizer, quando a amizade é verdadeira, não há tempo, idade, ou distância. Ela durará para sempre. Adoro fazer amigos. Um abraço a todos. Adriana.

  • adriana.cozza comentou a entrada "Sou Joana, Nascida na Fogueira de São João" à 17 anos 5 meses atrás

    Olá Joana! Sou grande apreciadora do Sistema Braille.

    Aprendi a escrever quando ainda era bem pequena, com 6 para 7 anos.

    Achava lindo os 6 pontinhos. Uma coisa quase que mágica.

    Me encantei desde o início do aprendizado.

    Quando mais tarde, li a biografia de Luís Braille, penso que ele veio neste mundo com a grande missão de criar um novo modo de leitura para nós, deficientes visuais, abrindo assim, todas as janelas do saber.

    Um grande abraço pra você.

    Ah! Já ia me esquecendo.

    A cidade onde moro, Rio Claro (SP), também aniversaria no dia de São João.

  • adriana.cozza comentou a entrada "Um nome esquecido" à 17 anos 6 meses atrás

    Muito interessante a história da bengala.
    Eu numca tinha ouvido antes o nome Richard Hoover.
    Penso que a gente se vale de tantos benefícios no nosso dia-a-dia, e raramente paramos para nos perguntar: quem foi o responsável por tudo isso?
    Vou compartilhar esta página com meus amigos.

  • adriana.cozza comentou a entrada "McDonald’s de Itu conta com cardápio para deficiente visual" à 18 anos 2 meses atrás

    Assim como a rede McDonald’s, o restaurante Tutti Fratelli, situado em Rio Claro (São Paulo), cidade onde resido, conta com cardápio em Braille.

    Quem o transcreveu foi Marly Rodrigues Milanezi que presta serviço voluntário como professora de Braille para o CEMAC (Centro Municipal de Atendimento Aos Cegos De Rio Claro).

  • adriana.cozza comentou a entrada "Alguns comandos Do Virtual Vision Na Internet" à 18 anos 3 meses atrás

    Não sabia como copiar da Internet somente o texto puro. Dica muito importante!